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E, PONDO Paulo os olhos no conselho, disse:2
Mas o sumo sacerdote, Ananias, mandou aos que estavam junto dele que o ferissem na boca.3
Então Paulo lhe disse:4
E os que ali estavam disseram:5
E Paulo disse:6
E Paulo, sabendo que uma parte era de saduceus e outra de fariseus, clamou no conselho:7
E, havendo dito isto, houve dissensão entre os fariseus e saduceus; e a multidão se dividiu.8
Porque os saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito; mas os fariseus reconhecem uma e outra coisa.9
E originou-se um grande clamor; e, levantando-se os escribas da parte dos fariseus, contendiam, dizendo:10
E, havendo grande dissensão, o tribuno, temendo que Paulo fosse despedaçado por eles, mandou descer a soldadesca, para que o tirassem do meio deles, e o levassem para a fortaleza.11
E na noite seguinte, apresentando-se-lhe o Senhor, disse:12
E, quando já era dia, alguns dos judeus fizeram uma conspiração, e juraram dizendo que não comeriam nem beberiam enquanto não matassem a Paulo.13
E eram mais de quarenta os que fizeram esta conjuração.14
E estes foram ter com os principais dos sacerdotes e anciãos, e disseram:15
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E o filho da irmã de Paulo, tendo ouvido acerca desta cilada, foi, e entrou na fortaleza, e o anunciou a Paulo.17
E Paulo, chamando a si um dos centuriões, disse: Leva este mancebo ao tribuno, porque tem alguma coisa que lhe comunicar.18
Tomando-o ele, pois, o levou ao tribuno, e disse: O preso Paulo chamando-me a si, me rogou que te trouxesse este mancebo, que tem alguma coisa que dizer-te.19
E o tribuno, tomando-o pela mão, e pondo-se à parte, perguntou-lhe em particular: Que tens que me contar?20
E disse ele: Os judeus se concertaram rogar-te que amanhã leves Paulo ao conselho como que tendo de inquirir dele mais alguma coisa ao certo:21
Mas tu não os creias; porque mais de quarenta homens dentre eles lhe andam armando ciladas: os quais se obrigaram, sob pena de maldição, a não comerem nem beberem até que o tenham morto: e já estão apercebidos, esperando de ti promessa.22
Então o tribuno despediu o mancebo, mandando-lhe que a ninguém dissesse que lhe havia contado aquilo.23
E, chamando dois centuriões, lhes disse: Aprontai para as três horas da noite duzentos soldados, e setenta de cavalo, e duzentos archeiros para irem até Cesareia;24
E aparelhai cavalgaduras, para que pondo nelas a Paulo, o levem salvo ao presidente Félix.25
E escreveu uma carta que continha isto:26
Cláudio Lísias, a Félix, potentíssimo presidente, saúde.27
Esse homem foi preso pelos judeus; e, estando já a ponto de ser morto por eles, sobrevim eu com a soldadesca, e o livrei, informado de que era romano.28
E querendo saber a causa porque o acusavam, o levei ao seu conselho.29
E achei que o acusavam de algumas questões da sua lei: mas que nenhum crime havia nele digno de morte ou de prisão.30
E, sendo-me notificado que os judeus haviam de armar ciladas a esse homem, logo to enviei, mandando também aos acusadores que perante ti digam o que tiverem contra ele. Passa bem.31
Tomando pois os soldados a Paulo, como lhe fora mandado, o trouxeram de noite a Antipatris.32
E no dia seguinte, deixando aos de cavalo irem com ele, tornaram à fortaleza.33
Os quais, logo que chegaram a Cesareia, e entregaram a carta ao presidente, lhe apresentaram Paulo.34
E o presidente, lida a carta, perguntou de que província era: e, sabendo que da Cilícia,35
Ouvir-te-ei, disse, quando também aqui vierem os teus acusadores. E mandou que o guardassem no pretório de Herodes.