É o emprego de certos meios para influenciar os espíritos, pois se supunha que estes tinham ação sobre homens e circunstâncias. A magia era praticada no Egito (Êx 7 e 8), e geralmente no oriente. os hebreus estavam, portanto, em contato com os lugares de magia e era-lhes proibido pela lei de Moisés que fizessem uso dessas práticas (Lv 19.31 – 20.6 – Dt 18.9 a 14). Quando Saul visitou a feiticeira de En-Dor (1 Sm 28), a mulher recorreu à magia, ficando surpreendida com o resultado. No N. T. as ‘vãs repetições’ dos pagãos (Mt 6.7) podem ser uma referência à crença de que eram eficazes as orações e atribuições, quando eram repetidas muitas vezes (*veja 1 Rs 18.26). Nos Atos são nomeadas duas pessoas, que se dizia praticarem a magia: Simão (8.9), e Elimas (13.8) – e com respeito a At 19.19, que os crentes de Éfeso denunciaram, trata-se, sem dúvida, de atos de magia. Primitivos escritores cristãos se consideravam como pessoas que professavam a magia com respeito aos espíritos maus, pois acreditavam que estes espíritos podiam ser dominados pela palavra que um verdadeiro crente lhes dirigisse em nome de Cristo. o concílio de Ancira (315 d.C.) foi o primeiro a legislar contra a magia. (*veja Encantador.
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magistral
Perfeito, completo, exemplar.
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magnificência
Qualidade de magnificente; grandiosidade, suntuosidade, pompa, esplendor.
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magnitude
Qualidade de magno; grandeza.
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magogue
l. o segundo filho de Jafé (Gn10.2 – 1 Cr 1.5). 2. os descendentes de Magogue e a sua terra – mas é coisa incerta se era a Cítia, que ficava entre o mar Negro e o mar Cáspio, ou se era região da Ásia Menor. Ezequiel emprega a expressão Gogue, e terra de Magogue, para simbolizar a violência terrestre, malograda pelo poder de Deus (Ez 38.2 – 39.6). As imagens de Ezequiel são usadas no Apocalipse para descrever a luta final entre Cristo e o Anticristo (Ap 20.8).
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magor-messabide(a)
hebraico: terror por todos os lados
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magor-missabibe
Terror de todos os lados
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magos
A palavra Rabe-Mague, em Jr 39.3,13, significa ‘chefe de Magos’, que em tempos muito remotos constituíam uma casta religiosa entre os persas, que adoravam a Deus sob a forma de fogo. o fato de estarem os magos entre os caldeus da corte de Nabucodonosor produziu a corrupção da sua fé original, parecendo estarem as suas operações principalmente restringidas à astrologia, adivinhação e interpretação de sonhos. As relações entre Daniel e os magos estão descritas na sua profecia. Ele foi o principal dos magos de Babilônia (Dn 5.11). Nos tempos que precederam a história do N. T. o nome de magos estava já associado com trapaças de toda espécie. Em toda parte do império Romano se encontravam enxames de impostores, que se intitulavam magos. Mago é o epíteto de Simão, aquele embusteiro, a que se faz referência nos Atos (8.9). Todavia, a palavra ‘magos’ tem uma honrosa significação quando é aplicada aos sábios, vindos do oriente, para procurarem o Salvador, que nascia em Belém (Mt 2). Em At 13.6,8 o termo acha-se traduzido por mágico, encantador. (*veja Medos.)
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magpias
hebraico: matador de mariposas
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magrom
hebraico: lugar de grande conflito
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maguid
Lit. “relatando”; um dos passos do sêder que narra a história do Êxodo.
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maher-shalal-hash-baz ou maersalalhasbas
Muito mais longo do que o nome é o seu significado: “Rápido-Despojo-Presa-Segura” ou “Apresse o Espólio, Acelere o Saque”. Encontrado em Isaías 8:1-10
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mai
hebraico: compaixão
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maimam
hebraico: da destra, feliz
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maimônides
Rabi Moshê Ben Maimon (4895-4964 a partir da criação do mundo – 1135-1204 E.C.), talmudista, filósofo, médico, matemático e codificador da Lei Judaica. Nasceu na Espanha e viveu no Marrocos e Egito.
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maina
hebraico: feliz
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maiom
hebraico: doença
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mair
hebraico: preço, pago
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majorar
Aumentar
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mala
hebraico: doença, enfermidade
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malalai
hebraico: eloqüente
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malalieu
Deus faz resplandecer a sua luz
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malaquias
o meu mensageiro. Nome ou título do autor do último livro canônico do A. T. (Ml 1.1). Segundo a opinião judaica do tempo posterior de Jesus Cristo, e a dos Pais da igreja Primitiva, pensando também do mesmo modo a maior parte dos expositores, Malaquias não é um nome próprio mas apenas um título. Na versão dos LXX acha-se em Ml 1.1 esta expressão: ‘pela mão do Seu mensageiro’. Noutras traduções, diz-se ‘o meu mensageiro’. Jerônimo apresenta a maneira de ver hebraica, segundo a qual este ‘mensageiro’ foi Esdras, o escriba. Nada se sabe com exatidão quanto à personalidade do escritor além daquilo que se pode colher da sua obra. (*veja Malaquias, Livro de).
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malaquias (livro de)
É o último livro da série do A. T., conhecida pelo nome de Profetas Menores. Quanto à autoria do livro, *veja o vocábulo Malaquias. A sua DATA pode inferir-se do que se acha ali escrito – mas, ao passo que uns escritores o colocam antes da chegada de Esdras, outros afirmam ter ele aparecido durante o período de tempo em que Neemias estava na corte do rei da Pérsia. o estilo do escritor é vigoroso, conciso, e claro. Uma profunda veemência se nota nas suas palavras. É característica a maneira como o profeta se serve das objeções que teriam sido primeiramente feitas, quando as suas mensagens foram proferidas (*veja 1.2 – 2.17 – 3.8,13,14). Um resumo do livro pode ser exposto do seguinte modo: i. irreverência nos serviços divinos (cap. 1), especialmente vergonhosa por estes dois motivos: a ingratidão dos israelitas para com o Senhor, que os tinha acumulado de benefícios, em contraste com Edom (1.2 a 5) – e o seu culto que contrastava com aquela adoração santa e pura, que fora da Terra Santa se observava (1.10,11). Esta passagem, ou pode descrever a prática dos judeus da Dispersão, ou simboliza de um modo admirável o culto universal da igreja – na verdade, ‘em todo o lugar lhe é queimado incenso’ antecipa de um modo notável a declaração de Jesus Cristo (Jo 4.21). ii. infidelidade sacerdotal (2.1 a 9). Se é certo que o povo trazia impiamente ao altar vis e vergonhosas oferendas, não é menos certo que os sacerdotes, pelos seus ensinamentos corruptos, fazendo acepção de pessoas, eram ainda mais criminosos. iii. Casamentos ímpios (2.10 a 16). o grande desígnio de Deus para a formação de uma geração santa pela instituição do casamento era de modo flagrante combatido pelas alianças com os pagãos. E os divórcios, que esses casamentos originavam, eram a fonte de terríveis tristezas domésticas e de choros, que cobriam de lágrimas o altar do Senhor (2.13). iV. Estes pecados acarretariam o castigo próprio (2.17 a 3.6). o mensageiro do Senhor viria a preparar o Seu caminho – o próprio Senhor havia de aparecer no Seu templo, para julgar e purificar os homens. *veja o pecado que o povo cometia, não querendo oferecer a Deus os seus dons, é outra vez denunciado – e é feita a promessa de que a fidelidade neste assunto seria seguida de bênçãos temporais, e declarava-se que os ímpios, que por zombaria perguntavam se a religião era proveitosa, teriam mais tarde a resposta. Em contraste com estes escarnecedores brilhava o exemplo dos fiéis (3.7 a 18). Vi. o profeta fecha o livro com a segurança de uma salvação próxima, prediz o nascimento do sol da justiça, e ordena que até àquele dia se observe a Lei. Para confirmar isto mesmo, e preparar o caminho do juízo, havia de aparecer um segundo Elias (4). As referências a Malaquias, no Novo Testamento, são interessantes: a escolha de israel de preferência a Edom (1.2) serve para ilustrar a eleição divina, Rm 9.13. o ‘Mensageiro de Deus’ (3.1), e o ‘profeta Elias’ (4.5,6) são identificados com João Batista (Mt 11.10,14 – 17.11 – Mc 1.2 – 9.11,12 – e Lc 1.17,76 – 7.27). A bela imagem do nascimento do sol da justiça tem o seu lugar paralelo nestas palavras (Lc 1.78): ‘pela qual nos visitará o sol nascente das alturas.’ Cp. com Jo 1.4 – 8.12 – 9.5 e 12.46.