A viuvez, assim como a esterilidade, era como que qualquer coisa vergonhosa e censurável em israel (*veja, p. ex., is 54.4). Julgava-se que uma mulher de mérito e reputação podia realizar novo casamento, ou na família do seu falecido marido (Rute), se ele tivesse morrido sem filhos (Dt 25.5 a 10), ou em qualquer outra família. Relativamente às leis que dizem respeito aos bens herdados pela mulher, é difícil determinar até que ponto eram operativas nos tempos antes do exílio. Todavia, deve-se dizer que Boaz, pertencente à mesma classe que o marido de Noemi, casou com a moabita Rute, na qualidade de possuidor com Noemi da terra pertencente ao falecido Elimeleque, ‘para suscitar o nome do esposo falecido, sobre a herança dele’ – e é possível que a lei, exposta em Dt 25.5 a 10, determinando que uma viúva sem filhos devia casar com o irmão do seu marido, possa ter sido ordenada não simplesmente para suscitar posteridade do sexo masculino, mas também para garantir a permanência de qualquer propriedade, que ela pudesse possuir na tribo do seu último marido. Por outro lado, a ausência no Deuteronômio de qualquer regulamento expresso, que dissesse respeito à herança da mulher, e as repetidas referências à viúva em conexão com o órfão e o estrangeiro (Dt 14.29 – 16.11 – 26.12), cabendo-lhe dízimos e ofertas de festas, nos faz crer com muita probabilidade que a posição da viúva era precária. E isto se pode deduzir do que se lê em isaías (10.2), e em Jeremias (7,6). Na Escritura se encontram freqüentes mandamentos no sentido de se socorrer a viúva e o órfão (Êx 22.22 – Dt 10.18 – 14.29). Deus é mesmo chamado o marido da desolada, e diz: ‘as tuas viúvas confiem em Mim’ (Jr 49.11). S. Paulo ordena que se honrem as viúvas (1 Tm 5.3). Houve na primitiva igreja cristã viúvas que, pela sua pobreza, eram colocadas na lista das pessoas sustentadas pela igreja (At 6.1). A outras davam-lhes o emprego de visitar os doentes e de prestar auxílio às mulheres no batismo, etc. Mas as mulheres escolhidas para esta missão deviam ter, pelo menos, 60 anos de idade (1 Tm 5.9).
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víveres
Gêneros alimentícios; comestíveis
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viviana
Cheia de vida, com vida
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viviane
Cheia de vida, com vida
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vivificar
Dar vida; reviver.
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1
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vladimir
Soberano da paz
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vocábulo
Palavra que faz parte duma língua; termo, dição.
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vocação
Escolha, chamamento.
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vofsi
hebraico: acrescentamento do Senhor
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vogava
Navegava; deslizava
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voláteis
Voadores
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volição
Ato pelo qual a vontade se determina a alguma coisa.
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volver
Mudar de posição ou direção
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voragem
Aquilo que devora
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votara
Oferecera; dedicara
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votiva
Oferecida em voto
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voto
Uma promessa em termos solenes, voluntária, feita a Deus por uma pessoa, que se obriga a realizar um ato para promover a Sua glória, ou a abster-se de qualquer ato com o mesmo fim em vista. Na dispensação do A.T. os votos eram atos comuns (Nm 30 – Jz 11). Na lei estava estabelecido um preço de resgate por votos, com respeito a coisas oferecidas, ou a pessoas consagradas (Lv 27). Todavia, supõem alguns que este dinheiro devia ser pago em adição à oferta da pessoa, como visível declaração de que havia sido consagrada a Deus (Gn 28.20,22 – Jz 11.30,31 – 1 Sm 1.11,28). Havia votos voluntários (Dt 23.22 – Ec 5.5 – At 5.4) – e também obrigatórios (Nm 30.2,4,7,11,12 – Dt 23.21 a 23 – Jz 11.35 – Jó 22.27 – Sl 50.14 – 76.11 – Pv 20.25 – Ec 5.4 a 7 – Jn 2.9 – Na 1.15), havendo certas exceções (Nm 30.3 a 13). A violação de votos era castigada (1 Sm 14.24, 39). Certos votos particulares descritos no A.T. foram os de Jacó (Gn 28.20 a 22), de Jefté (Jz 11.30, 31), da mãe de Mica (Jz 17.2,3), de Ana (1 Sm 1.11), de Elcana (1 Sm 1.21), dos marinheiros (Jn 1.16) e de Jonas (Jn Z.9). Em At 18.18 – 21.23, temos provas de certas determinações acerca de votos, no tempo dos apóstolos. (*veja Corbã, Nazireu.)