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Versículo
"E tinham então um preso bem-conhecido chamado Barrabás"
Textus Receptus
"E eles tinham então um preso famoso, chamado Barrabás."
72%
Dicionário
barrabás
Referências
Mac. 15:7
Luc. 23:18-19
Luc. 23:25
João 18:40
At. 3:14
Rom. 1:32
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1.
E, CHEGANDO a manhã, todos os príncipes dos sacerdotes, e os anciãos do povo, formavam juntamente conselho contra Jesus, para o matarem;
2.
E manietando-o, o levaram e entregaram ao presidente Pôncio Pilatos.
3.
Então Judas, o que o traíra, vendo que fora condenado, trouxe, arrependido, as trinta
moedas
de prata aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos,
4.
Dizendo:
Pequei, traindo o sangue inocente.
Eles, porém, disseram:
Que nos importa? Isso é contigo.
5.
E ele, atirando para o templo as
moedas
de prata, retirou-se e foi-se enforcar.
6.
E os príncipes dos sacerdotes, tomando as
moedas
de prata, disseram:
Não é lícito metê-las no cofre das ofertas, porque são preço de sangue.
7.
E, tendo deliberado em conselho, compraram com elas o campo dum oleiro, para sepultura dos estrangeiros.
8.
Por isso foi chamado aquele campo, até ao
dia de
hoje, Campo de sangue.
9.
Então se realizou o que vaticinara o profeta Jeremias: Tomaram as trinta
moedas
de prata preço do que foi avaliado, que certos filhos d’Israel avaliaram.
10.
E deram-nas pelo campo do oleiro, segundo o que o Senhor determinou.
11.
E foi Jesus apresentado ao presidente, e o presidente o interrogou, dizendo:
És tu o Rei dos judeus?
E disse-lhe Jesus:
Tu
o
dizes.
12.
E, sendo acusado pelos príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos, nada respondeu.
13.
Disse-lhe então Pilatos:
Não ouves quanto testificam contra ti?
14.
E nem uma palavra lhe respondeu, de sorte que o presidente estava muito maravilhado.
15.
Ora,
por ocasião
da festa, costumava o presidente soltar um preso, escolhendo o povo aquele que quisesse.
16.
E tinham então um preso bem-conhecido, chamado Barrabás.
17.
Portanto, estando eles reunidos, disse-lhes Pilatos:
Qual quereis que vos solte? Barrabás, ou Jesus, chamado Cristo?
18.
Porque sabia que por inveja o haviam entregado.
19.
E, estando ele assentado no tribunal, sua mulher mandou-lhe dizer:
Não entres na questão desse justo, porque num sonho muito sofri por causa dele.
20.
Mas os príncipes dos sacerdotes e os anciãos persuadiram à multidão que pedisse Barrabás e matasse Jesus.
21.
E, respondendo o presidente, disse-lhes:
Qual desses dois quereis vós que eu solte?
E eles disseram:
Barrabás.
22.
Disse-lhes Pilatos:
Que farei então de Jesus, chamado Cristo?
Disseram-lhe todos:
Seja crucificado.
23.
O presidente, porém, disse:
Mas que mal fez ele?
E eles mais clamavam, dizendo:
Seja crucificado.
24.
Então Pilatos, vendo que nada aproveitava, antes o tumulto crescia, tomando água, lavou as mãos diante da multidão, dizendo:
Estou inocente do sangue deste justo: considerai isso.
25.
E, respondendo todo o povo, disse:
O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos.
26.
Então soltou-lhes Barrabás, e, tendo
mandado
açoitar a Jesus, entregou-o para ser crucificado.
27.
E logo os soldados do presidente, conduzindo Jesus à audiência, reuniram junto dele toda a coorte.
28.
E, despindo-o, o cobriram com uma capa de escarlate;
29.
E, tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça, e em sua
mão
direita uma cana; e, ajoelhando diante dele, o escarneciam, dizendo:
Salve, Rei dos judeus.
30.
E, cuspindo nele, tiraram-lhe a cana, e batiam-lhe
com
ela na cabeça.
31.
E, depois de o haverem escarnecido, tiraram-lhe a capa, vestiram-lhe as suas vestes e o levaram para ser crucificado.
32.
E, quando saíam, encontraram um homem cireneu, chamado Simão, a quem constrangeram a levar a sua cruz.
33.
E, chegando ao lugar chamado Gólgota, que se diz: Lugar da Caveira,
34.
Deram-lhe a beber vinho misturado com fel; mas ele, provando-o, não quis beber.
35.
E, havendo-
o
crucificado, repartiram os seus vestidos, lançando sortes, para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta: Repartiram entre si os meus vestidos, e sobre a minha túnica lançaram sortes.
36.
E, assentados, o guardavam ali.
37.
E por cima da sua cabeça puseram escrita a sua acusação: Este É Jesus, O Rei dos Judeus.
38.
E foram crucificados com ele dois salteadores, um à direita, e outro à esquerda.
39.
E os que passavam blasfemavam dele, meneando as cabeças,
40.
E dizendo:
Tu, que destróis o templo, e em três dias o reedificas, salva-te a ti mesmo; se és Filho de Deus, desce da cruz.
41.
E da mesma maneira também os príncipes dos sacerdotes, com os escribas, e anciãos, e fariseus, escarnecendo, diziam:
42.
Salvou os outros, e a si mesmo não pode salvar-se. Se é o Rei d’Israel, desça agora da cruz, e creremos nele;
43.
Confiou em Deus; livre-o agora, se o ama; porque disse: Sou Filho de Deus.
44.
E o mesmo lhe lançaram também em rosto os salteadores que com ele estavam crucificados.
45.
E desde a hora sexta houve trevas sobre toda a terra, até à hora nona.
46.
E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo:
Eli, Eli, lama sabactâni
, isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?
47.
E alguns dos que ali estavam, ouvindo
isto
, diziam:
Este chama por Elias.
48.
E logo um deles, correndo, tomou uma esponja, e embebeu-a em vinagre, e, pondo-
a
numa cana, dava-lhe de beber.
49.
Os outros, porém, diziam:
Deixa, vejamos se Elias vem livrá-lo.
50.
E Jesus, clamando outra vez com grande voz, rendeu o espírito.
51.
E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras.
52.
E abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados;
53.
E, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele, entraram na cidade santa, e apareceram a muitos.
54.
E o centurião e os que com ele guardavam a Jesus, vendo o terremoto, e as
coisas
que haviam sucedido, tiveram grande temor,
e
disseram:
Verdadeiramente este era Filho de Deus.
55.
E estavam ali, olhando de longe, muitas mulheres que tinham seguido Jesus desde a Galileia, para o servir;
56.
Entre as quais estavam Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu.
57.
E, vinda já a tarde, chegou um homem rico de Arimateia, por nome José, que também era discípulo de Jesus.
58.
Este foi ter com Pilatos, e pediu-lhe o corpo de Jesus. Então Pilatos mandou que o corpo
lhe
fosse dado.
59.
E José, tomando o corpo, envolveu-o num fino e limpo lençol,
60.
E o pôs no seu sepulcro novo, que havia aberto em rocha, e, rodando uma grande pedra para a porta do sepulcro, foi-se.
61.
E estavam ali Maria Madalena e a outra Maria, assentadas defronte do sepulcro.
62.
E no dia seguinte, que é o dia depois da Preparação, reuniram-se os príncipes dos sacerdotes e os fariseus em casa de Pilatos.
63.
Dizendo:
Senhor, lembramo-nos de que aquele enganador, vivendo ainda, disse: Depois de três dias ressuscitarei.
64.
Manda pois que o sepulcro seja guardado com segurança até o terceiro dia, não se dê o caso que os seus discípulos vão de noite, e o furtem, e digam ao povo: Ressuscitou dos mortos; e
assim
o último erro será pior do que o primeiro.
65.
E disse-lhes Pilatos:
Tendes a guarda; ide, guardai-
o
como entenderdes.
66.
E, indo eles, seguraram o sepulcro com a guarda, selando a pedra.