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jordão o Jordão é essencialmente o rioda Palestina e o limite natural do país ao oriente. Caracteriza-se pela sua profundidade abaixo da superfície geral da região que atravessa, pela sua rápida descida e força da corrente em muitos sítios, e pela sua grande sinuosidade. Nasce nas montanhas da Síria, e corre pelo lago Merom, e pelo mar da Galiléia, desaguando, por fim, no mar Morto, depois de um percurso de quase 320 km. Nas suas margens não existe cidade alguma notável, havendo duas pontes e um considerável número de vaus, o mais importante dos quais é o Bete-Seã. Não é rio para movimento comercial ou para pesca. No seu curso encontram-se vinte e sete cachoeiras, e muitas vezes transbordam as suas águas. o Jordão é, pela primeira vez, nomeado em Gn 13.10. Ainda que não há referência ao fato, deve Abraão ter atravessado o rio, como Jacó, no vau de Sucote (Gn 32.10). A notável travessia dos filhos de israel, sob o comando de Josué, efetuou-se perto de Jericó (Js 3.15, 16, 4.12,13). A miraculosa separação das águas pela influência de Elias e de Eliseu (2 Rs 2.8 a 14) deve também ter sido por esses sítios. Dois outros milagres se acham em relação com o rio e são eles: a cura de Naamã (2 Rs 5.14), e o ter vindo à superfície das águas o machado (2 Rs 6.5,6). João Batista, durante o seu ministério, batizou ali Jesus Cristo (Mc 1.9 e refs.) e as multidões (Mt 3.6). A ‘campina do Jordão’ (Gn 13.10) é aquela região baixa, de um e de outro lado do Jordão, que fica para a parte do sul. 43 42 1
jorim hebraico: o Senhor exalta 0 0 0
jornada (um dia de) Segundo o cálculo geral, um viajante, caminhando só, andaria cinco quilômetros por hora, e o camelo quatro quilômetros. os viajantes gastavam, na sua marcha, seis a oito horas. Mas o maior ou menor andamento dependia da natureza do caminho, por onde se marchava. Uma caravana de mulheres e crianças, camelos e mulas, movia-se muito devagar, não podendo ir além de dezesseis a dezoito quilômetros por dia. 0 0 0
jornada de um dia Segundo o cálculo geral, um viajante, caminhando só, andaria cinco quilômetros por hora, e o camelo quatro quilômetros. Os viajantes gastavam, na sua marcha, seis a oito horas. Mas o maior ou menor andamento dependia da natureza do caminho, por onde se marchava. Uma caravana de mulheres e crianças, camelos e mulas, movia-se muito devagar, não podendo ir além de dezesseis a dezoito quilômetros por dia. 0 0 0
jornada de um sábado Cerca de um quilômetro 0 0 0
jornaleiro o jornaleiro era o homem que ia livremente trabalhar todos os dias de trabalho – e assim se distinguia do servo permanente ou escravo. Especial consideração havia, na conformidade da lei, pelos sentimentos e necessidades dos pobres (Dt 24.10). A paga do trabalho era feita todos os dias (Lv 19.13 – Dt 24.14,15 – Jó 7.1,2 – 14.6 – Mt 20.8). 5 5 0
jorqueão hebraico: expansão 0 0 0
josa hebraico: retidão 0 0 0
josabe-bassebete hebraico: apaziguador 0 0 0
josafá o Senhor julga. 1. Filho de Asa, que subiu ao trono de Judá na idade de trinta e cinco anos. o seu reinado foi de vinte e cinco anos (2 Cr 17.1). Prevaleceu contra Baasa, rei de israel, e pôs guarnições nas cidades de Judá e Efraim, as quais seu pai tinha conquistado. Ele também demoliu os lugares altos e postes-ídolos dos deuses pagãos, quanto ele pôde – e levou isto a efeito, pondo ao mesmo tempo em campo um número considerável de sacerdotes, levitas e príncipes, para que atravessassem a terra e ensinassem ao povo a lei. Ele manteve um grande exército, e era respeitado e temido pelos povos circunvizinhos, pagando-lhe tributo os filisteus e os árabes. Todavia, foi censurado por ter feito aliança com o idólatra Acabe, rei de israel (1 Rs 22.44 – 2 Cr 18.1 – 19.2). Josafá reparou as suas faltas, com os regulamentos e ordenações que estabeleceu nos seus domínios, tanto pelo que respeita aos negócios civis, como aos religiosos – com a sua vigilância pessoal e exemplo – com a nomeação de juizes honestos e hábeis – e com a regularização da vida disciplinar dos sacerdotes e levitas, mandando que cumprissem os seus deveres com pontualidade (2 Cr 19). Depois disto deu-lhe Deus, em resposta às suas orações, um completo triunfo sobre os moabitas, e os amonitas, e também sobre os meonianos, povo da Arábia Petréia. Josafá tentou juntamente com Acazias estabelecer uma esquadra – mas, tendo os navios naufragado em Eziom-Geber, abandonou essa idéia (2 Cr 20.35 a 37). o desastre tinha sido predito pelo profeta Eliezer, como castigo da sua insensata aliança com Acazias, rei de israel. o fim do seu reinado foi calmo e sossegado, estando a direção dos negócios nas mãos de seu filho Jeorão. Josafá foi, certamente, um homem piedoso e justo, mas faltou-lhe aquela firmeza de caráter, necessária para bem dirigir os negócios de Estado, sendo isso a causa das calamidades do seu reinado. Todavia, pela sua coragem e atividade ele era respeitado e temido. Foi sepultado no real sepulcro (1 Rs 22.51 – 2 Cr 21.1). 2. Cronista nas cortes de Davi e Salomão (2 Sm 8.16 – 1 Rs 4.3). os historiadores da corte eram, talvez, empregados pelos potentados orientais, a fim de, geralmente, narrarem as vitórias e outros notáveis acontecimentos dos respectivos reinados. (Et 6.1.) Pode também ser que a missão especial desses homens consistisse em auxiliar de contínuo o rei, fazendo-lhe lembrar as pessoas e os acontecimentos. 3. oficial do comissariado, no reinado de Salomão (1 Rs 4.17). 4. Sacerdote encarregado de tocar a trombeta diante da arca, quando esta era levada de obede-Edom para Jerusalém (1 Cr 15.24). 5. Pai de Jeú (2 Rs 9.2,14). 23 22 1
josafá (vale de) É um nome simbólico, que o profeta Joel aplicou ao lugar onde havia de realizar-se o Juízo (Joel 3.2,12). Desde tempos remotíssimos o vale de Cedrom, um profundo fosse ao oriente de Jerusalém, tem sido considerado o sítio da visão do profeta – mas o mais provável é que Joel não tivesse na sua mente algum lugar particular. É certo que a Bíblia não menciona qualquer lugar especial com esse fim. Todavia, deve notar-se que os judeus acreditam que o Juízo final há de ter a sua realidade no vale de Cedrom – nesta consideração, acha-se o lugar literalmente guarnecido de túmulos de judeus e maometanos, que estão esperando a derradeira chamada. Assim se tem pensado a respeito do vale, pelo menos desde o tempo de Josias (2 Rs 23.6) – e afirma-se, com certa probabilidade, que teve o nome de Josafá antes de ter recebido o de Cedrom. o seu nome atual é Wady Sitti Miriam. 0 0 0
josavias hebraico: Jeová fez justiça 0 0 0
josbecasa lugar de firmeza 0 0 0
josé Ele (o Senhor) acrescenta. 1. Filho do patriarca Jacó e de Raquel – nasceu em Padã-Arã, depois de – por muito tempo, ter Raquel esperado em vão por um filho (Gn 30.1,22 a 24). os filhos da mulher favorita de Jacó foram José e Benjamim, sendo cada um deles particular objeto da profunda afeição de seus pais. Em virtude desta parcialidade surgiram acontecimentos de grande importância. Na primeira referência que a José se faz depois do seu nascimento, é ele um rapaz de dezessete anos, dileto filho de Jacó, tendo já este patriarca atravessado o rio Jordão, e havendo fixado em Canaã a sua residência. Raquel já tinha morrido, e por esta razão era de Jacó que pendia o cuidado dos dois filhos favoritos, e também por ser ainda jovem, servia José de portador de recados para seus irmãos mais velhos, que estavam longe, guardando os rebanhos – e, andando ele vestido com roupa superior à deles, era isso motivo de grande ofensa para os filhos de Jacó. Talvez o seu pai tivesse feito a ‘túnica de muitas cores’ com as suas próprias mãos, em conformidade com o costume ainda em voga entre os beduínos. E explica-se assim o ódio e o ciúme daqueles moços. Tanto a sua mãe como ele próprio tinham sido colocados desde o princípio em lugar de honra. Era Raquel a verdadeira esposa – e por isso só ela é nomeada como ‘mulher de Jacó’ na genealogia, que vem no cap. 46 de Gênesis. Além disso, a retidão de José era tal que eles reconheciam a sua própria inferioridade, comparando as suas vidas com a de José, mais pura e mais tranqüila. E então acontecia que ele levava a seu pai notícias dos maus feitos de seus irmãos (Gn 37.2). Mas parece que foi a ‘túnica talar de mangas compridas’ que fez que o ódio de seus irmãos se manifestasse em atos (Gn 37.3). Mais insuportável se tornou José para com os seus irmãos quando ele lhes referiu os sonhos que tinha tido (Gn 37.5 a 11). Não tardou muito que se proporcionasse a oportunidade de vingança. os irmãos de José tinham ido apascentar os seus rebanhos em Siquém, a 80 km de distância – e querendo Jacó saber como estavam seus filhos, mandou José ali para trazer notícias dos pastores. Mas como estes já se tinham retirado para Dotã, para ali também se dirigiu José, andando mais 24 km. Tinha bebido pela última vez do poço de Jacó. Dotã era uma importante estação, que ficava na grande estrada para caravanas, que ia de Damasco ao Egito. Havia, por aqueles sítios, ricas pastagens, estando a terra bem suprida de cisternas ou poços. Eram estas cisternas construídas na forma de uma garrafa, estreitas por cima e largas no fundo, estando muitas vezes secas, mesmo no inverno. E também eram empregadas para servirem de prisão. Naquela região foi encontrar José os seus irmãos, que resolveram tirar-lhe a vida (Gn 37.19,20). Mas Rúben, ajudado por Judá, fez todo o possível para o salvar, e isso conseguiu, não podendo, contudo, evitar que ele fosse vendido como escravo (Gn 37.36). os compradores eram negociantes ismaelitas ou midianitas, os quais, tendo dado por José vinte peças de prata, tomaram a direção do Egito (Gn 37.25, 28,36). Entretanto os irmãos de José levaram a seu pai a túnica de mangas compridas, com manchas de sangue de uma cabra, para fazer ver que alguma fera o havia devorado. José foi levado ao Egito e vendido como escravo a Potifar, oficial de Faraó (Gn 39.1). Bem depressa ganhou a confiança de seu senhor, que lhe entregou a mordomia da sua casa (Gn 39.4). Depois disto foi José tentado pela mulher de Potifar, permanecendo, contudo, fiel a Deus e a seu senhor (Gn 39.8,9) – sendo falsamente acusado pela dona da casa, foi lançado numa prisão (Gn 39.20). o carcereiro-mor tratava José com certa consideração (Gn 39.21) – e no seu encarceramento foi o moço israelita feliz na interpretação dos sonhos de dois companheiros de prisão, o copeiro-mor e o padeiro-mor de Faraó (Gn 40). o copeiro-mor, quando o rei precisou de um intérprete para os seus sonhos, contou ao monarca que tinha conhecido na prisão um jovem de notável sabedoria (Gn 41.1 a 13). Em conseqüência disto foi José chamado, afirmando ele que só como instrumento do Altíssimo Deus podia dar a devida interpretação (Gn 41.16). Explicado o sonho de Faraó, ele aconselhou o rei a respeito das providências que deviam ser tomadas, por causa da fome que ameaçava afligir o Egito. Faraó recebeu bem os seus conselhos, e colocou-o na posição própria do seu tino e sabedoria, dando-lhe, além disso, em casamento a filha do sacerdote de om (Gn 41.37 a 45). Nesta ocasião foi-lhe dado por Faraó um nome novo, o de Zafenate-Panéia. Durante os sete anos de abundância, preparou-se José para a fome, pondo em reserva uma quinta parte do trigo colhido (Gn 41.34,47 a 49). os governadores egípcios, em épocas anteriores à do governo de José, vangloriavam-se de terem providenciado de tal maneira que nos seus tempos não tinha havido escassez de gêneros. Mas uma fome de sete anos era acontecimento raríssimo, e tão raro que num túmulo de El-kad se acha mencionado um caso daquele gênero em certa inscrição, na qual o falecido governador da província declara ter feito a colheita dos frutos, e distribuído o trigo durante os anos de fome. Se trata da mesma fome, deve este governador, cujo nome era Baba, ter operado sob a suprema direção de José – porquanto está expressamente fixado no Sallier Papyrus que o povo da terra traria os seus produtos a Agrepi (o Faraó do tempo de José) em Avaris (Hanar). Mas com tantos cuidados não se esqueceu o governador israelita do seu Deus e dos seus parentes. os seus dois filhos, Manassés e Efraim, nasceram antes da fome. Tendo-lhes dado nomes hebraicos, mostrou que o seu coração estava ainda com o seu próprio povo, e que, de um modo especial, era fiel ao Deus de seus pais (Gn 41. 50 a 52). Com efeito, os acontecimentos foram tão maravilhosamente dispostos, que ele veio novamente a relacionar-se com a sua família. A fome foi terrível na terra de Canaã, e Jacó olhou para o Egito, como sendo o país donde lhe havia de vir o socorro (Gn 42.1 a 6). A descrição da visita dos filhos do patriarca ao Egito, e o fato de serem eles reconhecidos por José, tudo isso se lê em Gn 42 a 45. 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josias o Senhor sara. 1. Filho de Amom, a quem sucedeu no trono de Judá, tendo a idade de oito anos (2 Rs 21.26). Já nesta pouca idade ele manifestava a sua piedade (2 Rs 22.2 – 2 Cr 34.3). Quando chegou aos doze anos de idade, aboliu a idolatria no seu reino (2 Cr 34.3 e seguintes), e por toda parte ele destruiu os lugares altos, os postes-ídolos, as imagens, e outros sinais do culto pagão. Pessoalmente ele assistiu a esta purificação religiosa, pois ia percorrendo o país para bem observar tudo, somente voltando quando os seus propósitos estavam realizados. Feito isto, mandou examinar as obras do templo (2 Cr 34.8). Foi durante as reparações que o sumo sacerdote Hilquias achou o perdido Livro da Lei, cuja leitura produziu um notável efeito em Josias e no povo. Este livro pode ter sido uma cópia original da lei de Moisés (2 Cr 34.14), ou então do pacto que com o povo foi renovado nas planícies de Moabe, pois esses manuscritos tinham sido postos ao lado da arca (Dt 31.24 a 26) – ou, mais provavelmente, era uma cópia da parte central do Deuteronômio. É provável que durante os reinados de Manassés e Amom tivesse sido proibida a leitura da Lei, e geralmente posta de parte. As passagens que foram lidas ao rei impressionaram-no profundamente (2 Rs 22.11). Parecia que Josias nunca tinha ouvido essas palavras, embora muitas cópias da lei tivessem sido feitas sob a direção de Ezequias. Como explicação do fato supõe-se que o povo ficava satisfeito naquele tempo com uma espécie de ritual, observando exteriormente a religião – e por isso ignorava as ameaças e maldições da Lei contra os transgressores. Considerando as causas em relação a si próprio e ao seu povo, mandou Josias emissários à profetisa Hulda, para que esta dissesse se as declarações da Lei haviam de ter sua efetuação no país durante a sua vida. Hulda anunciou que havia de vir a ruína sobre o país, mas que o rei teria um fim pacifico (2 Cr 34.14 e seguintes). Determinou então Josias que se procedesse segundo as direções da lei – e para este fim convocou o povo, e com ele renovou o pacto (2 Cr 34.29 e seguintes). os planos de reforma tiveram da parte dos israelitas uma forte resistência, e por isso os zelosos e perseverantes esforços de Josias não deram resultado, sendo, portanto, o pais visitado por aquelas calamidades que tinham sido preditas (2 Rs 22.20). Faraó Neco andava em guerra com os assírios. Josias, que de algum modo estava ligado ao rei da Assíria, opôs-se com o seu exército ao rei do Egito, quando ele marchava ao longo da costa (2 Cr 35.20). Neco, na sua ansiedade de evitar qualquer conflito com o rei de Judá, desejando alcançar Carquemis (sobre o Eufrates) com as suas forças intatas, procurou afastar Josias da sua frente por meios pacíficos (2 Cr 35.21). Mas Josias estava firme nas suas determinações, e por conseqüência foi mortalmente ferido em Megido (2 Cr 35.23), tendo a idade de trinta e nove anos. Foi sepultado com todas as demonstrações de pompa e afeto nos túmulos dos reis. o profeta Jeremias, que deu começo à sua carreira pública no início do reinado de Josias, compôs uma bela elegia (que se perdeu), a qual durante muito tempo era cantada ou recitada todos os anos (2 Cr 35.25). 2. Filho de Sofonias, em cuja casa em Jerusalém recebeu Zacarias prata e ouro de Heldai e de outros, que tinham vindo da Babilônia com presentes para assistirem à solene coroação do sumo sacerdote Josué (Zc 6.9 a 15). Supõe-se ter sido tesoureiro do templo. 16 15 1
josibias hebraico: Jeová concede abrigo 0 0 0
josifias hebraico: Jeová dará aumento 0 0 0
josué Deus é a salvação 108 107 1
josué (livro de) Escritores judaicos ea antigüidade cristã atribuíram-no a Josué, o filho de Num, e esta opinião é, também, a de alguns críticos modernos. Foi, sem dúvida, escrito antes do tempo de Davi (cp. 15.63 com 2 Sm 5.6 a 8) – e provavelmente o foi por um contemporâneo (6.25), podendo ter sido também uma testemunha ocular dos acontecimentos descritos. o lugar da narrativa, na história do povo, sugere-nos o fim com que foi escrito. Nos livros precedentes se descrevem as freqüentes rebeliões e provocações dos israelitas, vindos do Egito – e por causa desse seu procedimento foram eles excluídos da boa terra, que eles tinham desdenhado. Este livro trata da história da geração seguinte, isto é, daqueles israelitas que ainda não tinham vinte anos quando sairam do Egito, e dos que nasceram e foram criados no deserto, os quais parece terem sido dotados de melhor alma que seus pais. As provações e a dura disciplina nas longas jornadas dos israelitas, juntamente com as instruções de Moisés, tiveram, pela graça do Espírito Santo, o efeito de um despertamento e humilhação, pondo o povo em condições de serem neles cumpridas as promessas divinas. Foi com esta geração que Deus renovou o Seu pacto, como se acha referido no Cap. 29 do Deuteronômio. E grandes maravilhas foram por Ele operadas em benefício do Seu povo. Eles acreditaram em Deus – e pela sua fé venceram os exércitos dos cananeus, e puderam possuir a terra. Em muitas circunstâncias da vida nacional mostraram grande zelo pela sua religião, como na ocasião do pecado de Acã, e também quando suspeitaram que as duas e meia tribos tinham edificado um altar em oposição ao estabelecido altar dos holocaustos (22) – e a sua piedade é especialmente louvada em 23.8. os diversos assuntos do livro podem formar três seções principais: 1. A conquista de Canaã, incluindo a nomeação de Josué, e as suas determinações na direção do povo (1) – os espias mandados a Jericó (2) – a passagem do Jordão (3,4) – a circuncisão e a celebração da Páscoa em Gilgal (5.1 a 13) – a tomada e destruição de Jericó e de Ai, com a descrição do pecado e castigo de Acã (5.14 a 8.29) – a leitura da Lei nos montes Ebal e Gerizim (8.30 a 35) – o astucioso procedimento dos gibeonitas (9) – as vitórias alcançadas na guerra com os cananeus, primeiramente ao sul e depois ao norte – a subjugação do país (10,11) – e após isto a recapitulação das conquistas (12). 2. A divisão do país, incluindo tanto as partes conquistadas como as que não tinham ainda sido conquistadas – e a descrição das porções que couberam às diversas tribos (13 a 19) – a instituição das cidades de refúgio e das cidades levíticas (20.21) – o estabelecimento das tribos ao oriente do Jordão, e os acontecimentos que se deram após esse fato (22). 3. os conselhos na despedida, e a morte de Josué (23,24). As alusões aos acontecimentos descritos no livro acham-se no A.T. em 1 Cr 2.7 a 12.15 – Sl 44.2,3 e 68.12 a 14, e 78.54,55 – is 28.21 – Hc 3.11 a 13 – e no N.T. em At 7.45 – Hb 4.8 e 11.30,31 – Tg 2.25. 0 0 0
josué, jesua o Senhor é a minha salvação. Também JESSUA, o Senhor salva. l. o heróico filho de Num, da tribo de Efraim, foi primitivamente chamado oséias, ‘salvação’ ou ‘bem-estar’, e Jeosué ‘Deus é a minha salvação’. Jesus, como equivalente grego de Josué, acha-se em At 7.45 e Hb 4.8. Josué foi um dedicado cooperador de Moisés, e era geralmente chamado o seu servo, com ele estando no monte Sinai (Êx 24.13 e 33.11). Tinha Josué quarenta anos de idade quando saiu do Egito. A primeira notícia deste herói aparece quando os israelitas foram à peleja com os amalequitas em Refidim, sendo ele o comandante dos guerreiros (Êx 17.9). E de tal maneira ele se salientou nesta ocasião que daí para o futuro o seu papel foi da mais alta importância, nas primitivas lutas nacionais. A viagem pelo deserto estava quase no seu termo, quando Moisés, dirigido por Deus, e na presença de Eleazar, o investiu de completa autoridade sobre o povo (Nm 27.18 a 23 – Dt 31.14). Desde então a história de Josué é a história do povo israelita, na luta contra os povos de Canaã. Foi ele, durante seis anos, o guia dos exércitos do Senhor, e nesse tempo o idoso homem de guerra conquistou seis nações, e aprisionou trinta e um reis. Acabada a guerra, fez Josué a divisão do país, com o auxílio de Eleazar e dos principais das tribos (Js 14.1 – 19.51) – além disso, estabeleceu seis cidades refúgio, construiu o templo de Silo, destinou quarenta e oito cidades para os levitas, e mandou para as suas terras os combatentes. E pouco tempo depois convocou Josué todo o povo, para o exortar e dar-lhe os seus últimos avisos. Feito isto, determinou que o pacto com Deus fosse renovado em Siquém (Js 24.1 a 25). Morreu, tendo de idade cento e dez anos, e foi sepultado em Timnate-Sera. Quanto ao seu caráter, ele manifestou sempre piedade, coragem, e integridade desinteressada. o Espírito estava nele (Nm 27.18). Embora tivesse as promessas de vitória (Js 1), era, contudo, com prudência que ele operava para o bom resultado. Ele mandava espias, e disciplinava as suas forças, não tendo, contudo, a sua completa confiança nestes meios, mas esperava em Deus. E deste modo, antes de atacar os cananeus, ele solenemente renovava a sua consagração e a do povo ao Senhor onipotente (Js 5) – e em certas ocasiões de crise procurava pela oração alcançar bênçãos especiais (Js 10.12 a 14). A sua piedade e devoção se manifestam nos seus últimos apelos e dá-nos uma impressão favorável da sua influência o espírito de submissão com que o povo recebia as suas palavras (Js 24.24). 2. Um bete-semita (1 Sm 6.14). 3. Governador de Jerusalém, no reinado de Josias (2 Rs 23.8). 4. Sumo sacerdote, na reedificação do templo (Ag 1.1 – Zc 3.1). 5. Um sacerdote do tempo de Davi (1 Cr 24.11). 6. Um levita, que distribuiu os dízimos pelos sacerdotes no tempo de Ezequias (2 Cr 31.15). 7. Filho de Jozadaque, o sumo sacerdote, oficio que o próprio Josué exerceu (Ed 2.2 – 3.2 – Ne 7.7). Ele voltou do cativeiro de Babilônia com Zorobabel, e tomou parte na reedificação do templo. Mostrou grande energia e coragem na restauração do país, sendo principalmente pelos seus esforços que os serviços do templo foram de novo começados, pouco tempo depois da volta do cativeiro (Ed 3). os seus trabalhos foram retardados pelos samaritanos (Sambalá), por quatorze anos. Mas no fim deste tempo acabaram-se as obras do templo, sendo a sua dedicação feita por ocasião da Páscoa (Ed 6.15 a 22). A sua piedade, o seu alto caráter, e a importância da sua obra, quanto ao fato de estabelecer os seus conterrâneos na Judéia, elevaram-no ao ponto de ser considerado um tipo de Cristo (Zc 3.8). No princípio do mesmo capítulo de Zacarias, Josué representa israel, sendo para ele coisa certa o perdão e a restauração (Zc 3.1 a 7). 8. Um ramo da tribo de Judá que voltou com Zorobabel (Ed 2.6 – Ne 7.11). 9. outro sacerdote e chefe, que veio com Zorobabel (Ed 2.36). 10. Pai de um levita que voltou com Esdras (Ed 8.33). 11. Pai de Ezer, que reparou o muro (Ne 3.19). 12. Um levita que selou o pacto (Ne 10.9). 13. Uma cidade perto da Berseba, reocupada por Judá depois da volta do cativeiro. o seu nome moderno é S”Aweh (Ne 11.26). 0 0 0
jotão o Senhor é perfeito. 1. o filho mais novo de Gideão, que escapou da mortandade, operada por Abimeleque em ofra. Quando Abimeleque foi coroado rei, proferiu Jotão a famosa parábola das árvores que escolheram um rei, querendo desta forma dar um aviso aos homens de Siquém. Ele fugiu para Beer para salvar a sua vida, e com essa fugida acaba a sua história (Jz 9.5 a 57). 2. Filho de Azarias, rei de Judá. Jotão governou, como regente, durante vinte e cinco anos, por causa da doença de seu pai, que era leproso, subindo ao trono depois desse período de tempo. Foi rei e homem de retidão, embora não tivesse abolido os lugares altos da idolatria. Como os amonitas não quisessem pagar os tributos, que lhes foram lançados por seu pai, ele os obrigou a isso pela força das armas. o seu reinado foi próspero, mas já no seu fim a paz foi ameaçada pelo rei de Damasco e por Peca. Foi contemporâneo do profeta isaías (2 Rs 15 – 2 Cr 27). 3. Um descendente de Calebe (1 Cr 2.47). 6 5 1
jotba hebraico: agrade, bondade 0 0 0
jozabade hebraico: Jeová concedeu ou Jeová doador 1 1 0
jozacar o Senhor Se Lembrou. Filho de Simeate e um dos assassinos do rei Joás (2 Rs 12.21). Em 2 Cr 24.26 é ele chamado, por erro de copista, Zabade. o motivo do assassinato de Joás não está claro. ou foi um ato de vingança pessoal, ou então foram impelidos os homicidas a praticar o crime pela família de Joiada. os assassinos foram condenados à morte por Amazias (2 Rs 14.5,6). 0 0 0
jozadaque hebraico: Jeová e justo 0 0 0
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