A quem o Senhor ajudou. Nome vulgar hebraico, especialmente nas famílias de Eleazar. As principais pessoas, que tiveram este nome, foram: 1. o sumo sacerdote, que foi sucessor do seu avô Zadoque (1 Rs 4.2). Ele oficiou na consagração do templo, e foi o primeiro sumo sacerdote que ali serviu. 2. Sumo sacerdote nos reinados de Abias e de Asa (1 Cr 6.10,11). 3. Sumo sacerdote no reinado de Uzias, o décimo rei de Judá. o mais notável acontecimento da sua vida acha-se narrado em 2 Cr 26.17 a 20. Quando o rei Uzias pretendeu queimar incenso no altar do templo, fortemente lhe resistiu Azarias, acompanhado de oitenta sacerdotes do Senhor. Uzias foi, por isso, atacado de lepra. Azarias foi contemporâneo de isaías, Amós e Joel. 4. Sumo sacerdote nos dias de Ezequias (2 Cr 31.10 a 13). Especialmente se ocupava em abastecer as câmaras do templo, armazenando ali os dízimos, as ofertas, e os objetos consagrados, para utilidade dos sacerdotes e levitas. A manutenção destas coisas e a conservação do culto dependiam inteiramente dessas ofertas, e quando o povo era pouco cuidadoso neste ponto, viam-se obrigados os sacerdotes e levitas a ir para as suas terras, ficando deserta a casa de Deus (Ne 10.35 a 39 – 12.27 a 30,44,47). 5. Um dos diretores dos filhos da província, que vieram de Babilônia com Zorobabel (Ne 7.7). Noutro lugar é chamado Seraías (Ed 2.2). 6. Um dos sacerdotes que repararam uma parte do muro (Ne 3.23, 24). 7. Levita que ajudou Esdras na instrução do povo com respeito ao conhecimento da lei (Ne 8.7). 8. Um dos sacerdotes que selaram o pacto com Neemias (Ne 10.2), sendo, provavelmente, aquele mesmo Azarias que prestou o seu auxílio na dedicação do muro da cidade (Ne 12.33). 9. Um dos príncipes de Salomão, filho de Natã, talvez neto de Davi (1 Rs 4.5). 10. Filho de Josafá, rei de Judá (2 Cr 21.2). 11. o primitivo nome de Abede-Nego (Dn 1), escolhido com Daniel e outros para servirem o rei Nabucodonosor. Ele recusou-se a apoiar a idolatria, e foi, por isso, lançado numa fornalha com os seus companheiros, sendo todos miraculosamente livres. 12. Filho de odede, e profeta nos dias do rei Asa. Ele aconselhou o rei, falando também ao povo de Judá e Benjamim, a que fizesse desaparecer a idolatria, e restaurasse o altar do verdadeiro Deus, que estava em frente do pórtico do templo. Grande número de israelitas da nação irmã reuniram-se aos seus irmãos para a reforma, e isso deu começo a uma era de paz e de grande prosperidade (2 Cr 15). 13. Filho de Jeroão, e um dos capitães de Judá, no tempo de Atalia (2 Cr 23.1). 14. Um dos capitães de Efraim no reinado de Acaz – mandou voltar ao seu lugar os cativos e o despojo, que tinham sido levados por Peca na invasão de Judá (2 Cr 28.12).
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forte
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aquele a quem o Senhor fortaleceu
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azbuque
totalmente desolado
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azeca
Cidade de Judá, com aldeias independentes, situadas no Sefelá, uma rica planície agrícola. Josué, na perseguição dos cananeus, depois da batalha de Bete-Horom, foi até Azeca (Js 10.10, 11). os filisteus acamparam entre Azeca e Socó, antes da batalha, na qual Golias foi morto (1 Sm 17.1). Foi uma das cidades fortificadas pelo rei Roboão (2 Cr 11.9), e acha-se mencionada como lugar reocupado pelos judeus, depois da sua volta do cativeiro (Ne 11.30).
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azeite
A principal fonte de azeite entre os judeus era a oliveira. Havia comércio de azeite com os negociantes do Tiro, os quais, provavelmente, o exportavam para o Egito, onde as oliveiras, na maior parte, não o produzem de boa qualidade. Foi na quantidade de 20.000 batos (2 Cr 2.10), ou 20 coros (1 Rs 5.11), o azeite fornecido por Salomão a Hirão. o comércio direto desta produção era, também, sustentado entre o Egito e a Palestina (1 Rs 5.11 – 2 Cr 2.10,15 – Ed 3.7 – is 30.6 – 57.9 – Ez 27.17 – os 12.1). A ‘oferta de manjares’, prescrita pela Lei, era, freqüentes vezes, misturada com azeite (Lv 2.4,7,15 -8.26,31 – Nm 7.19 – Dt 12.17 – 32.13 – 1 Rs 17.12,15 – 1 Cr 12.40 – Ez 16.13,19). o azeite estava incluído entre as ofertas de primeiros frutos (Êx 22.29 – 23.16 – Nm 18.12 – Dt 18.4 – 2 Cr 31.5) – e o seu dízimo era reclamado (Dt 12.17 – 2 Cr 31.5 – Ne 10.37,39 – 13.12 – Ez 45.14). o azeite ‘para a luz’ devia ser, por expressa ordenação, o azeite das azeitonas esmagadas no lagar (Êx25.6 – 27.20,21 -35.8 – Lv 24.2 – 1 Sm3.3 – 2 Cr 13.11 – Zc 4.3,12). Usava-se o azeite na consagração dos sacerdotes (Êx 29.2,23 – Lv 6.15,21), no sacrifício diário (Êx 29.40), na pu-rificação do leproso (Lv 14.10 a 18,21,24,28), e no complemento do voto dos nazireus (Nm 6.15). Certas ofertas deviam efetuar-se sem aquele óleo, como, por exemplo, as que eram feitas para expiação do pecado (Lv 5.11) e por causa de ciúmes (Nm 5.15). os judeus também empregavam o azeite para friccionar o corpo, depois do banho, ou antes de uma ocasião festiva, mas em tempo de luto ou dalguma calamidade abstinham-se de usá-lo. Nos banquetes dos egípcios havia o costume de ungir os hóspedes – os criados ungiam a cabeça de cada um na ocasião em que tomavam o seu lugar à mesa (Dt 28.40 – Rt 3.3 – 2 Sm 12.20 – 14.2 – Sl 23.5 – 92.10 – 104. 15 – is S1.3 – Dn 10.3 – Am 6.6 – Mq 6.15 – Lc 7.46). Também se aplicava o azeite externamente ou internamente como medicamento (is 1.6 – Mc 6.13 – Lc 10.34 – Tg 5.14). Geralmente era ele empregado nos candeeiros, que no Egito têm um depósito de vidro, onde primeiramente se derrama água: a mecha é feita de algodão, torcida em volta de uma palha (Mt 25.1 a 8 – Lc 12.35). o azeite indicava alegria, ao passo que a falta denunciava tristeza, ou humilhação (is 61.3 – Jl 2.19 – Ap 6.6). Muitas vezes é tomado simbolicamente o azeite por nutrição e conforto (Dt 32.13 – 33.24 – Jó 29.6 – Sl 45.7 – 109.18 – is 61.3). (*veja Unção, oliveira.)
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azel
Nobre. Descendente de Saul (1 Cr 8.37,38 – 9.43). Declive, rampa. o lugar até onde há de chegar a ravina do monte olivete, quando o Senhor aí Se manifestar (Zc 14.5).