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setenta (os) os discípulos mandados por Jesus, sendo este um fato apenas descrito por Lucas (10.1,17). 0 0 0
setenta (versão dos) i. A origem da tradução. os Setenta, do latim septuaginta, é o nome pelo qual é conhecida a primeira e única completa tradução do A.T. A lenda da sua origem encerra-se numa carta, escrita por um certo Aristéias, que servia na corte de Filadelfo, rei do Egito (285 a 247 a.C.), a seu irmão Filocrates. Diz ela que, por sugestão do real bibliotecário de Alexandria, desejou o rei Filadelfo possuir para a sua biblioteca uma tradução das leis judaicas – e por essa razão escreveu uma carta ao sumo sacerdote Eleazar de Jerusalém, pedindo-lhe que mandasse a Alexandria seis eruditos anciãos de cada uma das doze tribos, a fim de realizarem a pretendida versão. Em seu devido tempo chegaram ao Egito esses tradutores, trazendo com eles um exemplar da lei hebraica, escrita com letras douradas, num rolo formado de peles. Foram eles, por fim, conduzidos a um edifício na ilha de Faros, e ali começaram o seu trabalho, comparando os diferentes resultados e fazendo-os concordar. Deste modo foi a tradução, com a sua transcrição, completada em setenta e dois dias, tendo sido unicamente o Pentateuco, ou a Lei, a parte vertida então para grego. Conquanto se possa julgar ter sido feita a tradução do Pentateuco pelo ano de 250 a.C., não temos provas certas a respeito da DATA do resto da versão. Tudo bem pensado, é provável que houvesse muito menos cuidado com esta última parte traduzida, e que, na realidade, fossem os vários livros traduzidos mais para instrução de pessoas particulares do que no interesse de toda a comunidade, sendo mesmo algumas partes de certos livros traduzidas por diversos. E isto explica a grande variedade de estilo, com respeito ao grego e à maneira de traduzir o hebraico. Mas os livros dos profetas, os primeiros e os últimos (vede A.T.), parece terem tido o seu termo pelo ano 132 a.C. – e a parte mais considerável dos Santos Escritos (*veja Antigo Testamento) pelo mesmo tempo. Alguns críticos, contudo, consideram a tradução mesmo destes livros feita um século mais cedo. ii. o conteúdo e a sua ontem. Quando se abre qualquer edição dos Setenta, fica-se logo impressionado pela diferença que existe entre essa versão e a nossa Bíblia, a qual, no que respeita às matérias compreendidas, se assemelha ao original hebraico. Na versão dos Setenta vamos encontrar mais um salmo, com o número de cento e cinqüenta e um, alguns capítulos acrescentados ao livro de Ester, e as narrativas de Susana, Bel e o Dragão, e também o Benedicite, o cântico dos três meninos, adicionado ao livro de Daniel. Há, além disto, acréscimos no 14 dos Reis, caps. 8 a 12. Notaremos, também, a menos muitos versículos em 1 Sm 17 e 18. Mais ainda, no original dos Setenta (embora não seja assim nos nossos manuscritos atuais) existia o livro de Jó numa forma muito mais abreviada do que a do texto hebraico. Além destas diferenças se verá que livros inteiros foram adicionados: o 1º de Esdras, a Sabedoria de Salomão, a Sabedoria de Siraque, ou o Eclesiástico, Judite, Tobias, Baruque, a Epístola de Jeremias, e pelo menos dois livros dos Macabeus. E estes livros, com o 2º de Esdras e a oração de Manassés, e juntamente aqueles acrescentados capítulos anteriormente mencionados, são os escritos apócrifos, que vêm como apêndice em algumas edições do A.T. (*veja Apócrifos (Livros.) Mas a versão dos Setenta difere da hebraica, não somente na adição ou na omissão de passagens, e na adição de livros completos, mas também na ordem pela qual se acham dispostas as matérias. A Bíblia hebraica (*veja Antigo Testamento) está disposta, como parece, segundo o princípio da DATA da canonização das suas três grandes divisões: a Lei, os Profetas (primeiros e últimos) e os Escritos – a dos Setenta, porém, segue esta outra classificação: a Lei, a História, a Poesia, e a Profecia. Rigorosamente falando, a Vulgata, a versão latina padrão, segue esta mesma ordem também, introduzindo os apócrifos. Esta disposição, que (não falando nos apócrifos) nos parece a melhor pela força do hábito, é, por certo, a mais conveniente – mas não tem em vista a base adotada pelos compiladores da Bíblia hebraica, base, na verdade, científica. Deve dizer-se que, em alguns livros, notoriamente em Jeremias e no fim do dos Provérbios, difere a ordem dos capítulos de um modo considerável no hebreu e nos Setenta – e, também, que a numeração dos Salmos 10 a 147 é alterada pelo fato de na versão dos LXX formarem um só os Salmos 9 e 10, havendo depois a subdivisão do Salmo 147 em dois. iii. o estado presente do texto. Coisa deplorável é que esta primeira versão, e a maior de todas as do A.T., tenha chegado até nós num estado tão pouco satisfatório. Ninguém pode dizer, atualmente, quais as exatas palavras escritas pelos tradutores do Pentateuco, e muito menos o grau de exatidão das outras partes da Bíblia. Esta incerteza é mais propriamente devida a determinadas circunstâncias, que devem ser agora expostas. A versão dos Setenta tornou-se, desde logo, aquela forma da Escritura que os cristãos usavam, e naturalmente para ela apelavam nos seus esforços em convencer os judeus da verdade do Evangelho. Foi isto que levou os judeus do segundo século (d.C.) a efetuar uma nova tradução, que devia harmonizar-se mais com o sistema de interpretação favorável à sua maneira de ver, sendo até traduzidas certas passagens do A.T. num sentido anticristão. Foi isto obra de Áqüila (cerca do ano 130 d.C.), um gentio que tinha aceitado o Cristianismo, e depois se tornou judeu, tendo a sua tradução aspirações a ser extremamente literal. Um pouco mais tarde, digamos no ano 150 d.C., apareceu outra versão, obra de Theodotion, que parece ter sido cristão. Esta, embora mais próxima do hebreu do que a dos LXX, foi muito querida dos cristãos, tendo sido o livro de Daniel tão bem recebido, que é hoje o texto das vulgares edições da Versão dos Setenta, sobrevivendo a antiga tradução num manuscrito somente. Uma terceira versão foi a de Símaco (cerca do ano 190 d.C.), de quem ainda menos se sabe. Ele procurou trasladar o hebreu para um grego mais idiomático do que o dos seus antecessores. Houve, além de todas estas, outras traduções de livros em sep 0 0 0
setim hebraico: acácia 0 0 0
setri hebraico: proteção do Senhor 0 0 0
setur oculto 0 0 0
seudat mashiach Refeição servida no último dia de Pêssach, antes do anoitecer, na qual come-se matsá e bebe-se quatro copos de vinho a fim de reafirmar a fé na eminente Redenção e na chegada de Mashiach. 0 0 0
seva vaidade 0 0 0
sevene A última cidade do Egito, na fronteira meridional para o lado da Etiópia (Ez 29.10 – 30.6). Tinha uma grande guarnição, para proteger as vizinhas pedreiras de granito e os operários contra as incursões dos errantes bandos de salteadores. o fortificado centro de Sevene era uma ilha do Nilo, chamada então Elefantina, e hoje Assuã. Ali têm sido encontrados papiros escritos no quinto século (a.C.), e que tratam dos judeus, que então ali viviam. 0 0 0
severina Severa, grave 0 0 0
sexualidade Propriedade dos seres vivos que se reproduzem pela união de elementos masculino e feminino. No ser humano, a sexualidade abarca elementos e finalidade mais amplos que a reprodução. Conforme aspectos básicos da constituição e desenvolvimento da personalidade. Na união estável de homem e mulher, à qual conduz a complementação sexual e que a Igreja abençoa no sacramento do matrimônio, se dá a dupla finalidade do mútuo aperfeiçoamento e da procriação de filhos. E o amor integra estes quatro elementos:- Instinto sexual, que é egocêntrico, fechado possessivo.<br> – Amor erótico (ver Eros) constituído por elementos psicológicos que se alimentam nas qualidades da outra pessoa. É mais elevado, embora todavia esteja fechado e busque satisfazer a própria indigência.- Amizade, que é amor desinteressado e mútuo. Aqui já se busca o bem do outro de forma aberta.<br> – Caridade. É a amizade elevada ao plano sobrenatural, infundida por Deus no coração humano. 0 0 0
shabat Sétimo dia da semana, dia santo que testemunha nossa fé em D-us como Criador. Assim como Ele descansou após ter criado o mundo em seis dias, ordenou que fizéssemos o mesmo. 0 0 0
shacia hebraico: castigo do Senhor 0 0 0
shadai hebraico: todo poderoso 0 0 0
shalom Paz, traduzida da palavra hebraica SHALOM, tem um significado tão amplo, que em nenhuma outra língua pode ser expressa em um só termo. Quer dizer “estar completo”, “estar são”, “estar bem em todos os sentidos”, “ser próspero e feliz”. Shalom é o completo bem estar que certamente equivale à paz no mais profundo significado: paz com Deus e, em conseqüência, conosco e com os semelhantes. 0 0 0
shavuot Festa que celebra o dia em que D-us revelou-Se no Monte Sinai e entregou a Torá ao povo judeu. 0 0 0
sheila Ausência de visão 0 0 0
shekinah Do hebraico “shkn” = habitar. Refere-se à glória visível de Deus habitando no meio do seu povo. Presença radiante de Deus (como vista na coluna de fogo, no Monte Sinai, no Propiciatório entre os querubins, no Tabernáculo, no Templo, etc). 0 0 0
sheliach ou shluchim Lit. “emissário”, “mensageiro”; enviados especiais que saem de seus lares para habitar locais distantes para cumprir sua missão; o Rebe enviava seus emissários para espalharem Torá em locais longínquos reerguendo ou criando novos centros vivos e atuantes de judaísmo – até hoje. 0 0 0
shemá Início do versículo Ouve Israel, o Eterno é nosso D-us, o Eterno é Um, base da proclamação diária da unicidade Divina; Esta prece é composta de três trechos da Torá e é recitada na Prece Matinal e na Prece Noturna como também antes de se recolher ao leito. 0 0 0
sheol Experimente traduzir sheol por inferno nestas duas passagens: Gênesis 42:38 e Jonas 2:1-2. 0 0 0
shevat Décimo primeiro mês do calendário judaico (contando a partir do mês de Nissan). 0 0 0
sheyla Ausência de visão 0 0 0
shiduch Promover a união entre duas (meias) almas gêmeas; fazer um “shiduch”, está associado ao ato de promover uma relação duradoura entre dois seres tendo o casamento como coroação desta união. 0 0 0
shôfar Chifre de animal casher utilizado como instrumento de sopro; é tocado durante todo o mês que precede Rosh Hashaná, anunciando a proximidade do ano novo judaico, bem como em Rosh Hashaná; é um “chamado” para despertar a alma para fazer teshuvá; e no término de Yom Kippur. 0 0 0
shulchan aruch Código de Leis; obra escrita por Rebe Yossef Karo, e que engloba todas as leis e práticas judaicas. 0 0 0
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