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lucas Lucas foi o companheiro de Paulo, e segundo a quase unânime crença da antiga igreja, escreveu o evangelho que é designado pelo seu nome, e também os Atos dos Apóstolos. Ele é mencionado somente três vezes pelo seu nome no N.T. (Cl 4.14 – 2 Tm 4.11 – Fm 24). Pouco se sabe a respeito da sua vida. Têm alguns julgado que ele foi do número dos setenta discípulos, mandados por Jesus a evangelizar (Lc 10.1) – outros pensam que foi um daqueles gregos que desejavam vê-lo (Jo 12.20) – e também considerando que Lucas é uma abreviação de Lucanos, já têm querido identificá-lo com Lúcio de Cirene (At 13.1). Dois dos Pais da igreja dizem que era sírio, natural de Antioquia. Na verdade não parece ter sido de nascimento judaico (Cl 4.11). Era médico (Cl 4.14). Ele não foi testemunha ocular dos acontecimentos que narra no Evangelho (Lc 1.2), embora isso não exclua a possibilidade de ter estado com os que seguiam a Jesus Cristo. Todavia, muito se pode inferir do emprego do pronome da primeira pessoa na linguagem dos Atos. Parece que Lucas se ajuntou a Paulo em Trôade (At 16.10), e foi com ele até à Macedônia – depois viajou com o mesmo Apóstolo até Filipos, onde tinha relações, ficando provavelmente ali por certo tempo (At 17.1). Uns sete anos mais tarde, quando Paulo, dirigindo-se a Jerusalém, visitou Filipos, Lucas juntou-se novamente com ele (At 20.5). Se Lucas era aquele ‘irmão’, de que se fala em 2 Co 8.18, o intervalo devia ter sido preenchido com o ativo ministério. Lucas acompanhou Paulo a Jerusalém (At 21.18) e com ele fez viagem para Roma (At 21.1). E nesta cidade esteve com o Apóstolo durante a sua primeira prisão (Cl 4.14 – Fm 24) – e achava-se aí também durante o segundo encarceramento, precisamente pouco antes da morte de Paulo (2 Tm 4.11). Uma tradição cristã apresenta como pregando o Evangelho no sul da Europa, encontrando na Grécia a morte de um mártir. (*veja Lucas – o Evangelho segundo.) 1 0 1
lucas (o evangelho segundo) A autoria deste livro é, pela voz unânime da antigüidade, desde ireneu (c. 180 d.C.) em diante, atribuída a Lucas, o médico. E alusões a ele alguns críticos descobriram a partir de Clemente de Roma (95 d.C.). Que o autor do Evangelho é o mesmo dos Atos dos Apóstolos, é quase universalmente aceito.(*veja Atos dos Apóstolos.) A DATA do livro é incerta. A comparação deste Evangelho com Mateus e Marcos nos sugere que é o livro de Lucas o último dos evangelhos sinópticos, e deste modo deve ter sido escrito depois do ano 70 (d. C). Mas também tem sido considerado que os dois anos da prisão de Paulo, em Jerusalém e Cesaréia, podiam ter proporcionado a Lucas a ocasião de compor a sua obra, o que torna possível ter sido escrita pelo ano 60 mais ou menos. o estilo do autor é o de um homem educado, hábil na maneira de escrever. o sumário do Evangelho é o seguinte: Prefácio (1.1 a 4). o nascimento e os primeiros tempos da infância de Jesus Cristo (1.5 – 2). o Seu batismo, genealogia, e tentação (3.1 a 4.13). o Seu ministério na Galiléia (4.14 a 9.50). A Sua viagem, partindo da Galiléia, indo pela Samaria, Peréia e Judéia, e terminando com a Sua chegada a Jerusalém (9.51 a 19.27). A Sua entrada na Cidade Santa, e os fatos que se seguiram até à Sua crucifixão (19.28 ao cap. 23). A Sua ressurreição e seus resultados (24). Pelas características deste livro achamos que ele nem foi escrito de um modo particular para os judeus, nem especialmente para os gentios mas para todo mundo: é o Evangelho de uma livre e universalmente oferecida salvação. As particularidades deste Evangelho são numerosas e notáveis. l. A narrativa dos acontecimentos que precedem e acompanham o nascimento de Jesus, incluindo o nascimento de João Batista, e belos hinos cristãos, conhecidos pelos nomes de Magnificat (1.46 a 55), Benedictus (1.68 a 79), Gloria in Excelsis (2.14) e Nunc Dimittis (2.29 a 32) – a genealogia humana (3.23 a 38). 2. A infância de Jesus, o único episódio que quebra os ‘trinta anos de silêncio’ (2.41 a 52). 3. Muitos discursos e máximas de Jesus, com certos incidentes como os relacionados com a festa na casa de Simão (7) – mas especialmente os fatos que estão compreendidos na grande seção que se estende desde 9.51 até 18.14. (Algumas das palavras de Jesus, incluídas nesta seção, são apresentadas por Mateus e Marcos sob aspectos diferentes, e foram talvez repetição das Suas primeiras falas.) Há incidentes absolutamente peculiares a este Evangelho, como a rejeição de Jesus pelos samaritanos (9), a missão dos setenta (10), discursos concernentes à maneira de dirigir os discípulos (14.25 a 35 – 17.1 a 10), a visita a Zaqueu (19) e várias parábolas. 4. o Evangelho encerra as seguintes parábolas: a dos dois devedores (7) – a do bom samaritano (10) – a do amigo importuno (11) – a do rico louco (12) – a da figueira estéril (13) – a da dracma perdida e do filho pródigo (15) – a do feitor infiel – a do rico avarento e Lázaro (16) – a do juiz iníquo – a do fariseu e do publicano (18) – a das minas (19). (*veja Parábola.) 5. os milagres narrados somente neste Evangelho são: a pesca maravilhosa (5) – a ressurreição do filho da viúva de Naim (7) – a cura da mulher paralítica (13) – a do homem hidrópico (14) – a dos dez leprosos (17) – a cura de Malco (22). (*veja Milagre.) 6. Com respeito aos acontecimentos ligados com a morte e ressurreição de Jesus Cristo, Lucas é o único evangelista que menciona a oração pelos Seus algozes (23.34), e a promessa ao ladrão arrependido (23.39 a 43). A ida a Emaús e a ascensão (24), embora estejam mencionadas no sumário do último capítulo de Marcos, são, de certo modo, peculiares ao Evangelho de Lucas. É também para se notar que neste Evangelho, mais do que em qualquer outro, é reconhecida a dignidade da mulher, visto como S.Lucas retrata belamente a mãe de Jesus Cristo, e nas referências tantas vezes feitas a mulheres mostra estas no serviço do Mestre, e as atenções do Salvador para com elas (Lc 1,2 – 7.11 a 17 – 8.1 a 3.48 – 10.38 a 42 – 13.16 – 23.28 – etc.). Além disso, em nenhum outro evangelho é o seu autor tão cuidadoso em patentear a atitude de Jesus para com os pobres, necessitados, e desprezados (2.24 – 6.20 a 25 – 8.2,3 – 12.16 a 21 – 14.12 a 15 – 16.13 – 19.25, etc.). 0 0 0
lucelia Luz, iluminação 0 0 0
lucia Luz, iluminação 0 0 0
luciana Luz, iluminação 0 0 0
luciane Luz, iluminação 0 0 0
luciano Luz, iluminação 0 0 0
lúcida Resplandescente, brilhante. 0 0 0
lúcifer A palavra traduzida pelo termoLúcifer (is 14.12) é um epíteto aplicado ao rei da Babilônia, que caiu do seu estado de glória e elevação. Emprega-se Babilônia no Apocalipse como símbolo do império e último destino do maléfico – e daqui provém o uso do nome de Lúcifer para significar Satanás pela sua queda do céu. 0 0 0
lucila Luminosa 0 0 0
lucilia Luz, iluminação 0 0 0
lucio latim: 0 0 0
luciola Luz, iluminação 0 0 0
lude hebraico: curvado 0 0 0
ludim hebraico: descendentes de Lude 0 0 0
ludmila Amada do povo 0 0 0
lugares altos Ver Altos. 6 6 0
lugares altos (os altos) os cumes dos montes e outeiros eram lugares de culto entre muitos povos. o altar de Noé foi, sem dúvida, sobre o monte Ararate (Gn 8.20). Abrão edificou um altar sobre um monte, ao oriente de Betel (Gn 12.8). o altar levantado por Moisés, chamado ‘o Senhor é minha Bandeira’ estava, sem dúvida, no cume do monte (Êx 17.9,15). Ao entrarem na Terra Prometida, acharam os hebreus lugares altos em conexão com o culto idolátrico. ordenou Moisés aos filhos de israel que deitassem abaixo ‘todos os seus ídolos’ (Nm 33.52). A lei deuteronômica determinava que o povo olhasse mais adiante, para ‘um lugar que o Senhor escolheria’, onde haviam de ser oferecidos os sacrifícios e ofertas. Se esta lei foi dada por Moisés, não podia ter sido aceita como uma ordem para se usar unicamente um lugar de sacrifício: porquanto tais atos como os de Gideão (Jz 6.24,26), de Davi (1 Cr 21.26), e de Elias (1 Rs 18.30 – cp. 1 Rs 19.10) nos fazem ver que o uso de outros altares não era excepcional. Entretanto, continuava o culto pagão nos lugares altos – e em alguns casos notáveis houve a cumplicidade de homens em evidência, como Salomão (1 Rs 11.7), e Jeroboão, filho de Nabate (1 Rs 1L28,33). o culto, que nestes lugares altos se efetuava, era ousadamente condenado pelos profetas (por exemplo, os 4.13 – 10.8). Foi atacado por Ezequias (2 Rs 18.4), e rigorosamente combatido por Josias g Rs 23.4 a 20). A expressão ‘lugares altos’ ou ‘os altos’ perdeu, no decorrer do tempo, o seu sentido material, e veio a significar o altar de um deus pagão, ou certo lugar de culto. Havia-os no vale de Hinom (Jr 7.31), à entrada de uma porta de Jerusalém (2 Rs 23.8), e mesmo nas estradas (Ez 16.24). os lugares altos para o culto idólatra tinham os seus sacerdotes (1 Rs 12.31), os seus sacrifícios, sendo até humanos os sacrifícios realizados nos ‘altos de Tofete’ (Zr 7.31), e ritos licenciosos (os 4.13). 0 0 0
luisa Guerreira gloriosa 0 0 0
luite Feitas de mesas, ou de tábuas 0 0 0
luiza Guerreira gloriosa 0 0 0
lulav Uma das quatro espécies utilizadas para fazer as bênçãos especiais durante a festa de Sucot. 0 0 0
lume A claro 1 1 0
lunático Que é sujeito à influência da Lua; maníaco, visionário, aluado. 1 0 1
lunissolar Calendário que leva em conta simultaneamente a rotação da Lua em torno da Terra e as estações do ano, regidos pelo Sol. 0 0 0
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