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ticvá esperança expectação 0 0 0
tidal medo, reverência 0 0 0
tifsa hebraico: vau, passagem 2 2 0
tifta vau passagem 0 0 0
tiglate-pileser Tiglate-Pileser, rei da Assíria (o terceiro ou mais propriamente o quarto rei desse nome). o seu nome babilônico era Pul, e foi a ele que Menaém, rei de israel, pagou um certo tributo em 738 a.C. (2 Rs 15.19). Atacou a cidade de Samaria no reinado de Peca, tomou várias cidades para a Assíria, 732 a.C. (2 Rs 15.29). E aconteceu que, depois desta invasão, fez Peca aliança com Rezim rei da Síria, e prepararam juntos um ataque à cidade de Jerusalém. o rei de Judá, Acaz, pediu então auxilio a Tiglate-Pileser, que marchou contra Damasco e a tomou, matando o rei Rezim. Depois disto deliberou castigar Peca, e assolou todo o território ao oriente do Jordão, levando para o cativeiro os rubenitas, os de Gade, e a meia tribo de Manassés, os quais foram colocados na Mesopotâmia superior. o resultado desta invasão pode, em poucas palavras, descrever-se: a Síria e uma parte importante da Samaria ficaram pertencendo ao império da Assíria, e o reino de Judá ficou reduzido à condição de mero tributário do mesmo império (2 Rs 15.37 – 16.10,11 – 1 Cr 5.26 – 2 Cr 28.16 a 21). 0 0 0
tigre hebraico: Hidequel; o rápido 0 0 0
tijolo os tijolos usados pelos judeus para edificações eram geralmente secos ao sol, havendo também tijolos cozidos ao fogo para os lugares úmidos e pantanosos, e também para ornamentação. A arte de fabricar tijolos já era conhecida no tempo da construção da torre de Babel (Gn 11.3). E os israelitas a aprenderam durante o tempo que foram obrigados a trabalhar para os egípcios (Êx 1.14). A pedra tinha de ir buscar-se a grande distância, mas o barro para o tijolo estava perto, e era abundante. Desta forma a fabricação de tijolos, os secos ao sol e os cozidos no forno, chegou a ser uma aperfeiçoada arte do Egito: e quando os governadores egípcios tiveram entre eles uma grande população de escravos estrangeiros, nada mais esperável do que obrigar esses indivíduos a fabricar tijolos. os sofrimentos dos hebreus nesse trabalho duro, segundo a narração do Êxodo, são inteiramente provados por meio de esculturas nos monumentos. Ali se vê representado muitas vezes o intendente das obras com a sua vara. Era costume empregar palha cortada, caniços, e quaisquer refugos fibrosos, para darem consistência ao lodo do Nilo usado na fabricação dos tijolos, que iam secar ao sol. Sabemos pelas palavras do Êxodo (5.18) que os egípcios tornaram mais pesado o trabalho dos hebreus, recusando-lhes o fornecimento da necessária palha cortada. Deste modo foram eles compelidos a procurar nos campos e em várias herdades a palha para os tijolos. Pode-se imaginar quão grande apoquentação era a sua, visto como tinham de apresentar o mesmo número de tijolos que fabricavam antes. Esses tijolos tinham mais ou menos o dobro do tamanho daqueles que atualmente se usam. Em cada tijolo, dos empregados nos edifícios públicos, estava gravado o nome do rei, e algumas vezes o nome das casas para as quais eram destinados. A Babilônia, semelhantemente ao Egito, era um país sem pedras, Foi muito provavelmente ali que se exerceu, em primeiro lugar, a arte de fabricar tijolos – e as ruínas de numerosos edifícios, que têm sido examinadas, atestam a inteligência e o gosto dos tijoleiros babilônicos. A maioria dos tijolos encontrados têm o nome do rei Nabucodonosor. A muitos deles pode mais apropriadamente dar-se o nome de ladrilhos (Ez 4.1), pois que eram decorados e esmaltados. As ruínas de Nínive têm, também, proporcionado aos estudiosos muitos ladrilhos de esmalte belo. os fornos de cozer o tijolo eram usados no Egito, mas os tijolos eram menores do que os secados ao sol, variando estes últimos entre 25 a 30 centímetros de comprimento, 15 a 23 de largura, e 7,5 a 18 de espessura. Jeremias menciona um destes fornos (Jr 43.9) do Egito, e pelas palavras de 2 Sm 12.31 se vê que também os havia na Palestina no tempo de Davi. E isaías (65.3) se queixa de que o povo edifique altares de tijolo em vez de empregar a pedra tosca, como pedia a lei (Êx 20.25). (*veja Casa, olaria.) 1 1 0
tilom hebraico: um dom 0 0 0
timão o honrado 0 0 0
timeu forma reduzida de Bartimeu 0 0 0
timna 1. Concubina de Elifaz, filha deEsaú (Gn 36.12). 2. irmã de Lotã, e filha de Seir, o horeu (Gn 36.22 – 1 Cr 1.39). 3. indivíduo principal, ou chefe do povo de Edom, que descendia de Esaú (Gn 36.40 – 1 Cr 1.51).4. Filho de Elifaz e neto de Esaú (1 Cr 1.36) – é, evidentemente, o mesmo que Coré, em Gn 36.16. 5. É hoje Tibna, 3 quilômetros ao ocidente de Ain Shems, perto do lugar onde o Wady Surar corre sobre a planície de Filístia – uma cidade da fronteira setentrional de Judá (Js 15.10), a qual foi cedida a Dã (Js 19.43) – mais tarde foi ocupada pelos filisteus (Jz 14.1 a 5), e de novo tomada no tempo de Acaz (2 Cr 28.18). 6. Cidade nas montanhas de Judá – sítio desconhecido (Gn 38.12 a 14 – Js 15.57). 2 2 0
timnate porção 0 0 0
timom conceituado, digno 0 0 0
timóteo Honrando a Deus. Jovem companheiro de Paulo, habitante, ou talvez natural de Listra, na Licaônia, onde o Apóstolo o encontrou pela primeira vez (At 16.1,2). Seu pai era grego, mas, sendo a sua mãe e a sua avó piedosas judias, cuidadosamente educaram Timóteo segundo o ensino das Sagradas Escrituras (2 Tm 3.14). Provavelmente ele se converteu ainda muito jovem, por ocasião da primeira visita do Apóstolo a Listra (At 14.6 – 16.1 – 1 Co 4.17 – 1 Tm 1.2 – 2 Tm 1.2). Depois da separação que se efetuou entre Paulo e Barnabé, a propósito de João Marcos (At 15.37 a 39), foi Timóteo escolhido por Paulo para ajudá-lo nos seus trabalhos. Havendo sido circuncidado, foi um leal e estimado cooperador de Paulo. Ele ajudou o Apóstolo na fundação das igrejas de Filipos e de Tessalônica (At 17.14), tendo para com a primeira um especial interesse (Fp 2.19). Depois de ter permanecido por algum tempo em Beréia (At 17.13,14), foi provavelmente juntar-se a Paulo, em Atenas, o qual em seguida o mandou a Tessalônica (1 Ts 3.2) – e não tardou que se encontrasse de novo com seu mestre em Corinto, levando notícias da igreja. Juntamente com Paulo e Silas é ele mencionado no começo das duas epístolas aos Tessalonicenses. Aparece em seguida Timóteo a trabalhar em Éfeso (At 19.22), recebendo ânimo para este trabalho com a saudação nas epístolas aos Colossenses e a Filemom. Daquela cidade foi ele mandado com Erasto à Macedônia e Acaia (At 19.22), com uma missão especial para a igreja de Corinto (1 Co 4.17). Mais tarde aparece junto com outros numa saudação à igreja de Roma (Rm 16.21) – e acompanha depois o Apóstolo à Ásia (At 20.4). Não se sabe se ele foi com Paulo até Roma. o mais provável é que fosse encontrar nesta cidade o seu diretor e mestre, sendo depois enviado a Filipos (Fp 2.19). o Apóstolo recomenda-lhe que se apresse a ir visitá-lo, quando da sua última prisão (2 Tm 4.9 a 13). Na epístola aos Hebreus se fala na saída de Timóteo da prisão, mas não se sabendo quando essa carta foi escrita, nem em que lugar, não se pode também compreender a referência. A tradição eclesiástica apresenta Timóteo como primeiro Bispo de Éfeso, e diz que ele morreu ali martirizado quando João estava exilado na ilha de Patmos. 5 0 5
timóteo (epistolas a) Desde o primeiroséculo até aos nossos dias tem sido atribuída a Paulo a autoria destas epístolas. A DATA em que foi escrita a primeira epístola deve fixar-se em certo espaço de tempo depois da primeira prisão do Apóstolo em Roma, possivelmente no ano 66. o lugar pode ter sido Trôade, talvez em casa de Carpo (Cf 2 Tm 4.13). o propósito pode deduzir-se do seu conteúdo. São dois os objetivos principais desta epístola: i. Destruir as falsas doutrinas dos mestres judaicos que, sob pretexto de fidelidade à Lei, ensinavam mandamentos que estavam em desacordo com os santos preceitos mosaicos. ii. Guiar e animar Timóteo no desempenho da sua missão, dando-lhe esclarecimentos (1) sobre as devoções públicas, 2.1 a 8 – (2) sobre os deveres e comportamento das mulheres cristãs, 2.9,12 (cp com 1 Co 11.3 a 16 – e 14.34 a 40 – e 1 Pe 3.1 a 6) – (3) sobre os que tinham cargos eclesiásticos, 3.1 a 13 – (4) sobre o seu próprio ensino, 3.14 e 4 – (5) sobre a sua santidade pessoal, 4.11 a 16 – (6) e sobre a direção da sua igreja na maneira de tratar os transgressores, as viúvas, os bons e os maus anciãos, os escravos e os ricos, indicando os deveres destas diversas classes de pessoas, 5,6. (cp com Tt 1.10 a 3.11). Com os ensinamentos que o Apóstolo fornece ao seu discípulo acham-se também vivas e afetuosas recomendações, referências à própria conversão de Paulo, e solenes previsões sobre a vinda de Cristo. Quanto à segunda epístola, a última de S. Paulo, deve ter sido escrita por ocasião do seu segundo cativeiro em Roma, não muito antes do seu martírio, talvez nos primeiros meses do ano 67. o espaço de tempo que medeia entre as duas prisões de Paulo, parece tê-lo passado o Apóstolo na Ásia (Fm 1.22), depois na Macedônia (1 Tm 1.3), invernando em Nicópolis do Epiro (Tt 3.12). A razão por que o Apóstolo voltou a Roma não o diz ele – apenas sabemos que ele foi logo preso como malfeitor (2 Tm 2.9). Toda a carta acha-se revestida de particular interesse, compreendendo os últimos conselhos do Apóstolo. Depois de uma afetuosa saudação com ação de graças (1.1 a 5), aconselha Timóteo a que seja corajoso, zeloso, e firme no ministério (1.6 a 14) – fala-lhe de alguns que se tinham mostrado infiéis, e recorda as boas obras de onesíforo (1.15 a 18) – exorta-o a ter paciência, fazendo alusão aos seus próprios sofrimentos pelo Evangelho (2.1 a 13), e a ser fiel no ministério, manifestando pessoal retidão (2.14 a 26) – anuncia tempos perigosos com respeito aos ‘últimos dias’ (3.1 a 9) – e volta a fazer exortações (3.10 a 4.5), terminando por certas mensagens pessoais. Encontramos nas epístolas a Timóteo e a Tito – Epístolas pastorais – a mais clara revelação que a Escritura nos oferece a respeito do caráter, qualificações e deveres do niinistro cristão. Estas epístolas encerram, também, a mais completa previsão da corrupção do Cristianismo, em tempos próximos dos seus, e da extensiva infiuência da infidelidade, a que a Escritura chama os últimos tempos. É digno de nota que Policarpo, que escreveu pelo ano 117 d.C., tivesse citado a primeira epístola a Timóteo, cap. 6, vers. 7. 0 0 0
tinhoso Nojento; repugnante 0 0 0
tinna hebraico: porção destinada ou inacessível, Js 15.57 0 0 0
tinnate-heres hebraico: porção de sol 0 0 0
tinnate-sera hebraico: porção dobrada, porção do sol 0 0 0
tino Juízo; prudência 0 0 0
tinta Só uma vez é mencionada a tinta no A.T. (Jr 36.18). Pode isto fazer supor que as profecias eram escritas de modo indelével. Por outro lado tem-se deduzido do que se lê em Êx 32.33 e Nm 5.23 que a tinta usada pelos hebreus não era perdurável. os papiros mostram que a tinta usada no Egito, de várias cores, continha ácido e era de caráter permanente. No N.T. há três referências à tinta (2 Co 3.3 – 2 Jo 12 – 3 Jo 13). A palavra significa literalmente ‘preto’. 1 0 1
tinteiro Era um recipiente que os negociantes e escreventes traziam no cinto (Ez 9.2 a 11). Era feito de modo que não só continha tinta, mas também levava as penas. (*veja Pena, Escrita. ) 2 2 0
tiquico indivíduo natural da provínciada Ásia, não sendo provavelmente de Éfeso, nem certamente de Colossos (At 20.4). Foi companheiro e cooperador de Paulo. Acompanhou o Apóstolo durante algum tempo, desde a Macedônia a Jerusalém – e ficou concluída com esta última navegação a terceira viagem missionária (At 20.15,38). Esteve em Roma com Paulo, achando-se este na prisão (C14.7,8). A linguagem destes versículos leva-nos, naturalmente, à suposição de que Tíquico e também onésimo foram os portadores da epístola aos Colossenses. As palavras que se lêem em Ef 6.21,22 dão-nos a idéia de que ele, na mesma viagem, levou a epístola aos Efésios, a qual foi uma espécie de carta circular dirigida às igrejas da Ásia. Quando S. Paulo escreveu a epístola a Tito (3.12), estava ele já, segundo parece, com o Apóstolo em Nicópolis (provavelmente em Epiro), e a ponto de ser mandado a Creta. Tíquico é, de novo, mencionado em 2 Tm 4.12, epístola escrita em Roma durante o segundo encarceramento. Andou, evidentemente, associado com o grande Apóstolo em alguns dos mais críticos episódios de sua vida – deve ter sido um homem de energia e simpatia. 0 0 0
tiraca Reinou na Etiópia (de certo modo, o antigo Sudão Anglo-egípcio) e no Egito (691 a 665 a.C.). Quando Senaqueribe, imperador da Assíria, em 701 a.C., estava fazendo guerra a Ezequias, ouviu falar na marcha de Tiraca (que parece ter sido chamado em auxílio do que era então rei do Egito), para o combater – e mandou então, pela segunda vez, intimar o rei de Judá a que entregasse Jerusalém (2 Rs 19.9 – is 37.9). E provável que fosse um preto, como insinua o seu posterior inimigo e conquistador Esar-Hadom. 0 0 0
tirada Rasgo, ímpeto, no falar, escrever, etc. 8 4 4
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