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Versículo
"Porque sempre tendes os pobres convosco e podeis fazer-lhes bem quando quiserdes mas a mim nem sempre me tendes"
Textus Receptus
"Porquanto tendes os pobres sempre convosco, e sempre que quiserdes podeis fazer-lhes bem, mas a mim nem sempre me tendes."
94%
Dicionário
mas
Referências
Deut. 15:11
Mat. 25:35-45
Mat. 26:11
João 16:28
João 16:5
João 17:11
João 12:7-8
João 13:33
At. 3:21
2Cor. 9:13-14
Flm. 1:7
Tiago 2:14-16
1João 3:16-19
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Palavra
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Bem
1.
E DALI a dois dias era a páscoa, e a
festa dos pães
asmos; e os principais dos sacerdotes e os escribas buscavam como o prenderiam com dolo, e o matariam.
2.
Mas eles diziam: Não na festa, para que porventura se não faça alvoroço entre o povo.
3.
E, estando ele em Betânia assentado
à mesa
, em casa de Simão, o leproso, veio uma mulher, que trazia um vaso de alabastro, com unguento de nardo puro, de muito preço, e, quebrando o vaso, lho derramou sobre a cabeça.
4.
E alguns houve que em si mesmos se indignaram, e disseram: Para que se fez este desperdício de unguento?
5.
Porque podia vender-se por mais de trezentos dinheiros, e dá-lo aos pobres. E bramavam contra ela.
6.
Jesus, porém, disse: Deixai-a, para que a molestais? Ela fez-me boa obra.
7.
Porque sempre tendes os pobres convosco, e podeis fazer-lhes bem, quando quiserdes; mas a mim nem sempre me tendes.
8.
Esta fez o que podia; antecipou-se a ungir o meu corpo para a sepultura.
9.
Em verdade vos digo que, em todas as partes do mundo onde este evangelho for pregado, também o que ela fez será contado para sua memória.
10.
E Judas Iscariotes, um dos doze, foi ter com os principais dos sacerdotes para lho entregar.
11.
E eles, ouvindo-
o
, folgaram e prometeram dar-lhe dinheiro; e buscava como o entregaria em ocasião oportuna.
12.
E, no primeiro dia dos
pães
asmos, quando sacrificavam a páscoa, disseram-lhe os discípulos: Aonde queres que vamos fazer os preparativos para comer a páscoa?
13.
E enviou dois dos seus discípulos, e disse-lhes: Ide à cidade, e um homem, que leva um cântaro d’água, vos encontrará; segui-o;
14.
E, onde quer que entrar, dizei ao senhor da casa: O Mestre diz: Onde está o aposento em que hei de comer a páscoa com os meus discípulos?
15.
E ele vos mostrará um grande cenáculo mobilado
e
preparado; preparai-a ali.
16.
E, saindo os seus discípulos, foram à cidade, e acharam como lhes tinha dito, e prepararam a páscoa.
17.
E, chegada a tarde, foi com os doze,
18.
E, quando estavam assentados a comer, disse Jesus: Em verdade vos digo que um de vós, que comigo come, há de trair-me.
19.
E eles começaram a entristecer-se e a dizer-lhe um após outro:
Porventura
sou eu, Senhor? e outro:
Porventura
sou eu, Senhor?
20.
Mas ele, respondendo, disse-lhes: É um dos doze, que mete comigo a mão no prato.
21.
Na verdade o Filho do homem vai, como dele está escrito, mas ai daquele homem por quem o Filho do homem é traído! bom seria para o tal homem não haver nascido.
22.
E, comendo eles, tomou Jesus pão, e, abençoando-o, o partiu e deu-
lho
, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo.
23.
E, tomando o cálice, e dando graças, deu-
lho
; e todos beberam dele.
24.
E disse-lhes: Isto é o meu sangue, o
sangue
do Novo Testamento, que por muitos é derramado.
25.
Em verdade vos digo que não beberei mais do fruto da vide, até àquele dia em que o beber novo, no reino de Deus.
26.
E, tendo cantado o hino, saíram para o monte das Oliveiras.
27.
E disse-lhes Jesus: Todos vós esta noite vos escandalizareis em mim; porque escrito está: Ferirei o pastor, e as ovelhas se dispersarão.
28.
Mas, depois que eu houver ressuscitado, irei adiante de vós para a Galileia.
29.
E disse-lhe Pedro: Ainda que todos se escandalizem, nunca, porém, eu.
30.
E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje, nesta noite, antes que o galo cante duas vezes, três vezes me negarás.
31.
Mas ele disse com mais veemência: Ainda que me seja necessário morrer contigo, de modo nenhum te negarei. E da mesma maneira diziam todos também.
32.
E foram a um lugar chamado Getsêmani, e disse aos seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu oro.
33.
E tomou consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, e começou a ter pavor, e a angustiar-se.
34.
E disse-lhes: A minha alma está profundamente triste até a morte: ficai aqui e vigiai.
35.
E, tendo ido um pouco mais adiante, prostrou-se em terra; e orou para que, se fosse possível, passasse dele aquela hora.
36.
E disse: Aba, Pai, todas
as coisas
te
são
possíveis; afasta de mim este cálice; não seja, porém, o que eu quero, mas o que tu
queres.
37.
E, chegando, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Simão, dormes? não podes vigiar uma hora?
38.
Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade,
está
pronto, mas a carne
é
fraca.
39.
E foi outra vez e orou, dizendo as mesmas palavras.
40.
E, voltando, achou-os outra vez dormindo, porque os seus olhos estavam carregados, e não sabiam que responder-lhe.
41.
E voltou terceira vez, e disse-lhes: Dormi agora, e descansai. Basta; é chegada a hora. Eis que o Filho do homem vai ser entregue nas mãos dos pecadores.
42.
Levantai-vos, vamos; eis que está perto o que me trai.
43.
E logo, falando ele ainda, veio Judas, que era um dos doze, da parte dos principais dos sacerdotes, e dos escribas e dos anciãos, e com ele
uma
grande multidão com espadas e varapaus.
44.
Ora, o que o traía, tinha-lhes dado
um
sinal, dizendo: Aquele que eu beijar, esse é; prendei-o, e levai-
o
com segurança.
45.
E, logo que chegou, aproximou-se dele, e disse-lhe: Rabi, Rabi. E beijou-o.
46.
E lançaram-lhe as mãos, e o prenderam.
47.
E um dos que ali estavam presentes, puxando da espada, feriu o servo do sumo sacerdote, e cortou-lhe uma orelha.
48.
E, respondendo Jesus, disse-lhes: Saístes com espadas e varapaus a prender-me, como a um salteador?
49.
Todos os dias estava convosco ensinando no templo, e não me prendestes; mas isto é para que as Escrituras se cumpram.
50.
Então, deixando-o, todos fugiram.
51.
E
um
certo mancebo o seguia, envolto em um lençol sobre o
corpo
nu. E lançaram-lhe a mão.
52.
Mas ele, largando o lençol, fugiu nu.
53.
E levaram Jesus ao sumo sacerdote, e ajuntaram-se todos os principais dos sacerdotes, e os anciãos e os escribas.
54.
E Pedro o seguiu de longe até dentro do pátio do sumo sacerdote, e estava assentado com os servidores, aquentando-se ao lume.
55.
E os principais dos sacerdotes e todo o concílio buscavam
algum
testemunho contra Jesus, para o matar, e não o achavam.
56.
Porque muitos testificavam falsamente contra ele, mas os testemunhos não eram conformes.
57.
E, levantando-se alguns, testificavam falsamente contra ele, dizendo:
58.
Nós ouvimos-lhe dizer: Eu derribarei este templo, construído por mãos de homens, e em três dias edificarei outro, não feito por mãos de homens.
59.
E nem assim o seu testemunho era conforme.
60.
E, levantando-se o sumo sacerdote no sinédrio, perguntou a Jesus, dizendo: Nada respondes? Que testificam estes contra ti?
61.
Mas ele calou-se, e nada respondeu. O sumo sacerdote lhe tornou a perguntar, e disse-lhe: És tu o Cristo, Filho do
Deus
Bendito?
62.
E Jesus disse-lhe: Eu o sou, e vereis o Filho do homem assentado à direita do poder
de Deus
, e vindo sobre as nuvens do céu.
63.
E o sumo sacerdote, rasgando os seus vestidos, disse: Para que necessitamos de mais testemunhas?
64.
Vós ouvistes a blasfêmia; que vos parece? E todos o consideraram culpado de morte.
65.
E alguns começaram a cuspir nele, e a cobrir-lhe o rosto, e a dar-lhe punhadas, e a dizer-lhe: Profetiza. E os servidores davam-lhe bofetadas.
66.
E, estando Pedro embaixo, no átrio, chegou uma das criadas do sumo sacerdote;
67.
E, vendo a Pedro, que se estava aquentando, olhou para ele, e disse: Tu também estavas com Jesus Nazareno.
68.
Mas ele negou-o dizendo: Não o conheço, nem sei o que dizes. E saiu fora ao alpendre, e o galo cantou.
69.
E a criada, vendo-o outra vez, começou a dizer aos que ali estavam: Este é um dos tais.
70.
Mas ele o negou outra vez. E pouco depois os que ali estavam disseram outra vez a Pedro: Verdadeiramente tu és um deles, porque és também galileu.
71.
E ele começou a imprecar, e a jurar: Não conheço esse homem de quem falais.
72.
E o galo cantou segunda vez. E Pedro lembrou-se da palavra que Jesus lhe tinha dito: Antes que o galo cante duas vezes, três vezes me negarás tu. E, retirando-se dali, chorou.