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E AJUNTARAM-SE a ele os fariseus, e alguns dos escribas que tinham vindo de Jerusalém.2
E, vendo que alguns dos seus discípulos comiam pão com as mãos impuras, isto é, por lavar, os repreendiam.3
Porque os fariseus, e todos os judeus, conservando a tradição dos antigos, não comem sem lavar as mãos muitas vezes;4
E, quando voltam do mercado, se não se lavarem, não comem. E muitas outras coisas há que receberam para observar, como lavar os copos, e os jarros, e os vasos de metal e as camas.5
Depois perguntaram-lhe os fariseus e os escribas:6
E ele, respondendo, disse-lhes:7
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E dizia-lhes:10
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E, chamando outra vez a multidão, e disse-lhes:15
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Depois, quando deixou a multidão, e entrou em casa, os seus discípulos o interrogavam acerca desta parábola.18
E ele disse-lhes:19
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E, levantando-se dali, foi para os termos de Tiro e de Sidom. E, entrando numa casa, não queria que alguém o soubesse, mas não pôde esconder-se;25
Porque uma mulher, cuja filha tinha um espírito imundo, ouvindo falar dele, foi, e lançou-se aos seus pés.26
E esta mulher era grega, siro-fenícia de nação, e rogava-lhe que expulsasse de sua filha o demônio.27
Mas Jesus disse-lhe:28
Ela, porém, respondeu, e disse-lhe:29
Então ele disse-lhe:30
E, indo ela para sua casa, achou a filha deitada sobre a cama, e que o demônio já tinha saído.31
E ele, tornando a sair dos termos de Tiro e de Sidom, foi até ao mar da Galileia, pelos confins de Decápolis.32
E trouxeram-lhe um surdo, que falava dificilmente; e rogaram-lhe que pusesse a mão sobre ele.33
E, tirando-o à parte de entre a multidão, meteu-lhe os dedos nos ouvidos; e, cuspindo, tocou-lhe na língua.34
E, levantando os olhos ao céu, suspirou, e disse:35
E logo se abriram os seus ouvidos, e a prisão da língua se desfez, e falava perfeitamente.36
E ordenou-lhes que a ninguém o dissessem; mas, quanto mais lho proibia, tanto mais o divulgavam.37
E, admirando-se sobremaneira, diziam: