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Versículo
"
Pareceu-me bem fazer conhecidos os sinais e maravilhas que Deus o Altíssimo tem feito para comigo
"
Textus Receptus
"Eu achei por bem mostrar os sinais e maravilhas que o altíssimo Deus tem feito para comigo."
78%
Dicionário
deus
parã
Referências
Jos. 7:19
Sal. 51:14
Sal. 92:1-2
Sal. 66:16
Sal. 71:18
Dan. 3:26
At. 26:9-16
At. 22:3-16
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Corpo é o Templo de Deus
1.
NABUCODONOSOR rei:
a todos os povos, nações, e línguas, que moram em toda a terra: Paz vos seja multiplicada.
2.
Pareceu-me bem fazer conhecidos os sinais e maravilhas que Deus, o Altíssimo, tem feito para comigo.
3.
Quão grandes
são
os seus sinais, e quão poderosas as suas maravilhas! o seu reino
é
um reino sempiterno, e o seu domínio de geração em geração.
4.
Eu, Nabucodonosor, estava sossegado em minha casa, e florescente no meu palácio.
5.
Tive
um
sonho, que me espantou; e as imaginações na minha cama e as visões da minha cabeça me turbaram.
6.
Por mim pois se fez um decreto, pelo qual fossem introduzidos à minha presença todos os sábios de Babilônia, para que me fizessem saber a interpretação do sonho.
7.
Então entraram os magos, os astrólogos, os caldeus, e os adivinhadores, e eu contei o sonho diante deles; mas não me fizeram saber a sua interpretação.
8.
Mas por fim entrou na minha presença Daniel, cujo nome
é
Beltessazar, segundo o nome do meu deus, e no qual
há
o espírito dos deuses santos; e eu contei o sonho diante dele:
9.
Beltessazar, príncipe dos magos, eu sei que
há
em ti o espírito dos deuses santos, e nenhum segredo te é difícil; dize-me as visões do meu sonho que tive e a sua interpretação.
10.
Eram assim as visões da minha cabeça, na minha cama: eu estava olhando, e vi uma árvore no meio da terra, cuja altura era grande;
11.
Crescia esta árvore, e se fazia forte, de maneira que a sua altura chegava até ao céu; e foi vista até aos confins da terra.
12.
A sua folhagem
era
formosa, e o seu fruto abundante, e
havia
nela sustento para todos; debaixo dela os animais do campo achavam sombra, e as aves do céu faziam morada nos seus ramos, e toda a carne se mantinha dela.
13.
Estava vendo isto nas visões da minha cabeça, na minha cama; e eis que
um
vigia, um santo, descia do céu,
14.
Clamando fortemente, e dizendo assim: Derrubai a árvore, e cortai-lhe os ramos, sacudi as suas folhas, espalhai o seu fruto; afugentem-se os animais de debaixo dela, e as aves dos seus ramos.
15.
Mas o tronco com as suas raízes deixai na terra, e com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo: e
seja
molhado do orvalho do céu, e a sua porção seja com os animais na grama da terra.
16.
Seja mudado o seu coração, para que não seja mais
coração
de homem, e seja-lhe dado coração de animal; e passem sobre ele sete tempos:
17.
Esta sentença é por decreto dos vigiadores, e esta ordem por mandado dos santos; a fim de que conheçam os viventes que o Altíssimo tem domínio sobre os reinos dos homens; e os dá a quem quer, e
até
ao mais baixo dos homens constitui sobre eles.
18.
Isto
em
sonho eu, rei Nabucodonosor, vi: tu, pois, Beltessazar, dize a interpretação: todos os sábios do meu reino não puderam fazer-me saber a interpretação, mas tu podes; pois
há
em ti o espírito dos deuses santos.
19.
Então Daniel, cujo nome
era
Beltessazar, esteve atônito quase uma hora, e os seus pensamentos o turbavam; falou
pois
o rei, e disse: Beltessazar, não te espante o sonho, nem a sua interpretação. Respondeu Beltessazar, e disse:
Senhor meu: o sonho
seja
contra os que te têm ódio, e a sua interpretação para os teus inimigos.
20.
A árvore que viste, que cresceu, e se fez forte, cuja altura chegava até ao céu, e que foi vista por toda a terra;
21.
Cujas folhas
eram
formosas, e o seu fruto abundante, e em que para todos
havia
mantimento; debaixo da qual moravam os animais do campo, e em cujos ramos habitavam as aves do céu;
22.
És tu, ó rei, que cresceste, e te fizeste forte; a tua grandeza cresceu, e chegou até ao céu, e o teu domínio até à extremidade da terra.
23.
E quanto ao que viu o rei, um vigia, um santo,
que
descia do céu, e que dizia: Cortai a árvore, e destruí-a, mas o tronco
com
as suas raízes deixai na terra, e com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo; e seja molhado do orvalho do céu, e a sua porção seja com os animais do campo, até que passem sobre ele sete tempos;
24.
Esta
é
a interpretação, ó rei: e este
é
o decreto do Altíssimo, que virá sobre o rei meu Senhor:
25.
Serás tirado de entre os homens, e a tua morada será com os animais do campo, e te farão comer erva como os bois, e serás molhado do orvalho do céu; e passar-se-ão sete tempos por cima de ti: até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer.
26.
E quanto ao que foi dito, que deixassem o tronco
com
as raízes da árvore, o teu reino voltará para ti, depois que tiveres conhecido que o céu reina.
27.
Portanto, ó rei, aceita o meu conselho, e desfaze os teus pecados pela justiça, e as tuas iniquidades usando de misericórdia com os pobres, se se prolongar a tua tranquilidade.
28.
Todas estas coisas vieram sobre o rei Nabucodonosor.
29.
Ao cabo de doze meses, andando a passear sobre o palácio real de Babilônia,
30.
Falou o rei, e disse:
Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder, e para glória da minha magnificência?
31.
Ainda estava a palavra na boca do rei, quando caiu uma voz do céu: A ti se diz, ó rei Nabucodonosor: Passou de ti o reino.
32.
E serás tirado dentre os homens, e a tua morada
será
com os animais do campo: far-te-ão comer erva como os bois, e passar-se-ão sete tempos sobre ti, até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre os reinos dos homens, e os dá a quem quer.
33.
Na mesma hora se cumpriu a palavra sobre Nabucodonosor, e foi tirado dentre os homens, e comia erva como os bois, e o seu corpo foi molhado do orvalho do céu, até que lhe cresceu pelo, como as penas da águia, e as suas unhas como
as
das aves.
34.
Mas ao fim daqueles dias eu, Nabucodonosor, levantei os meus olhos ao céu, e tornou-me a vir o meu entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei, e glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio
é
um domínio sempiterno, e cujo reino
é
de geração em geração.
35.
E todos os moradores da terra
são
reputados em nada; e segundo a sua vontade ele opera com o exército do céu e os moradores da terra: não há quem possa estorvar a sua mão, e lhe diga: Que fazes?
36.
No mesmo tempo me tornou a vir o meu entendimento, e para a dignidade do meu reino tornou-me a vir a minha majestade e o meu resplendor; e me buscaram os meus capitães e os meus grandes; e fui restabelecido no meu reino, e a minha glória foi aumentada.
37.
Agora
pois
eu, Nabucodonosor, louvo, e exalço, e glorifico ao rei do céu; porque todas as suas obras
são
verdades; e os seus caminhos juízo, e pode humilhar aos que andam na soberba.