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Versículo
"Até os chacais abaixam o peito, dão de mamar aos seus filhos; mas a filha do meu povo tornou-se cruel como os avestruzes no deserto."
Textus Receptus
"Até os monstros marinhos estendem o seio; eles dão de mamar às suas crias; a filha do meu povo
tornou-se
cruel, como as avestruzes no deserto."
69%
Dicionário
deserto
filha
mas
Referências
Lev. 26:29
Deut. 28:52-57
2Reis 6:26-29
Jó 39:13-16
Is. 49:15
Jer. 19:9
Lam. 2:20
Lam. 4:10
Ez. 5:10
Luc. 23:28-29
Rom. 1:31
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Gratidão ao Senhor
1.
COMO se escureceu o ouro!
como
se mudou o ouro fino e bom!
como
estão espalhadas as pedras do santuário ao canto de todas as ruas!
2.
Os preciosos filhos de Sião, comparáveis a puro ouro, como são
agora
reputados por vasos de barro, obra das mãos do oleiro!
3.
Até os chacais abaixam o peito, dão de mamar aos seus filhos; mas a filha do meu povo tornou-se cruel como os avestruzes no deserto.
4.
A língua do que mama fica pegada pela sede ao seu paladar: os meninos pedem pão, e ninguém lho dá.
5.
Os que comiam iguarias delicadas desfalecem nas ruas: os que se criaram em carmesim abraçam o esterco.
6.
Porque maior é a maldade da filha do meu povo do que o pecado de Sodoma, a qual se subverteu como num momento, sem que trabalhassem nela mãos
algumas.
7.
Os seus nazireus eram mais alvos do que a neve, eram mais brancos do que o leite, eram mais roxos de corpo do que os rubis, mais polidos do que a safira.
8.
Mas
agora
escureceu-se o seu parecer mais do que o negrume, não se conhecem nas ruas; a sua pele se lhes pegou aos ossos, secou-se, tornou-se como um pau.
9.
Os mortos à espada mais ditosos são do que os mortos à fome; porque estes se esgotam
como
traspassados, por falta dos frutos dos campos.
10.
As mãos das mulheres piedosas cozeram seus próprios filhos: serviram-lhes de alimento na destruição da filha do meu povo.
11.
Deu o Senhor cumprimento ao seu furor: derramou o ardor da sua ira, e acendeu fogo em Sião, que consumiu os seus fundamentos.
12.
Não creram os reis da terra, nem todos os moradores do mundo, que entrasse o adversário e o inimigo pelas portas de Jerusalém.
13.
Por causa dos pecados dos profetas, das maldades dos seus sacerdotes, que derramaram o sangue dos justos no meio dela.
14.
Erram como os cegos nas ruas, andam contaminados de sangue; de tal sorte que ninguém pode tocar nas suas roupas.
15.
Desviai-vos, bradavam eles. Imundo! desviai-vos, desviai-vos, não toqueis; quando fugiram e erraram, disseram entre as nações: Nunca mais morarão
aqui.
16.
A ira do Senhor os dividiu; ele nunca mais tornará a olhar para eles: não reverenciaram a face dos sacerdotes, nem se compadeceram dos velhos.
17.
Os nossos olhos desfaleciam
esperando
vão socorro: olhávamos atentamente para gente
que
não podia livrar.
18.
Espiaram os nossos passos, de maneira que não podíamos andar pelas nossas ruas: está chegando o nosso fim, estão cumpridos os nossos dias, porque é vindo o nosso fim.
19.
Os nossos perseguidores, foram mais ligeiros do que as aves dos céus: sobre os montes nos perseguiram, no deserto nos armaram ciladas.
20.
O respiro dos nossos narizes, o ungido do Senhor, foi preso nas suas covas; dele dizíamos: Debaixo da sua sombra viveremos entre as nações.
21.
Regozija-te, e alegra-te, ó filha de Edom, que habitas na terra de Uz: o cálice chegará também para ti; embebedar-te-ás, e te descobrirás.
22.
O castigo da tua maldade está consumado, ó filha de Sião; ele nunca mais te levará para o cativeiro: ele visitará a tua maldade, ó filha de Edom, descobrirá os teus pecados.