(Também se diz Maçãs de Amor.) A palavra acha-se somente em Gn 30.14 a 16 e Ct 7.13. A mandrágora é quase da família da erva moura, da maçã de Sodoma, e da planta da batata. Encontra-se nos vales e planícies da Palestina, tanto ao ocidente como ao oriente do Jordão, e dizem os árabes que possui virtudes medicinais. Cresce baixa como a alface, à qual pelas suas folhas se assemelha muito, sendo esta, contudo, de uma cor verde escura. As flores são purpúreas. Quando o fruto está maduro, o que acontece no princípio de maio, é do tamanho e cor de uma maçã pequena, extremamente vermelho, e de cheiro ativo. Geralmente é apreciada pelos habitantes, em virtude de alegrar o seu espírito. A bifurcada forma da sua raiz facilmente nos sugere uma representação da forma humana. Virtudes mágicas eram popularmente atribuídas a esta planta.
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manjar
Qualquer alimento delicado e apetitoso
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manjares
Alimento delicado e apetitoso
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manjedoura
Tabuleiro em que se deita comida aos animais nas estrebarias (currais)
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manoá
Descanso. Pai de Sansão. o nascimento de Sansão foi anunciado a Manoá e a sua mulher pelo ‘anjo do Senhor’ (Jz 13.3 a 23). Manoá e sua mulher procuraram dissuadir Sansão de casar com uma mulher filistéia (Jz 14.2 a 4). Sansão foi sepultado no ‘sepulcro de Manoá, seu pai’ (Jz 16.31).
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manoel
Deus está conosco
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manoela
Deus está conosco
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manoele
Deus está conosco
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manolo
Deus está conosco
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manre
Esta palavra ocorre em três contexturas: (1) é o nome de um amorreu, irmão de Escol e Aner, que fez aliança com Abraão (Gn 14.13,24). (2) o lugar onde habitou Abraão – ele ‘foi habitar nos carvalhais de Manre’ (Gn 13.18 e 18.1). *veja também Gn 35.27. (3) Acha-se o nome em conexão com Macpela, o lugar de sepultura, comprado por Abraão. Estava em frente de Manre – e também aparece identificado com Hebrom (Gn 23.17,19 – 25.9 – 49.30 – 50.13).
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mansidão
É a força revestida de veludo. É a calma, a tranqüilidade e o equilíbrio emocional. A mansidão é necessária para agradar a Deus, para a convivência e para manter a paz.
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manteiga
A fabricação de manteiga no oriente é um pouco laborioso – e depois de feita não está ainda apetitosa, sendo preciso filtrá-la e clarificá-la. São as mulheres que batem a nata. Deita-se leite num odre, que, meio cheio, se prende à parede pela boca. É então com força lançado para um lado e para o outro, até que se forme a manteiga. Algumas vezes duas mulheres tomam o odre, e alternadamente lhe batem – ou então é posto sobre os joelhos de uma mulher e embalado como se fosse uma criança para dormir, até que a manteiga se separa do soro do leite. Quando isto se efetua, tira-se a manteiga, derrete-se, deitando-se depois em vasilhas mais pequenas. No inverno, este samen, como é chamado, tem uma aparência de leite coagulado – mas no verão é puro óleo. Algumas vezes é clarificado, e depois derramado em cântaros, constituindo o gênero um importante artigo de comércio. Quando Abraão hospedou os três anjos, e além de outros refrescos lhes deu manteiga, devemos supor que o que ele lhes ofereceu foi uma refrigerante bebida de soro de leite, que ainda hoje os árabes preferem ao leite fresco. As palavras de Jó (29.6) ‘lavava os meus pés em leite’ são para dar uma idéia de grande riqueza – mas também mostram o sistema geral de bater o leite, sendo calcado aos pés o odre cheio de nata, até que esta se transformava em manteiga. Em Juizes 5.25 trata-se de um creme, que se servia como manjar delicado. outra iguaria fina, emblemática de grande felicidade, era feita de mel misturado com manteiga (is 7.15,22). (*veja Leite, Queijo.) o método de fazer manteiga no oriente explica o procedimento de Jael, quando abriu um odre de leite. No cântico de Débora é lembrado o acontecimento: ‘Água lhe pediu ele, leite lhe deu ela – em taça de príncipes lhe ofereceu nata’ (Jz 4.19 – 5.25). A palavra, que aqui está traduzida por manteiga, em algumas versões, significa propriamente creme, não o simples creme, mas aquele que se produz fervendo em fogo lento o leite de ovelha. Portanto deu Jael a Sísera para beber leite diluído em água, e um rico acepipe preparado com manteiga ou creme.
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manto
A coberta com que Jael cobriu Sísera (Jz 4.18) era uma espécie de chale ou manto, como os que ainda hoje usam geralmente os árabes, quando fazem as suas camas numa tenda. A capa que tinha Samuel quando foi chamado dos mortos pela feiticeira de En-Dor, e por meio da qual Saul o reconheceu, era a túnica sacerdotal, ou a veste que oficialmente ele usava (1 Sm 28.14). Elias tinha um manto que envolvia os seus ombros, e que, com uma tira de couro em volta dos seus rins, constituía todo o seu vestuário (1 Rs 19.13,19 – 2 Rs 2.8,13,14).
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manue
hebraico: descanso
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manuel
Deus está conosco
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manuela
Deus está conosco
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manufatura
A preparação de peles para tendas e o tecido de panos para vestidos constituíam o limite de habilidade mecânica na vida nômade do povo de israel, devendo ter sido essa arte executada por mulheres. os couros dos animais eram empregados na fabricação de vasilhas, de grande uso na antigüidade, para conter líquidos (água, leite e vinho), e também na fabricação de cintos, sandálias e correias. As referências em is 29.16 e Jr 18.2 mostram que a arte de formar vasos de barro tinham-na os hebreus aprendido durante o período dos reis, chegando a ser um trabalho familiar. Parece provável que eles tenham recebido da civilização babilônica a arte de oleiro por meio dos seus vizinhos cananeus. Certas peças de barro, que se acharam em Jerusalém, estão muito bem acabadas e são feitas com graça. Nos jarros, a sua formação corre em linhas paralelas à roda do corpo ou do gargalo do vaso. Na ornamentação usavam-se figuras geométricas, linhas paralelas, linhas em aspa, linhas curvas, bem como ziguezagues, quadrados, rombos e triângulos. Algumas vezes, nas grandes peças fenícias há diferentes partes, separadas por ornamentação linear, sendo cada divisão cheia de figuras de animais, figuras de homens, e de cenas de caça. Até ao tempo de Davi e Salomão não tinham os hebreus sobressaído em obras de madeira, pedra e metal. Que eles, contudo, antes desta época conheciam a arte de fundir metais preciosos, sabe-se pelo fato de terem feito uma estola de ouro, no santuário de Gideão em ofra, servindo-se de brincos de ouro, de anéis, de crescentes, tirados aos midianitas. Nesses tempos o metal mais em uso era o bronze. Com ele eram feitos utensílios de cozinha e cadeias (Jz 16.21), e também as diversas partes da armadura, capacetes, escudos, saias de malha e grevas (1 Sm 17.5,6). Lanças e arcos eram feitos do mesmo metal (2 Sm 21.16 – 22.35). As minas do Sinai, ou as possuídas pelos fenícios na ilha de Chipre, é que forneciam os materiais necessários. o ferro era principalmente usado para fabricar armas de ponta e diversos instrumentos da lavoura (lanças, relhas do arado e machados). Entre os cananeus os seus carros eram guarnecidos de chapas de ferro (Jz 1.19). o que fez que a história das manufaturas hebraicas se modificasse foi a entrada dos artistas fenícios na capital meridional de israel, nos reinados de Davi, e Salomão (2 Sm 5.11 – 1 Rs 5.6). Este mesmo fato mostra que naquele tempo eram medíocres os operários israelitas. Mas já no reinado de Joás, cerca de cento e vinte anos mais tarde, quando foi reparado o templo de Salomão, não houve necessidade de mandar vir de fora os necessários pedreiros, carpinteiros e mestres de obras (2 Rs 12.7 a 13). E quando a cidade de Jerusalém foi tomada pelos babilônios, foram levados para Babilônia uns mil carpinteiros e ferreiros e outros hábeis mecânicos (2 Rs 24.16). (Vejam-se os artigos sobre Aço, olaria, e Tecelagem.)
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mão
As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente. (a) Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (Jó 31.26,27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18. (b) Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão. (c) Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15). (d) Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16.11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1.13 – *veja também Sl 110.1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3.1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16.8). (e) A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8.10 – At 6.6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27.18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48.14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9.22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1.4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13.9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10.16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8.17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27.24).
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mãol
hebraico: dança, alegria
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mãoli
hebraico: doença
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maom
Habitação. Cidade edificada sobreum monte e cercada de incultas pastagens, nas montanhas de Judá, à distância de, aproximadamente, 3 km do Kurmul (Carmelo), e de 11 km para o sul de Hebrom. Ali se refugiou Davi, escondendo-se de Saul – e nesse mesmo lugar alimentou Nabal os seus rebanhos (Js 15.55 – 1 Sm 23.24,25 – 25.2 – 1 Cr 2.45). (*veja Meunitas.)