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joadem hebraico: Jeová apoderou-se 0 0 0
joanã o Senhor é clemente. – outra forma de João. Filho de Azarias, o sumo sacerdote, no tempo de Salomão (1 Cr 6.9,10). – o filho mais velho de Josias, rei de Judá: morreu sendo ainda criança (1 Cr 3.15). – Príncipe da linha de Davi, depois da volta do Cativeiro (1 Cr 3.24). – Sumo sacerdote, que viveu aproximadamente no ano 370 a.C. Provavelmente o mesmo que Jonatã 10 (Ne 12.22,23). – Um benjamita, que foi um dos guerreiros de Davi (1 Cr 12.4). – Um guerreiro de Davi, e que era da tribo de Gade (1 Cr 12.12). – indivíduo de Efraim, que no tempo de Acaz se opôs a que os cativos fossem feitos escravos (2 Cr 28.12). – Um exilado que voltou com Esdras (Ed 8.12). – Filho de Eliasibe. Havia no templo uma câmara, chamada ‘câmara de Joanã’. Talvez o mesmo que o nº 4 (Ed 10.6). – Filho de Abias, o amonita (Ne 6.18). – o filho de Careá, e oficial do exército de Judá. Fugiu de Jerusalém quando a cidade foi atacada pelos caldeus, e refugiou-se entre os amonitas e moabitas, até que os invasores se retiraram, submetendo-se, então, ao novo governador de Jerusalém. Ele libertou os cativos, que eram conduzidos de Mispa por Gedalias (Jr 41.11 a 16). Fixou com outros capitães a sua residência em Tafnes – e depois disto perde-se de vista (2 Rs 25.23 – Jr 40,41,42,43). 4 4 0
joão Graça ou favor de Deus. – Aparece, também,em outros lugares com a forma de Joanã. Um parente do sumo sacerdote Anás. Juntamente com Anás e Caifás ele fez inquirições a respeito do ensino dos apóstolos Pedro e João e da cura do coxo (At 4.6). E nada mais se sabe dele. – João Marcos, o evangelista – filho de Maria, e primo (não sobrinho) de Barnabé. Apenas cinco vezes é este evangelista mencionado com o nome de João (At 12.12,25 e 13.5,13 e 15.37). Nas outras passagens é o nome Marcos que prevalece. (*veja Marcos.) – João Batista, o Precursor. A vinda de João foi profetizada por isaías (40.3), e por Malaquias (4.5 – *veja Mt 11.14), sendo o seu nascimento anunciado aos seus idosos pais por ‘um anjo do Senhor’ (Lc 1.5 a 23). Seu pai Zacarias era sacerdote, e sua mãe isabel ‘era das filhas de Arão’. A vinda desta criança foi também predita à Virgem Maria, na Anunciação (Lc 1.36). o nascimento de João (Lc 1.57) trouxe novamente, após a circuncisão, a fala a Zacarias, que a tinha perdido, quando o anjo lhe fez saber que havia de ter um filho (Lc 1.20,64). Quanto à infância de João Batista apenas se sabe que ele ‘Crescia e se fortalecia em espírito. E viveu nos desertos até ao dia em que havia de manifestar-se a israel’ (Lc 1.80). E assim, embora tivesse sido consagrado antes do seu nascimento à missão de pregar e ensinar (Lc 1.13 a 15), ele só deu início à sua obra quando chegou à idade viril, depois de ter passado vários anos isolado, vivendo uma vida de abnegação. A maneira como João Batista apareceu pregando chamou a atenção de toda a gente. o seu vestido era feito de pelos de camelo, e andava cingido de um cinto de couro, sendo a alimentação do notável pregador o que encontrava no deserto gafanhotos e mel silvestre (Lv 11.22 – Sl 81.16 – Mt 3.4). o ministério de João começou ‘no deserto da Judéia’ (Mt 3.1 – Mc 1.4 – Lc 3.3 – Jo 1.6 a 28). Ele pregava o arrependimento e a vinda do reino dos céus, e todo o país parecia ser movido pela sua palavra, pois vinham ter com ele as multidões para receberem o batismo (Mt 3.5 e Mc 1. S). Em termos enérgicos censurou a falsa vida religiosa dos fariseus e saduceus que se aproximavam dele (Mt 3.7), avisando, também, outras classes da sociedade (Lc 3.7 a 14) – e chamava a atenção dos ouvintes para Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus (Lc 3.15 a 17 – Jo 1.29 a 31), a quem batizou (Mt 3.13 a 17). o povo quis saber se João era o Cristo prometido (Lc 3.15) – mas ele categoricamente asseverou que não era (Jo 1.20). A importância do ministério de João acha-se claramente indicada nas referências de Jesus Cristo e dos apóstolos ao caráter e obra notável do pregador. Depois de responder aos mensageiros de João (Mt 11.2 a 6 – Lc 7.19 a 23), falou Jesus às multidões sobre o caráter e missão do Batista, declarando: ‘Entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista’ (Mt 11.7 a 11 – Lc 7.24 a 28). Mais tarde foi por Jesus, de um modo preciso, identificado com o prometido Elias (Mt 17.10 a 13 – Mc 9.11 a 13) – e também o batismo de João foi assunto de que Jesus Se serviu para discutir com ‘os principais sacerdotes e os anciãos do povo’, colocando-os em dificuldades (Mt 21.23 a 27) – e, pelo fato de estes judeus rejeitarem o apelo de João, fez-lhes sentir o Salvador a sua responsabilidade (Mt 21.32). o batismo de João foi lembrado por Jesus depois da Sua ressurreição (At 1.5) – a ele se referiu também Pedro (At 1.22 – 10.37 – 11.16), e o apóstolo Paulo (At 13.24,25). Apolo conhecia somente o ‘batismo de João’ (At 18.25), e maior conhecimento não havia em certos discípulos de Éfeso (At 19.1 a 4). Com respeito ao ‘batismo de João’, *veja Batismo. o ministério corajoso de João parece ter alarmado Herodes, o tetrarca da Galiléia, que, segundo conta Josefo (Ant. Xiii, 5.2), o considerava como demagogo e pessoa perigosa. Como João o tivesse censurado por ter casado com Herodias, mulher de seu irmão Filipe, que ainda estava vivo, lançou Herodes o seu censurador numa prisão. (*veja Herodias.) o medo da indignação popular (Mt 14.5) parece tê-lo impedido de matar João Batista – mas a filha de Herodias, baseando-se numa inconsiderada promessa de Herodes, obteve a morte de João (Mt 14.3 a 12). – o Apóstolo. João, irmão de Tiago, era filho de Zebedeu (Mt 4.21), e de Salomé, sendo esta, provavelmente, irmã da mãe de Jesus (cp. Mt 27.56 com Mc 15.40 – Jo 19.25). Sendo assim, era João primo de Jesus, e por isso foi muito natural que o Salvador entregasse a Sua mãe aos cuidados de João, quando estava na cruz (Jo 19.25 a 27). João era, como seu pai, pescador de Betsaida, na Galiléia, trabalhando no lago de Genesaré (Mt 4.18,21). A família parece ter vivido em boas circunstâncias, visto como seu pai Zebedeu tinha jornaleiros (Mc 1.20) – a sua mãe era uma das piedosas mulheres, que desde a Galiléia acompanharam Jesus e o serviam com os seus bens (Mt 27.56) – o próprio evangelista era conhecido do sumo sacerdote (Jo 18.15), e tinha casa sua (Jo 19.27). Acha-se identificado com aquele discípulo de João Batista, que não é nomeado, e que com André seguiu a Jesus (Jo 1.35 a 40). A chamada de João e de seu irmão Tiago está, em termos precisos, narrada em Mt 4.21,22 e em Mc 1.19,20. Foi ele um dos doze apóstolos (Mt 10.2, e ref.). A ele e seu irmão deu Jesus o nome de Boanerges (Mc 3.17). Na sua juventude parece ter sido homem apaixonado, de temperamento impulsivo, dando ocasião a que Jesus o censurasse uma vez por ter proibido certo indivíduo de operar milagres (Mc 9.38,39), outra vez por ter desejado que viesse do céu castigo sobre os inóspitos samaritanos (Lc 9.51 a 56), e também pela sua pessoal ambição (Mc 10.35 a 40). Todavia, era ele chamado o discípulo, ‘a quem Jesus amava’ (Jo 21.20), e a quem, juntamente com Tiago e Pedro, deu Jesus Cristo o privilégio de presenciarem tantos e maravilhosos acontecimentos do Seu ministério. João pôde observar a cura da sogra de Pedro (Mc 1.29), a ressurreição da filha de Jairo (Mc 5.37 e Lc 8.51), a pesca miraculosa (Lc 5.10), a transfiguração (Mt 17.1 e refs.), e a agonia no horto de Getsêmani (Mt 26.37, e refs.). É certo que João, como os outros discípulos, abandonou o Divino Mestre, quand 70 0 70
joão Felizmente, temos considerável informação acerca do discípulo chamado João. Marcos diz-nos que ele era irmão de Tiago, filho de Zebedeu (Mc 1.19). Diz também que Tiago e João trabalhavam com “os empregados” de seu pai (Mc 1.20).<br> Alguns eruditos especulam que a mãe de João era Salomé, que assistiu a crucificação de Jesus (Mc 15.40). Se Salomé era irmã da mãe de Jesus, como sugere o Evangelho de João (Jo 19.25), João pode ter sido primo de Jesus.<br> Jesus encontrou a João e a seu irmão Tiago consertando as redes junto ao mar da Galiléia. Ordenou-lhes que se fizessem ao largo e lançassem as redes. arrastaram um enorme quantidade de peixes – milagre que os convenceram do poder de Jesus. “E, arrastando eles os barcos sobre a praia, deixando tudo, o seguiram” (Lc 5.11) Simão Pedro foi com eles.<br> João parece ter sido um jovem impulsivo. Logo depois que ele e Tiago entraram para o círculo íntimo dos discípulos de Jesus, o Mestre os apelidou de “filhos do trovão” (Mc 3.17). Os discípulos pareciam relegar João a um lugar secundário em seu grupo. Todos os Evangelhos mencionavam a João depois de seu irmão Tiago; na maioria das vezes, parece, Tiago era o porta-voz dos dois irmãos. Paulo menciona a João entre os apóstolos em Jerusalém, mas o faz colocando o seu nome no fim da lista (Gl 2.9).<br> Muitas vezes João deixou transparecer suas emoções nas conversas com Jesus. Certa ocasião ele ficou transtornado porque alguém mais estava servindo em nome de Jesus. “E nós lho proibimos”, disse ele a Jesus, “porque não seguia conosco” (Mc 9.38). Jesus replicou: “Não lho proibais… pois quem não é contra a nós, é por nós” (Mc 9.39,40). Noutra ocasião, ambiciosos, Tiago e João sugeriram que lhes fosse permitido assentar-se à esquerda e à direita de Jesus na sua glória. Esta idéia os indispôs com os outros discípulos (Mc 10.35-41).<br> Mas a ousadia de João foi-lhe vantajosa na hora da morte e da ressurreição de Jesus. Jo 18.15 diz que João era ” conhecido do sumo sacerdote”. Isto o tornaria facilmente vulnerável à prisão quando os aguardas do sumo sacerdote prenderam a Jesus. Não obstante, João foi o único apóstolo que se atreveu a permanecer ao pé da cruz, e Jesus entregou-lhe sua mãe aos seus cuidados (Jo 19.26-27). Ao ouvirem os discípulos que o corpo de Jesus já não estava no túmulo, João correu na frente dos outros e chegou primeiro ao sepulcro. Contudo, ele deixou que Pedro entrasse antes dele na câmara de sepultamento (Jo 20.1-4,8).<br> Se João escreveu, deveras, o quarto Evangelhos, as cartas de João e o Apocalipse, ele escreveu mais texto do NT do que qualquer dos demais apóstolos. Não temos motivo para duvidar de que esses livros não são de sua autoria.<br> Diz a tradição que ele cuidou da mãe de Jesus enquanto pastoreou a congregação em Éfeso, e que ela morreu ali. Preso, foi levado a Roma e exilado na Ilha de Patmos. Acredita-se que ele viveu até avançada idade, e seu corpo foi devolvido a Éfeso para sepultamento 70 0 70
joão (evangelho segundo) A prova positiva de ter sido João Evangelista o autor do quarto Evangelho. o próprio autor apresenta-se ao leitor no seu Evangelho. Em três passagens (1.14 – 19.35 e 21.24), o escritor, embora permanecendo anônimo, parece referir-se a si próprio, reclamando precisamente para os seus escritos a autoridade de uma testemunha ocular. Para a identificação do autor, uma direção é fornecida, na última das passagens referidas (21.24). Quem é ‘o discípulo que dá testemunho destas coisas’? A resposta é: Aquele ‘discípulo a quem Jesus amava, o qual na ceia se reclinara sobre o peito de Jesus’ (21.20 – cp. com 13.23,25 – 19.26 – 20.2 e 21.7). ora, aos acontecimentos referidos no cap. 21 estavam presentes Pedro, Tomé, Natanael, os filhos de Zebedeu, e ‘mais dois dos seus discípulos’ (vers. 2). Dentro deste círculo é natural procurar ‘o discípulo amado’ naquele trio, que nos sinópticos aparece na mais estreita relação com Jesus, e que consta de Pedro, Tiago e João. Pedro, contudo, é excluído pela própria narração, e Tiago foi martirizado muito antes de ter podido escrever-se este Evangelho. Fica, pois, o apóstolo João. A prova interna, oferecida pelo próprio Evangelho. Pela narrativa se infere que o seu autor era: 1. Judeu. Ele acha-se perfeitamente familiarizado com as opiniões judaicas (especialmente tratando-se da esperança messiânica, 1.21 – 4.25 – 6.14,15 – 7.52 – 12.13,34 – e 19.15,21), e com os usos e práticas do povo de israel. As explicações que o autor dá só poderiam ser fornecidas por um judeu, vivendo a certa distância da Palestina, depois da ruína da nação e do culto judaico, e quando se tinham tornado numerosas as conversões de pagãos ao Cristianismo. E assim ele se refere às festas, chamando-lhes ‘festas dos judeus’ (5.1 e 6.4) – esclarece que o mar da Galiléia é a mesma coisa que o ‘mar de Tiberíades’ (6.1) – diz aos seus leitores que ‘Rabi’ quer dizer ‘Mestre’ (1.38), e que ‘Messias’ quer dizer ‘Cristo’ (1.41) – e explica o procedimento dos samaritanos, recordando o fato de que ‘os judeus não se dão com os samaritanos’ (4.9). 2. Natural da Palestina. Mostra que lhe era familiar a topografia da Palestina e a de Jerusalém (cidade que já estava em ruínas quando o Evangelho foi escrito). 3. Falava aramaico. o estilo é semítico, e as citações do A.T. mostram não só o conhecimento do hebreu, mas também da versão dos LXX. 4. Testemunha ocular. Tempo, pessoas e lugares são constantemente especificados, mostrando o caráter gráfico da narrativa ou ‘a habilidade de um artista consumado ou a memória de um observador’ (Westcott). Vejam-se as passagens do Evangelho, a que já nos referimos (1.14 – 19.35 – 21.24). 5. Um apóstolo. Trata-se de uma testemunha ocular em estreita relação com os pensamentos e ações dos apóstolos e de Jesus Cristo. E agora passemos destas considerações, que têm a sua origem no próprio Evangelho, para o testemunho externo em favor da autoria de João. As palavras de Jo 1.1 são citadas por Teófilo de Antioquia (c. 180 d.C.), fazendo-as preceder de: ‘João diz.’ ireneu (que conheceu Policarpo, sendo este conhecido de João) atribui o livro, sem hesitação alguma, a ‘João discípulo do Senhor, e que também se recostara no Seu peito’, afirmando inclusive, que ele o escreveu em Éfeso, onde permaneceu até ao tempo de Trajano (97 a 117 d.C.). Um testemunho semelhante é dado por Tertuliano, por Clemente de Alexandria, e por outros escritores dos tempos subseqüentes. Além disto, investigações recentes mostram que já Taciano (c. 170 d.C) fazia uso deste Evangelho, e que é quase certo ter sido conhecido de Justino Mártir (c. 150) – e lêem-se passagens da mesma obra em Valentino (c. 130), e em Basilides (c. 125), que são citadas por Hipólito. A DATA do livro apenas a podemos deduzir. As palavras de Jo 21.19 sugerem-nos que se está aludindo a fatos passados havia bastante tempo, embora este capítulo 21 possa ter sido um apêndice à narrativa original. Com dificuldade se pode crer que tenha sido escrito o Evangelho antes do ano 80, devendo, talvez, pertencer à última década do primeiro século. Não há suficiente base para pôr em dúvida a crença da primitiva igreja de que o Evangelho foi escrito em Éfeso. Sumário do conteúdo: i. (1.1 a 18): o prólogo, expondo a glória do Filho de Deus na Sua natureza divina e atos, bem como no fato e fim da Sua Encarnação. ii. (1.19 a 12.50): Acontecimentos que ocorreram durante a Sua vida pública, manifestando o Filho de Deus a Sua glória a todo o povo. (a) Na primeira parte achamos: o testemunho de João Batista, a fé dos primeiros discípulos, a inquirição de Nicodemos, e a fé dos samaritanos e a de um nobre da Galiléia (1.19 a 4.54) – (b) nas narrativas subseqüentes se tratam os milagres de Cristo, conversações, e o Seu modo de viver, no meio de uma oposição violenta sempre em aumento (5.1 a 12.36). Vêm finalmente as reflexões sobre as precedentes narrativas (12.37 a 50). iii. (13.1 a 21.25): Acontecimentos preparatórios e em conexão com a Sua morte, manifestando Jesus a Sua Glória de um modo especial aos Seus discípulos. Temos nesta parte final: (a) os Seus discursos particulares, falando o Mestre aos Seus discípulos mais íntimos, e a Sua oração intercessória (13.1 a 17.26) – (b) o Seu julgamento, paixão e morte (18.1 a 19.42) – (c) a ressurreição e aparecimento aos Seus discípulos (20), acrescentando-se em apêndice uma nova descrição dos acontecimentos, junto ao mar de Tiberíades. 0 0 0
joão (primeira epistola de) Este livrodo N.T. tem mais a natureza de uma dissertação sobre a crença e deveres dos cristãos do que a de uma carta enviada a certa igreja. Não tem saudações ou quaisquer alusões pessoais. É uma ‘epístola universal’, visto que é dirigida à igreja em geral. A autoria é atribuída a João por alguns dos mais antigos escritores cristãos. A semelhança que se observa tanto nas idéias como na linguagem, entre o quarto Evangelho e a carta de que se trata, favorece essa crença. Com efeito, esta epístola tem todo o caráter de um suplemento e comentário do Evangelho. Cp., e.g.,1.4 com 16.24 – 2.3 com 14.15 – 2.8 com 13.34 – 2.11 com 12.35. A epístola parece, pelo que expõe, ter sido escrita por uma pessoa que viu Jesus e observou as Suas obras (1.1 a 4 e 4.14). Crê-se que foi escrita em Éfeso, mas não se sabe a DATA precisa. É muito provável que seja dos fins do século primeiro, atendendo aos erros que ali são condenados. o objeto da epistola está exposto pelo autor (5.13) – ele procura confirmar e reforçar o Evangelho, assegurando aos crentes que eles têm a vida eterna. Para conseguir o seu fim, entra o autor em controvérsia com os adversários. E, realmente, quase no início da vida da igreja, falsas doutrinas se haviam introduzido no seu seio. Havia quem pusesse em dúvida a divina dignidade de Jesus, negando que Ele fosse o Filho de Deus. Aos que assim falavam, chama o Apóstolo de enganadores e o anticristo (2.22 – 4.15 – 5.1). Havia outros que negavam a humanidade de Jesus, contradizendo, deste modo, a real comunicação social de Cristo com os homens (Hb 2.16 – 4.15, e a realidade da Sua morte e da Sua propiciação. A encarnação de Jesus era, na opinião desses, mera aparência, e a história da Sua vida não passava de um mito. o Apóstolo desfaz estas falsas idéias de modo enérgico (4.3), declara que ele próprio pôde tocar o corpo de Jesus (1.1), e alude em termos claros à água e ao sangue que jorravam do lado, que foi penetrado pela lança. Uma terceira corrente de idéias se manifestava, sustentando alguns que bastava adorar a Deus com o espírito, havendo indulgência para o corpo. o Apóstolo refuta esta doutrina imoral, pois declara que todo pecado é iniqüidade (3.4) – e que a comunhão com Deus purifica o cristão, e somente nesta pureza é que podemos ser reconhecidos como Seus filhos (2.5 – 3.8 a 10 – 4.13 – 5.11). os pontos de que trata a epístola abundam em ensinamentos positivos sob três aspectos: i. A epistola nos ensina qual a natureza da comunhão com Deus (1.3). Ele é luz (1.5), e amor: e a comunhão implica conformidade com os Seus atributos. Visto que Deus é luz, o homem deve ser purificado e remido (1.l a 2.2), e além disso deve ser santo (2.3 a 7). E como é amor, devemos amar-nos uns aos outros (2.10). Mas se Cristo for negado, todas estas bênçãos se perdem (2.22 a 24). ii. A epistola nos ensina qual a felicidade e os deveres de um filho de Deus. o nosso privilégio de cristãos é não somente a comunhão com Deus, mas a nossa adoção como filhos. Deus é justo, e por isso devem os Seus filhos ser também justos (2.29 a 3.3). Cristo veio para tirar o pecado do mundo, e Nele não há pecado – como Ele é, devemos nós ser (3.4 a 10). Ele deu a Sua vida por nós, e então deve o Seu amor ser o nosso modelo (3.11 a 18). Se tivermos o Espírito de Cristo, participaremos das outras bênçãos cristãs (3.19 a 24). ora, se Cristo for negado, quanto à Sua natureza humana em especial, essas bênçãos serão perdidas (3.19 a 4.6). iii. Deus não é somente luz: Deus é amor (4.7,8). o amor, parte essencial da Sua natureza, manifesta-se na missão e caráter de Seu Filho, e é condição necessária da filiação (4.21). Amar a Deus e ao próximo, a fé em Cristo, e uma confiança tal que nos conserve a paz são entre outros os resultados dessa revelação. ora, se verdadeiramente crermos que Deus dá a vida eterna, e que essa vida está em Seu Filho, seremos santos e felizes, seremos perdoados e santificados. Mas se rejeitarmos esta verdade, ou qualquer parte dela, ficaremos sem a esperança, e estaremos, como o mundo, em maldade (5.19). 0 0 0
joão (segunda epistola de) Esta carta é dirigida a uma ‘senhora eleita e aos seus filhos’ (vers. 1), a quem os filhos da sua ‘eleita irmã’ mandam saudações (vers. 13). Pensam alguns que sob esta figura o Apóstolo escreveu a uma igreja particular, ou à igreja em geral, mandando saudações da igreja irmã. Mas, geralmente, concordam os críticos em se tratar de uma carta dirigida a certa pessoa, exatamente como a terceira epistola. Com respeito às palavras ‘a senhora eleita’, sustentam alguns expositores que a tradução devia ser ‘a eleita Kiria’, sendo outros de opinião de que se devia dizer ‘a senhora Eleita’. 0 0 0
joão (terceira epistola de) Esta cartaé precisamente pessoal (vers. 1), sendo um exemplo da apostólica correspondência particular. E dirigida ao ‘amado Gaio’ (vers. 1), que pode ter sido aquele Gaio de que se fala em Rm 16.23, e, possivelmente, também o de 1 Co 1.14 – ou ainda o Gaio de At 19.29, e mesmo o de At 20.4,5, que é, talvez, idêntico ao de Rm 16.23. Mas, tratando-se de um nome comum, é possível que se trate de outra pessoa. o autor desta epístola foi, sem dúvida, quem escreveu a segunda epístola. A sua DATA e o lugar em que foi escrita não se podem determinar. o seu objeto foi felicitar Gaio, e avisá-lo contra um tal Diótrefes, recomendando ao mesmo tempo Demétrio à sua amizade. 0 0 0
joão batista Deus tem misericórdia 3 0 3
joão marcos Marcos: martelo grande 0 0 0
joaquim o Senhor estabelece. Era filhode Jeoaquim e de Neusta, e rei de Judá: é também chamado Jeconias (Jr 22.24 – 1 Cr 3.17). Ele nasceu por ocasião do primeiro cativeiro babilônico, quando seu pai era levado para a Babilônia. Tendo Joaquim voltado da Babilônia, reinou até que foi morto pelos caldeus, no 11º ano do seu reinado, sucedendo-lhe seu filho Joaquim. Em 2 Rs 24.8 diz-se que Joaquim tinha dezoito anos de idade, quando começou a reinar, ao passo que as Crônicas falam de 8. Este último número é provavelmente devido a erro de copista. As palavras de Jeremias: ‘Registai este como se não tivera filhos’ (Jr 22.30) não se devem tomar no sentido mais restrito, visto como ele foi pai de mais de um filho (1 Cr 3.17 – Mt 1.12). Significava a profecia que ele não havia de ter herdeiro para o seu trono, e foi isto o que aconteceu. Mal ele tinha subido ao trono, veio Nabucodonosor, e cercou Jerusalém com um exército regular. Joaquim, contudo, não fez praticamente resistência alguma, entregando-se quase logo que o inimigo principiou o cerco da cidade. Ele, a rainha mãe, e toda a sua casa foram levados para Babilônia (Jr 29.2), juntamente com todo o tesouro da cidade, e todos os habitantes de melhor posição (2 Rs 24.13 – 2 Cr 36.9,10). Em Babilônia esteve Joaquim preso com todo o rigor pelo espaço de trinta e seis anos – foi só depois deste tempo que Evil-Merodaque, sucedendo a Nabucodonosor (561 a.C.), o pôs em liberdade, e o colocou num lugar de superioridade em relação aos outros cativos. E nada mais se sabe dele, não obstante terem sido Daniel e Ezequiel seus companheiros no cativeiro. Todavia, há uma tradição judaica que diz ter sido Joaquim pessoa de grande riqueza e importância, e marido de Susana. Do que se lê no cap. 24 de Jr se pode depreender que os judeus esperavam que o rei Joaquim havia de voltar, não muito depois da sua queda. Na verdade houve uma conspiração resultante daquela expectativa – e foi isso, provavelmente, o que levou os babilônicos a terem Joaquim rigorosamente encarcerado durante o reinado de Nabucodonosor. 6 6 0
joás l. Um descendente de Benjamim porBequer (1 Cr 7.8). 2. Um dos oficiais da casa de Davi (1 Cr 27.28). 3. Este e o seguinte nome são palavras diferentes das duas anteriores o Senhor é forte. Pai de Gideão, que manteve no seu próprio lugar um altar e um poste-ídolo a Baal. Todavia, quando Gideão, na obediência a Deus, derrubou o altar de Baal, defendeu Joás o filho contra os que se levantaram contra ele (Jz 6.31). 4. Filho de Acabe (1 Rs 22.26). 5. Rei de Judá. Foi o único dos filhos de Acazias que escapou ao massacre, que Atalia ordenara (2 Rs 11.2). Foi salvo por Joseba, e oculto no templo pelo espaço de seis anos. No fim deste tempo foi Joás, por meio de uma revolução, elevado ao trono de Salomão, sendo ele o único sobrevivente que descendia deste rei. Começou então, um período de prosperidade, sendo restabelecida a verdadeira religião. Mas, quando morreu Joiada, ele, influenciado por maus conselheiros, restaurou o culto de Baal, estabelecendo também postes-ídolos em honra de Astorete. Zacarias o censurou, mas Joás mandou que ele fosse apedrejado no vestíbulo do templo. Recebeu depois a recompensa da sua barbaridade. o pais foi saqueado por Hazael, rei da Síria – e Joás, tendo adoecido, foi morto na cama pelos seus criados (2 Cr 24.20 a 25). o seu reinado teve a duração de quarenta anos. Foi sepultado em Jerusalém, mas o seu corpo não foi levado para os sepulcros dos reis de Judá (2 Rs 11.2 e seg. – 2 Cr 24.25). 6. Rei de israel, Joás, ou também Jeoás, era filho de Jeoacaz, a quem sucedeu – e foi pai de Jeroboão ii (2 Rs 14.1). Em conseqüência de uma visita que Jeoás fez a Eliseu, já moribundo, prometeu-lhe o profeta que ele havia de alcançar três vitórias na luta com seus inimigos g Rs 13.14 a 19). Por três vezes derrotou Hadade, reconquistando algumas cidades que os sírios tinham tomado. Saiu, também, vitorioso numa guerra que teve com Amazias, rei de Judá (2 Cr 25 e seg.). A causa desta guerra foi extraordinária. Ele tinha tomado a soldo por 100 talentos de prata um exército de guerreiros de israel, com o fim de tomarem parte numa expedição contra Edom. Mas sendo persuadido a ir ao combate sem esses homens, mandou-os embora. Ficaram as tropas mercenárias enfurecidas com este procedimento, e, no caminho para as terras de israel, saquearam um certo número de cidades de Judá. Amazias, para vingar-se da afronta, declarou guerra a Joás. Este rei derrotou Amazias em Bete-Semes, derribou o muro de Jerusalém, e saqueou a cidade e o templo, levando para o seu pais alguns dos seus habitantes, como reféns. Ele morreu em Samaria (2 Rs 13.9 e seg. – 14.1 a 27 – 2 Cr 25 – os 1.1 – Am 1.1). 7. Um judaíta que aparentemente tinha domínio em Moabe (1 Cr 4.22). 8. Um dos heróis que foram auxiliar Davi em Zielague. Alcançou, por isso, o segundo posto no comando das tropas (1 Cr 12.3). JoBABE. Grito agudo. 1. Filho de Joctã (Gn 10.29 – 1 Cr 1.23). 2. Rei de Edom (Gn 36.33,34 – 1 Cr 1.44). 3. Rei de Madom, ao norte de Canaã, derrotado por Josué em Merom (Js 11.1). 4. Um benjamita (1 Cr 8.9). 5 Um benjamita (1 Cr 8.18). 12 12 0
joatão Deus mostrou-se justo 0 0 0
jobabe hebraico: aclamar, tocar trombeta, rugir 0 0 0
jocbeão hebraico: possuído pelo povo 0 0 0
jocmeão hebraico: o povo vem junto 0 0 0
jocneão hebraico: o povo que possua 1 1 0
jocoea hebraico: elevado 0 0 0
jocsa hebraico: caçador 0 0 0
jocta hebraico: pequeno 0 0 0
jocteel hebraico: sujeito a Deus 0 0 0
joda hebraico: sábio 0 0 0
jode 10 letra do alfabeto hebraico, sábio 0 0 0
joede hebraico: Jeová e testemunho 0 0 0
joeira Peneira para separar o trigo do joio 0 0 0
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