Geralmente chamada Planície de Esdrelom. Esta planície é pelos árabes chamada Merj ibn Amer. Estende-se por quase 19 km, desde as faldas dos montes de Nazaré ao norte até aos montes de Samaria ao sul – e desde a serra do Carmelo ao ocidente, por quase 38 km, até ao monte Tabor e Gilboa ao oriente. Pelo lado do oriente há três grandes extensões, cada uma separada das outras pelos espinhaços do pequeno Hermom e de Gilboa. os ramos do norte e do centro (Vale de Jezreel) estendem-se até ao rio Jordão – a parte meridional termina como fundo de saco. Ao noroeste é estreitada a planície pelos montes do Carmelo até formar um desfiladeiro, pelo qual há acesso à planície de Acabe, correndo ali o Quisom. A planície de Jezreel servia de passagem, e foi grande campo de batalha da Palestina. Foi aqui que pelejaram Baraque e Sisera – e também Gideão com os amalequitas e midianitas (Jz 4.13,14 – 5.19 a 21 – e 7.1,22). Foi, também, teatro da luta entre Josias e Faraó-Neco (2 Rs 23.29 – 2 Cr 35.22), e da vitória de Salmaneser (os 1.4, 5,11 – 2.22). Esta planície fazia parte do território de issacar (Js 19.18), e, depois da morte de Saul, esteve por algum tempo em poder de is-Bosete (2 Sm 2.9). Salomão fez dela um dos seus comissariados em virtude da sua fertilidade (1 Rs 4.12). Era, contudo, lugar de pouca segurança para ser habitado, por isso o povo vivia em povoações situadas nos montes circunvizinhos. (*veja Megido.)
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jezreel, (vale de)
É este o lindo e frutífero vale que se estende desde a Planície de Jezreel até ao Jordão. o seu comprimento é de 26 km, variando a sua largura entre 3 a 5 km. Na sua extremidade ocidental estava a cidade de Jezreel, e no outro termo ficava Bete-Seã (Js 17.16). Este apertado vale foi teatro da última derrota de Saul, no seu combate com os filisteus (1 Sm 31.1), e também da marcha de Jeú contra Jorão (2 Rs 9).
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jidiafe
hebraico: ele chorara
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jidlafe
hebraico: ele chorara
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jifea
hebraico: ele abrira
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jigdalias
hebraico: Jeová e grande
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jigeal
hebraico: Ele remira
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jim
hebraico: ruínas
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jimna
hebraico: prosperidade
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jisbaque
hebraico: abandonado
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jitreão
hebraico: exaltado
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jizar
hebraico: brilho, azeite
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jó
A principal figura do livro que temo seu nome. Era um patriarca, que viveu na ‘terra de Uz’ (Jó 1.1), feliz e próspero – mas, com a permissão de Deus, foi ele terrivelmente experimentado por Satanás. As provações de Jó resultaram numa série de discussões entre o paciente e certos amigos. Por fim, submete-se a Deus, que ‘mudou a sorte de Jó’ e lhe acrescentou ‘o dobro de tudo o que antes possuíra’ (42.10). Restaurou inteiramente a sua prosperidade, e ‘Depois disto viveu Jó cento e quarenta anos’ (42.16). o profeta Ezequiel o põe na mesma categoria de Noé e Daniel (Ez 14.14,20) – e à sua paciência se refere Tiago (Tg 5.11). Para esclarecimento de certos assuntos associados com a personalidade de Jó, *veja Jó (livro de). – Uma palavra diferente da anterior, e provavelmente corrompida. Noutras versões Jó. o terceiro filho de issacar (Gn 46.13). o seu nome vem corretamente na forma de Jasube em 1 Cr 7.1 – Nm 26.24.
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jó (livro de)
Este livro tem o nome dopatriarca, cujas experiências se acham nele escritas. o tempo em que Jó viveu é uma questão sobre a qual se têm levantado grandes discussões. Segundo opinião antiga, existiu Jó antes de Abraão, e sendo assim, o seu lugar, no Gênesis, devia ser entre os caps. 11 e 12, como suplemento aos fatos que dizem respeito à primitiva condição da nossa raça, segundo se lê no primeiro livro de Moisés. outros, porém, descobrem alusões à destruição de Sodoma, etc., em 15.34, 18.15, e 20.26, e apresentam a coincidência de muitos nomes do livro serem iguais aos de alguns descendentes de Abraão, por ismael e Esaú – e por isso julgam o livro pertencente a uma época posterior. Alguns destes críticos atribuem-no ao tempo da residência dos israelitas no Egito, mas outros consideram-no produto de um período que talvez possa fixar-se depois do cativeiro. A respeito de quem seja o autor do livro, diferentes opiniões existem: uns dizem ser obra do próprio Jó, mas também é atribuído, principalmente pelos rabinos, a Moisés – e ainda outros julgam ter sido escrito por Eliú, ou Salomão, ou Esdras, sendo mencionados mais alguns escritores do A.T. Quanto ao teatro dos acontecimentos descritos não é coisa fácil de se determinar. Pensam alguns que foi na iduméia ou no deserto da Arábia – outros crêem ter sido na Mesopotâmia. Evidentemente, foi dentro da esfera dos sabeus, dos caldeus, ou dos edomitas (1.15,17 – 2.11), parecendo indicarem os fatos certa localidade ao norte da península arábica. o livro acha-se naturalmente dividido em 3 partes: – A introdução histórica em prosa (caps. 1 e 2): narra-se ali a aflição repentina e rude de Jó, sob a ação de Satanás, que se apresenta na corte do céu como acusador daquele piedoso varão – este, contudo, sofre com exemplar paciência e confiança em Deus todos os males. – o argumento, ou controvérsia, em cinco partes: – A primeira série de discussões compreende a lamentação de Jó (3) – a fala de Elifaz (4,5), e a resposta de Jó (6,7) – a fala de Bildade (8), e a resposta de Jó (9,10) – a fala de Zofar (11), e a resposta de Jó (12 a 14). – A segunda série compreende a fala de Elifaz (15), e a resposta de Jó (16,17) – a fala de Bildade (18), e a resposta de Jó (19) – a fala de Zofar (20), e a resposta de Jó (21). – A terceira série compreende a fala de Elifaz (22), e a resposta de Jó (23,24) – a fala de Bildade (25), e a resposta de Jó (26 a 31). Têm alguns afumado que uma parte do discurso, atribuído a Jó (cap. 27.7 a 23), foi na realidade uma terceira réplica de Zofar, tendo sido deslocada pelo erro de algum copista – mas esta maneira de ver não tem geral aceitação. Toda a questão encerra-se neste ponto: são ou não são os grandes sofrimentos a conseqüência de graves culpas? os amigos de Jó dizem que são, e por isso aconselham-no a que se arrependa e reforme a sua vida. Jó diz que não são, e apela para os fatos, queixando-se ao mesmo tempo amargamente dos seus amigos por terem agravado a sua triste situação com falsas acusações. – A fala de Eliú (32 a 37). Eliú sustenta que as aflições são para o bem dos que as sofrem, mesmo que, estritamente falando, não sejam o fruto do pecado – e então censura Jó por procurar mais a sua justificação do que a de Deus, e faz a defesa da divina providência. – Esta divisão compreende o encerramento da controvérsia com profundas palavras do Altíssimo, não explicando o Senhor a Sua ação, mas ilustrando o Seu poder e sabedoria (38 a 41) – e a resposta de Jó, submetendo-se no seu arrependimento aos juízos de Deus (42.1 a 6). – A conclusão em prosa (42.7 a 17). Esta parte descreve ter sido Jó bem aceito por Deus, e ter depois prosperado imensamente. As lições práticas sugeridas pelo livro são óbvias e importantes. Nota-se logo em Satanás o seu caráter, falho de caridade (1.9,10). Tanto a sua origem como a sua índole acusadora nos devem pôr de sobreaviso contra ele… Homens retos e de boa consciência são os primeiros a confessar que há neles vileza (1.1 – 40.4 – 42.6). o nosso progresso em sabedoria e santidade está em proporção com a humildade… Que não é preciso sabedoria para bem sustentar uma controvérsia, quando é certo que o próprio Jó teve falhas… E como se torna necessária uma revelação especial, sabendo-se que homens justos, com um exato conhecimento das coisas de Deus e da Sua providência, não souberam ler bem as lições escritas nas Suas obras! o próprio Criador teve de intervir para corrigir os defeitos da inteligência humana nessas questões, de que trata o livro de Jó. Se tratarmos de indagar qual a relação entre o livro de Jó e os outros do A.T. acharemos que certas coincidências de expressão, entre Jó e muitas passagens dos Salmos, Provérbios e isaías, nos sugerem a idéia de que o livro era familiar nos dias da monarquia hebraica. Há, no N.T., apenas uma citação explícita do livro de Jó, e é a que se lê em 1 Co 3.19 após a fórmula ‘está escrito’, e que tem a sua origem no cap. 5, *veja13. Compare-se também Fp 1.19 com 13.16 do livro. Em Tiago (5.11) há uma referência à paciência de Jó. A frase ‘o dia da ira’ (Rm 2.5), embora primeiramente ocorra em Jó, pode ter sido citada pelo Apóstolo, lendo ou pensando nas palavras de Sofonias (1.15,18).
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joa
hebraico: Jeová e irmão
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joabe
o Senhor é pai. – Sobrinho de Davi, pois era filho de Zeruia, irmã de Davi. Era irmão de Abisai e Asael, e um dos mais valentes soldados do tempo de Davi. Joabe era, também, homem cruel, vingativo e imperioso. Ele prestou grandes serviços a Davi, sendo sempre para ele um homem firme e leal – e foi comandante chefe do seu exército, quando Davi apenas governava em Judá. Às suas qualidades de estadista deveu ele o ter chegado a ocupar o segundo lugar no reino. o seu irmão Abisai já tinha unido a sua sorte à de Davi em Ziclague (1 Sm 26.6), quando Joabe, pela primeira vez mencionado, parte de Hebrom à frente da guarda de Davi, para vigiar Abner. o fatal duelo que se seguiu, entre doze campeões de cada lado, teve como conseqüência uma batalha geral entre as tribos de Benjamim e Judá, ficando derrotada a primeira, e morrendo Asael, irmão de Joabe, às mãos de Abner g Sm 2). A morte de Aaael foi vingada de modo traiçoeiro por Joabe (2 Sm 3.27). Manifestou Davi a sua dor por este acontecimento, e em conformidade ao seu desejo apareceu Joabe no funeral de Abner com saco e em pranto (2 Sm 3.31). Foi no cerco de Jebus (Jerusalém) que Joabe ganhou grande distinção, sendo nomeado comandante do exército de Davi. A fortaleza de Jebus estava no alto de uma rocha, e julgava-se que era inexpugnável. Mas quando Davi ofereceu o posto de principal do exército àquele que conseguisse tomá-la, foi Joabe quem pôde para ali conduzir as tropas com êxito. Tomada a fortaleza, tratou Joabe de fortificar o lugar, que foi ocupado por Davi como capital dos seus domínios, e quartel general do exército (1 Cr 11.8). Aqui residiu Joabe e edificou uma casa (2 Sm 14.24), saindo de Jerusalém somente quando era preciso comandar as tropas nas numerosas guerras, em que o rei andava envolvido. E foi desta maneira que ele materialmente ajudou a consolidar o império de Davi. As suas felizes campanhas contra os amonitas, os edomitas e os sírios fizeram do seu nome uma palavra de terror para as nações circunjacentes (1 Rs 11.15,16,21). No cerco de Rabá tinha consigo a arca (2 Sm 11.1 a 11) – e tomando a parte inferior da cidade mandou dizer ao seu real amo que fosse ali para ter a honra de conquistar a cidadela (2 Sm 12.26 a 28). Foi por esta sua lealdade que Joabe entrou na maquinação de Davi, que tinha por fim a morte de Urias (2 Sm 11). E embora, de então para o futuro, tenha sido maior a sua influência sobre Davi, não foi àquele ato impelido por motivos egoístas. A sua lealdade foi mais tarde manifestada quando ele, com bom êxito, serviu a causa de Absalão, depois do assassinato de Amnom – e foi também esta uma ocasião em que Davi patenteou o apreço em que tinha este general (2 Sm 14.1 a 20). E mais tarde, quando Absalão se revoltou contra seu pai, achou então Joabe necessário remover um inimigo tão perigoso, e tomou inteira responsabilidade pela sua morte (2 Sm 18.2 a 15 – 19.5 a 7). Por este ato foi Joabe removido do comando do exército, e nomeado em seu lugar Amasa que tinha sido um rebelde (2 Sm 20.4). Joabe foi, na realidade, um homem que com toda a dedicação serviu o seu rei – mas isso não o afastou de praticar atos de particular vingança, como foi o assassinato de Amasa, que se seguiu imediatamente ao fato de ser ele nomeado para o cargo que Joabe havia exercido (2 Sm 20. 7,10 – 1 Rs 2.5). A resistência de Joabe ao desejo que Davi tinha de numerar o povo foi uma questão de consciência – e ainda que a vontade do rei tinha prevalecido, é certo que pelos seus esforços escaparam ao censo as duas tribos de Benjamim e Levi (2 Sm 24.1 a 4 – 1 Cr 21.6). Tendo sido Joabe, desde a sua mocidade, um homem de sangue, era bem natural que o seu fim fosse violento. Até então os seus grandes feitos tinham sido de lealdade ao trono – agora, no fim de uma vida longa e corajosa, ele se desviou para seguir a Adonias (1 Rs 2.28). Davi, já moribundo, não podia castigar o seu antigo chefe militar – mas recordou o assassínio de Abner e de Amasa, e ordenou a seu filho Salomão que os vingasse (1 Rs 2.5,6). Morreu Davi – e Joabe, temendo a vingança de Salomão, fugiu para o tabernáculo do Senhor em Gibeom. Foi Benaia que, dirigido por Salomão, matou ali o velho general (1 Rs 2.28 a 34). (*veja Abner, Adonias.) – Filho de Seraías, um descendente de Quenas de Judá (1 Cr 4.14). – o nome de uma família que voltou com Zorobabel (Ed 2.6 – 8.9 – Ne 7.11). – Um nome mencionado numa passagem obscura, aparentemente em conexão com Belém: pode referir-se a Joabe i (1 Cr 2.54).
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joacaz
Deus segura minha mão
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joada
grego: Senhor do prazer, hebraico: Jeová apoderou-se