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terebinto Esta árvore tem um tronco pequeno e nodoso, crescendo até à altura de quase 6 metros – muitas vezes acha-se isolada, e por isso é facilmente reconhecida à distância, sendo boa para debaixo delas se realizarem especiais práticas religiosas. Em outros lugares, fora da Palestina, dela se extrai a terebentina, para fins comerciais. (*veja Carvalho, Árvore.) 1 1 0
teres servo, austero 3 3 0
teresa Natural da ilha de Terã, ceifeira, caçadora 0 0 0
tereza Natural da ilha de Terã 0 0 0
terezinha Natural da ilha de Terã 0 0 0
terfal hebraico: porta dos touros 0 0 0
tergiversar Procurar rodeios, evasivas; usar de subterfúgios Voga: Uso atual; moda. 0 0 0
termo Limite; marco 118 118 0
terra os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1.25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4.2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47.19 – Zc 2.12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1.1,10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18.18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21.32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33.3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44.23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4.5 – Rm 10.18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3.31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3.15, etc.). 1528 1415 113
terra prometida Terra de Israel entregue como herança por D-us ao povo judeu. 0 0 0
terremoto As terras da Bíblia sempre foram sujeitas a terremotos – no vale do Jordão e na região do mar Morto há muitos vestígios da ação vulcânica. Estas forças interiores foram, provavelmente, os instrumentos de destruição, na ruína das cidades da planície (Gn 19.25) – e o tremor de terra juntou-se à terrível presença e juízos de Deus (Êx 19.18 – 1 Rs 19.11). Por esta razão se vê estar o terremoto no simbolismo da profecia (is 29.6 – Mc 13.8 – Ap 16.18). Nos dias de Saul acha-se registrado um tremor de terra, quando se trata do feito de armas, que Jônatas e seu escudeiro realizaram (1 Sm 14.15). No reinado de Uzias dois terremotos são mencionados de forma a fazer crer que foram uma memorável catástrofe (Am 1.1 – Zc 14.5). Josefo liga o fato com a impiedade do rei, que julgou que devia oferecer incenso no altar de ouro, e descreve o caso com linguagem muito semelhante à da profecia de Zc 14.4. (Josefo, Ant iX. 10.4.) Segundo a narração de S. Mateus, a morte de Jesus foi assinalada por um terremoto, abrindo-se os túmulos e aparecendo os mortos (Mt 27.51 a 54). E, na cidade de Filipos, Paulo e Silas puderam livrar-se da prisão em virtude de um fenômeno semelhante (At 16.26). 3 1 2
tértulo Um orador que o sumo sacerdotee o Sinédrio tomaram a seu serviço, para acusar o apóstolo Paulo em Cesaréia diante do procurador romano, Antônio Félix (At 24.1). Tértulo era de origem romana, ou pelo menos italiano, mas provavelmente discursava em grego, não em latim. Ele pertencia à classe dos oradores profissionais, havendo um grande número destes homens, espalhados por todo o império, na esperança de acharem emprego nos tribunais de província. 1 0 1
tesbita hebraico: o estrangeiro, natural de Tisbi 0 0 0
tessalônica Tessalônica, cidade da Macedônia, chamada em tempos mais antigos Termas (‘Banhos Quentes’), achava-se situada sobre o golfo Termaico. o nome de Tessalônica foi-lhe dado pelo general macedônio Cassandro, em honra de sua mulher, que era irmã de Alexandre Magno. Sob o domínio romano foi a capital de um dos quatro distritos da Macedônia, e a sede do governador provincial, ou pretor, embora fosse uma cidade livre, administrada por ‘politarcas’ (At 17.6,8), conservando-se ainda esta designação especial num arco de triunfo. A situação de Tessalônica, a estação central na grande Estrada Egnaciana, que da ilíria ia à Trácia através da Macedônia, e porto do mar numa excelente baía, era causa de aumentar o seu negócio e as suas riquezas, atraindo a si, por esse motivo, uma população mista de gregos, romanos, e judeus. É, ainda, como sempre tem sido, uma floresceste cidade comercial, com o nome, agora levemente modificado, de Salônica. A sua posição geográfica e importância marítima tornavam-na um dos centros de propaganda evangélica na Europa. Paulo trabalhou nesta cidade por pouco tempo, durante a sua segunda viagem missionária (At 17.1 a 13). Enquanto ele ali permaneceu, mandaram-lhe os filipenses determinado auxílio ‘não somente uma vez’ (Fp 4.16). Foi a terra de Aristarco (At 27.2), e para ali foi Demas depois de ter deixado Paulo (2 Tm 4.10). A narrativa que vem no cap. 17 dos Atos revela a força da pregação de Paulo aos judeus e prosélitos (‘gregos piedosos’). As epístolas sugerem que os últimos membros da igreja foram principalmente gentios convertidos (1 Ts 1.9 – 2.14). o alto caráter da igreja, quanto à fé, zelo, e amor fraternal, transparece nas palavras das epístolas. 1 0 1
tessalonicenses (epistolas aos) Em relação à igreja, à qual foram dirigidas estas cartas, *veja a palavra Tessalônica. E a respeito da sua autoria, afirma-se com segurança que foram escritas por S. Paulo. Com toda a probabilidade foram elas as primeiras epístolas de S. Paulo. A sua DATA deve fixar-se pelo tempo da sua segunda viagem missionária, em que se efetuou a sua primeira visita à Europa, devendo, pois, ter sido entre 49 a 51 d.C., ou talvez entre 51 a 53 d.C. Em Corinto é que as cartas foram escritas, e depreende-se o seu objeto da sua exposição doutrinal. o Evangelho tinha sido, pela primeira vez, pregado em Tessalônica por Paulo e Silas, pouco depois de terem saído da prisão em Filipos. Na verdade, do que diz a epístola parece concluir-se que a igreja constava principalmente de gentios (1 Ts 1.9), que certamente se haviam convertido depois de ele ter falado por três semanas. As referências do Apóstolo à sua maneira de viver entre os tessalonicenses implica uma residência demorada naquela cidade. Paulo dirigiu-se primeiramente aos judeus, como costumava fazer, e depois, com resultado ainda maior, aos gentios. Forçado a sair da cidade pela violência dos judeus, deixou Paulo a nova igreja em dificuldades. A sua ansiedade era grande a esse respeito, e por isso, estando em Atenas, mandou ali Timóteo com o fim de animar e confortar aqueles crentes, pois estavam expostos a grandes perseguições (1 Ts 3.1,2). Timóteo, cumprida a sua missão, foi encontrar-se com S. Paulo em Corinto, e descreveu-lhe a firmeza de fé dos cristãos de Tessalônica, o que foi para o Apóstolo motivo de alegria e satisfação (1 Ts 3.6 a 9), sendo nele despertado o desejo de visitá-los novamente. Mas, tendo sido por vezes contrariado nos seus planos a este respeito, escreveu então de Corinto a primeira Epístola. os pontos da primeira epistola constituem duas partes: (1) Na primeira parte (1 a 3), o Apóstolo mostra a sua satisfação e alegria pela maneira como os tessalonicenses tinham recebido o Evangelho, e pela sua fidelidade e constância no meio das perseguições, que tanto deviam afligi-los – justifica o seu procedimento e o dos seus cooperadores na pregação do Evangelho, e declara quanto lhe interessavam aqueles crentes que muito estimava. (2) o restante da epístola está cheio de admoestações práticas – avisos contra o pecado, em que era notável aquela cidade – exortações para que cultivassem todas as virtudes cristãs, devendo eles observar de um modo especial uma vida vigilante, sóbria e santa, de forma que fossem belas e esperançosas as condições do seu viver (4.1 a 12, e 5). Palavras especiais de consolação são dirigidas àqueles que choravam a morte dos seus queridos. Fala-lhes, com a sua autoridade apostólica, da ressurreição das pessoas piedosas quando viesse Cristo, a que se havia de seguir uma transformação de vida – e exorta-os a que se animem nesta gloriosa esperança (4.13 e 5.11), acrescentando a estas considerações uma série de breves conselhos, que são um resumo do evangelho prático (5.12 a 23). Termina, depois de lhes recomendar que se abstivessem ‘de toda forma de mal’, com saudação e bênção (5.22 a 28). A Segunda Epístola foi escrita não muito depois da primeira. o seu principal objeto foi corrigir a crença, existente entre os cristãos de Tessalônica, de que o aparecimento do Salvador e o fim do mundo estavam próximos – e, além disso, quis o Apóstolo protestar contra qualquer má aplicação da doutrina ensinada. Com efeito, o erro daqueles crentes baseava-se, em parte, na má interpretação dada a algumas expressões da sua primeira epístola – e parece ter sido sustentado por alguns que pretendiam ser inspirados, chegando mesmo a escrever cartas fictícias em nome do Apóstolo. Havia, também, alguns indivíduos que sob pretexto de religião desprezavam as suas ocupações seculares, entregando-se a uma vida desregrada. os pontos da segunda epístola são os seguintes: Depois da saudação, o autor dá graças a Deus pelo caráter cristão dos crentes tessalonicenses e pela sua firmeza na oração (1.2 a 11,12) e refere-se ao erro de quererem alguns antecipar o dia do Senhor. Lembrando aos cristãos da Tessalônica o que lhes tinha ensinado, quando estava com eles, diz-lhes que esses ensinamentos se referem mais ao inesperado do acontecimento do que à sua proximidade, e que o grande fato havia de ser precedido da ‘apostasia’, e do temporário domínio do homem do pecado, esse espiritual usurpador, que, depois de removidos certos obstáculos, havia de estabelecer um sistema de erro e engano, pelo qual seriam muitos desviados (2.1 a 12) do verdadeiro caminho. Vêm depois as ações de graças e as exortações práticas (2.13 a 3.5), seguidas de conselhos quanto ao modo de tratar com membros desordenados, e as últimas mensagens e saudações (3.6 a 18). A feição característica das duas epístolas é a ausência de uma geral exposição doutrinária e a insistência nas ‘últimas coisas’: a vinda do Senhor (1 Ts 1 a 2.19 – 3.13 – 4.15 a 5.3,23 – 2 Ts 1.7 a 2.12) – a ressurreição e glória futura dos crentes (1 Ts 4.13 a 18 – 5.10 – 2 Ts 15 – 2.14). Quanto à passagem de 2 Ts 2.6 a 10, *veja Anticristo. 0 0 0
testador Que ou aquele que testa ou faz testamento. 1 0 1
testemunha Na lei judaica requeria-se o depoimento de duas ou mais testemunhas dignas de fé com o fim de se sustentar a afirmação de um fato, e só assim se podia provar o crime do réu (Nm 35.30 – Dt 17.6,7 – 19.15). Todo aquele que fosse adjurado pela autoridade competente, era constrangido a responder (Lv 5.1). Por isso, Jesus Cristo replicou ao sumo sacerdote, quando ele o interrogou com estas palavras: ‘Eu te conjuro pelo Deus vivo’ (Mt 25.63). E na Sua resposta deu Jesus verdadeiro testemunho do Seu poder. A pessoa que apresentava um testemunho falso era severamente castigada (Êx 23.1 a 3 – Dt 19.16 a 21). isto tinha por fim proteger fortemente o homem pobre, que de outra maneira ficaria à mercê de gente sem escrúpulos. Era dado, algumas vezes, formal testemunho sobre as tábuas da Lei, que estavam na arca, e deste modo no tabernáculo. Procedem daqui as frases, a arca do Testemunho e o tabernáculo do Testemunho. 38 30 8
tetanai persa: um dom 0 0 0
tete 9 letra do alfabeto hebraico: 0 0 0
tetelestai É a palavra grega usada para o frase “está consumado”. Recibos de impostos em papiro foram encontrados com a palavra grega “Tetelestai” escrita neles, o que significa “liquidado”. 0 0 0
tetrarca Governador de uma quarta parte. Acha-se aplicado o termo a Herodes Antipas, tetrarca da Galiléia, a Herodes Filipe, tetrarca da ituréia e Traconites, e a Lisânias, tetrarca da Abilene (Lc 3.1). Parece que os romanos usavam esse título, nos tempos do N.T., para designar príncipes tributários, que não tinham suficiente importância para serem chamados reis. Certamente, por cortesia do povo se dava a Herodes Antipas, tetrarca da Galiléia, o título de rei (Mt 14.9 e Mc 6.14,22). Herodes Antipas e Herodes Filipe eram filhos de Herodes, o Grande. 3 0 3
teudas Talvez seja uma contração de Teodoro, o dom de Deus – era o nome de um insurgente, que Gamaliel mencionou diante do Sinédrio (At 5.35 a 39), quando os apóstolos, a quem tinham prendido, estavam sendo interrogados. Esse indivíduo apareceu à frente de 400 homens aproximadamente, procurando desencaminhar o povo com as suas falsas doutrinas e também realizar os seus desígnios pela violência. Ele fazia alto conceito de si próprio, mas por fim morto, sendo dispersada a sua gente e reduzida a nada. Josefo (Anti. XX 5.1) refere-se a um homem com o mesmo nome, que se revoltou, mas foi isso dez anos depois do discurso de Gamaliel. Não se sabe que relação há entre os dois fatos, mas não há razão para pensar que seja Flávio Josefo mais digno de crédito do que S. Lucas. 0 0 0
tevet Décimo mês do calendário judaico (contando a partir do mês de Nissan). 0 0 0
thais Aquela que se admira, se contempla 0 0 0
thales Verdejar 0 0 0
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