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Versículo
"E querendo saber a causa porque o acusavam o levei ao seu conselho"
Textus Receptus
"E eu querendo saber a causa pela qual o acusavam, o levei ao conselho deles; "
83%
Dicionário
conselho
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At. 22:30
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1.
E, PONDO Paulo os olhos no conselho, disse:
Varões irmãos, até ao dia de hoje tenho andado diante de Deus com toda a boa consciência.
2.
Mas o sumo sacerdote, Ananias, mandou aos que estavam junto dele que o ferissem na boca.
3.
Então Paulo lhe disse:
Deus te ferirá, parede branqueada: tu estás
aqui
assentado para julgar-me conforme a lei, e contra a lei me mandas ferir?
4.
E os que ali estavam disseram:
Injurias o sumo sacerdote de Deus?
5.
E Paulo disse:
Não sabia, irmãos, que era o sumo sacerdote; porque está escrito: Não dirás mal do príncipe do teu povo.
6.
E Paulo, sabendo que uma parte era de saduceus e outra de fariseus, clamou no conselho:
Varões irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseu, no tocante à esperança e ressurreição dos mortos sou julgado.
7.
E, havendo dito isto, houve dissensão entre os fariseus e saduceus; e a multidão se dividiu.
8.
Porque os saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito; mas os fariseus reconhecem uma e outra coisa.
9.
E originou-se
um
grande clamor; e, levantando-se os escribas da parte dos fariseus, contendiam, dizendo:
Nenhum mal achamos neste homem, e se algum espírito ou anjo lhe falou, não resistamos a Deus.
10.
E, havendo grande dissensão, o tribuno, temendo que Paulo fosse despedaçado por eles, mandou descer a soldadesca, para que o tirassem do meio deles, e o levassem para a fortaleza.
11.
E na noite seguinte, apresentando-se-lhe o Senhor, disse:
Paulo, tem ânimo: porque, como de mim testificaste em Jerusalém, assim importa que testifiques também em Roma.
12.
E, quando já era dia, alguns dos judeus fizeram uma conspiração, e juraram dizendo que não comeriam nem beberiam enquanto não matassem a Paulo.
13.
E eram mais de quarenta os que fizeram esta conjuração.
14.
E estes foram ter com os principais dos sacerdotes e anciãos, e disseram:
Conjuramo-nos, sob pena de maldição, a nada provarmos até que matemos a Paulo.
15.
Agora, pois, vós, com o conselho, rogai ao tribuno que vo-lo traga amanhã, como que querendo saber mais alguma coisa de seus negócios, e, antes que chegue, estaremos prontos para o matar.
16.
E o filho da irmã de Paulo, tendo ouvido acerca desta cilada, foi, e entrou na fortaleza, e o anunciou a Paulo.
17.
E Paulo, chamando a si um dos centuriões, disse: Leva este mancebo ao tribuno, porque tem alguma coisa que lhe comunicar.
18.
Tomando-o ele, pois, o levou ao tribuno, e disse: O preso Paulo chamando-me a si,
me
rogou que te trouxesse este mancebo, que tem alguma coisa que dizer-te.
19.
E o tribuno, tomando-
o
pela mão, e pondo-se à parte, perguntou-lhe em particular: Que tens que me contar?
20.
E disse ele: Os judeus se concertaram rogar-te que amanhã leves Paulo ao conselho como que tendo de inquirir dele mais alguma coisa ao certo:
21.
Mas tu não os creias; porque mais de quarenta homens dentre eles lhe andam armando ciladas: os quais se obrigaram, sob pena de maldição, a não comerem nem beberem até que o tenham morto: e já estão apercebidos, esperando de ti promessa.
22.
Então o tribuno despediu o mancebo, mandando-lhe que a ninguém dissesse que lhe havia contado aquilo.
23.
E, chamando dois centuriões, lhes disse: Aprontai para as três horas da noite duzentos soldados, e setenta de cavalo, e duzentos archeiros para irem até Cesareia;
24.
E aparelhai cavalgaduras, para que pondo nelas a Paulo, o levem salvo ao presidente Félix.
25.
E escreveu uma carta que continha isto:
26.
Cláudio Lísias, a Félix, potentíssimo presidente, saúde.
27.
Esse homem foi preso pelos judeus; e, estando
já
a ponto de ser morto por eles, sobrevim eu com a soldadesca, e o livrei, informado de que era romano.
28.
E querendo saber a causa porque o acusavam, o levei ao seu conselho.
29.
E achei que o acusavam de
algumas
questões da sua lei: mas que nenhum crime havia nele digno de morte ou de prisão.
30.
E, sendo-me notificado que os judeus haviam
de armar
ciladas a esse homem, logo to enviei, mandando também aos acusadores que perante ti digam o que tiverem contra ele. Passa bem.
31.
Tomando pois os soldados a Paulo, como lhe fora mandado,
o
trouxeram de noite a Antipatris.
32.
E no dia seguinte, deixando aos de cavalo irem com ele, tornaram à fortaleza.
33.
Os quais, logo que chegaram a Cesareia, e entregaram a carta ao presidente, lhe apresentaram Paulo.
34.
E o presidente, lida
a carta
, perguntou de que província era: e, sabendo que da Cilícia,
35.
Ouvir-te-ei, disse, quando também aqui vierem os teus acusadores. E mandou que o guardassem no pretório de Herodes.