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NAQUELE tempo passou Jesus pelas searas, em um sábado; e os seus discípulos, tendo fome, começaram a colher espigas, e a comer.2
E os fariseus, vendo isto, disseram-lhe:3
Ele porém, lhes disse:4
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E, partindo dali, chegou à sinagoga deles.10
E, estava ali um homem que tinha uma das mãos mirrada; e eles, para o acusarem, o interrogaram, dizendo:11
E ele lhes disse:12
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Então disse àquele homem:14
E os fariseus, tendo saído, formaram conselho contra ele, para o matarem.15
Jesus, sabendo isso, retirou-se dali, e acompanhou-o uma grande multidão de gente, e ele curou a todos.16
E recomendava-lhes rigorosamente que o não descobrissem.17
Para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz:18
Eis aqui o meu servo, que escolhi, o meu amado, em quem a minha alma se compraz: porei sobre ele o meu espírito, e anunciará aos gentios o juízo.19
Não contenderá, nem clamará, nem alguém ouvirá pelas ruas a sua voz;20
Não esmagará a cana quebrada e não apagará o morrão que fumega, até que faça triunfar o juízo;21
E no seu nome os gentios esperarão.22
Trouxeram-lhe então um endemoninhado cego e mudo; e, de tal modo o curou, que o cego e mudo falava e via.23
E toda a multidão se admirava e dizia: Não é este o Filho de Davi?24
Mas os fariseus, ouvindo isto, diziam:25
Jesus, porém, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes:26
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Então alguns dos escribas e dos fariseus tomaram a palavra, dizendo:39
Mas ele lhes respondeu, e disse:40
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E, falando ele ainda à multidão, eis que estavam fora sua mãe e seus irmãos, pretendendo falar-lhe.47
E disse-lhe alguém:48
Porém ele, respondendo, disse ao que lhe falara:49
E, estendendo a sua mão para os seus discípulos, disse:50