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Versículo
"E, vendo que alguns dos seus discípulos comiam pão com as mãos impuras, isto é, por lavar, os repreendiam."
Textus Receptus
"E eles, vendo que alguns dos seus discípulos comiam pão com as mãos impuras, isto é, sem lavar, eles encontraram uma falta."
76%
Dicionário
pão
Referências
Dan. 6:4-5
Mat. 23:23-25
Mat. 7:3-5
At. 10:14-15
At. 10:28
At. 11:8
Rom. 14:14
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Jesus Cristo
1.
E AJUNTARAM-SE a ele os fariseus, e alguns dos escribas que tinham vindo de Jerusalém.
2.
E, vendo que alguns dos seus discípulos comiam pão com as mãos impuras, isto é, por lavar, os repreendiam.
3.
Porque os fariseus, e todos os judeus, conservando a tradição dos antigos, não comem sem lavar as mãos muitas vezes;
4.
E,
quando voltam
do mercado, se não se lavarem, não comem. E muitas outras
coisas
há que receberam para observar,
como
lavar os copos, e os jarros, e os vasos de metal e as camas.
5.
Depois perguntaram-lhe os fariseus e os escribas: Por que não andam os teus discípulos conforme a tradição dos antigos, mas comem o pão com as mãos por lavar?
6.
E ele, respondendo, disse-lhes: Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim.
7.
Em vão, porém, me honram, ensinando doutrinas que são mandamentos de homens.
8.
Porque, deixando o mandamento de Deus, retendes a tradição dos homens;
como
o lavar dos jarros e dos copos; e fazeis muitas outras
coisas
semelhantes a estas.
9.
E dizia-lhes: Bem invalidais o mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição.
10.
Porque Moisés disse: Honra a teu pai e a tua mãe; e quem maldisser, ou o pai ou a mãe, morrerá de morte.
11.
Porém vós dizeis: Se um homem disser ao pai ou à mãe: Aquilo que poderias aproveitar de mim é Corbã, isto é, oferta ao Senhor;
12.
Nada mais lhe deixais fazer por seu pai ou por sua mãe,
13.
Invalidando assim a palavra de Deus pela vossa tradição, que vós ordenastes. E muitas
coisas
fazeis semelhantes a estas.
14.
E, chamando outra vez a multidão, e disse-lhes: Ouvi-me vós todos, e compreendei.
15.
Nada há, fora do homem, que, entrando nele, o possa contaminar; mas o que sai dele isso é que contamina o homem.
16.
Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça.
17.
Depois, quando deixou a multidão, e entrou em casa, os seus discípulos o interrogavam acerca desta parábola.
18.
E ele disse-lhes: Assim também vós estais sem entendimento? Não compreendeis que tudo o que de fora entra no homem não o pode contaminar,
19.
Porque não entra no seu coração, mas no ventre, e é lançado fora, ficando puras todas as comidas?
20.
E dizia: O que sai do homem isso contamina o homem.
21.
Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios,
22.
Os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura.
23.
Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem.
24.
E, levantando-se dali, foi para os termos de Tiro e de Sidom. E, entrando numa casa, não queria que alguém o soubesse, mas não pôde esconder-se;
25.
Porque uma mulher, cuja filha tinha um espírito imundo, ouvindo
falar
dele, foi, e lançou-se aos seus pés.
26.
E esta mulher era grega, siro-fenícia de nação, e rogava-lhe que expulsasse de sua filha o demônio.
27.
Mas Jesus disse-lhe: Deixa primeiro saciar os filhos; porque não convém tomar o pão dos filhos e lançá-
lo
aos cachorrinhos.
28.
Ela, porém, respondeu, e disse-lhe: Sim, Senhor; mas também os cachorrinhos comem, debaixo da mesa, as migalhas dos filhos.
29.
Então ele disse-lhe: Por essa palavra, vai; o demônio
já
saiu de tua filha.
30.
E, indo ela para sua casa, achou a filha deitada sobre a cama, e que o demônio já tinha saído.
31.
E ele, tornando a sair dos termos de Tiro e de Sidom, foi até ao mar da Galileia, pelos confins de Decápolis.
32.
E trouxeram-lhe um surdo, que falava dificilmente; e rogaram-lhe que pusesse a mão sobre ele.
33.
E, tirando-o à parte de entre a multidão, meteu-lhe os dedos nos ouvidos; e, cuspindo, tocou-lhe na língua.
34.
E, levantando os olhos ao céu, suspirou, e disse: Efatá; isto é, Abre-te.
35.
E logo se abriram os seus ouvidos, e a prisão da língua se desfez, e falava perfeitamente.
36.
E ordenou-lhes que a ninguém o dissessem; mas, quanto mais lho proibia, tanto mais o divulgavam.
37.
E, admirando-se sobremaneira, diziam: Tudo faz bem: faz ouvir os surdos e falar os mudos.