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Versículo
"Também armazéns para a colheita do trigo, e do mosto, e do azeite; e estrebarias para toda a casta de animais, e currais para os rebanhos."
Textus Receptus
"também celeiros para o incremento do milho, e vinho, e do azeite; e estábulos para todo tipo de animais, e apriscos para os rebanhos. "
62%
Dicionário
azeite
mosto
parã
trigo
Referências
2Sam. 7:8
1Reis 4:26
2Crôn. 26:10
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Colheita
1.
DEPOIS destas coisas e desta fidelidade, veio Senaqueribe, rei da Assíria, e entrou em Judá, e acampou-se contra as cidades fortes, e intentou separá-las para si.
2.
Vendo pois Ezequias que Senaqueribe vinha, e que o seu rosto
era de
guerra contra Jerusalém,
3.
Teve conselho com os seus príncipes e os seus varões, para que se tapassem as fontes das águas que
havia
fora da cidade: e eles o ajudaram.
4.
Assim muito povo se ajuntou, que tapou todas as fontes, como também o ribeiro que se estendia pelo meio da terra, dizendo: Por que viriam os reis da Assíria, e achariam tantas águas?
5.
E ele se fortificou, e edificou todo o muro quebrado até às torres, e levantou o outro muro para fora; e fortificou a Milo na cidade de Davi, e fez armas e escudos em abundância.
6.
E pôs oficiais de guerra sobre o povo, e ajuntou-os a si na praça da porta da cidade, e falou-lhes ao coração, dizendo:
7.
Esforçai-vos, e tende bom ânimo; não temais, nem vos espanteis, por causa do rei da Assíria, nem por causa de toda a multidão que
está
com ele, porque há um maior conosco do que com ele.
8.
Com ele
está
o braço de carne, mas conosco o Senhor nosso Deus, para nos ajudar, e para guerrear nossas guerras. E o povo descansou nas palavras de Ezequias rei de Judá.
9.
Depois disto Senaqueribe, rei da Assíria, enviou os seus servos a Jerusalém (ele porém
estava
diante de Laquis, com todo o seu domínio), a Ezequias, rei de Judá, e a todo o Judá que
estava
em Jerusalém, dizendo:
10.
Assim diz Senaqueribe, rei da Assíria: Em que confiais vós, que vos ficais na fortaleza em Jerusalém?
11.
Porventura
não vos incita Ezequias, para morrerdes à fome e à sede, dizendo: O Senhor nosso Deus nos livrará das mãos do rei da Assíria?
12.
Não é Ezequias o mesmo que tirou os seus altos e os seus altares, e falou a Judá e a Jerusalém, dizendo: Diante do único altar vos prostrareis, e sobre ele queimareis incenso?
13.
Não sabeis vós o que eu e meus pais fizemos a todos os povos das terras?
porventura
puderam de qualquer maneira os deuses das nações daquelas terras livrar a sua terra da minha mão?
14.
Qual
é
, de todos os deuses daquelas nações que meus pais destruíram, que pôde livrar o seu povo da minha mão, para que vosso Deus vos possa livrar da minha mão?
15.
Agora, pois, não vos engane Ezequias, nem vos incite assim, nem lhe deis crédito; porque nenhum deus de nação alguma, nem de reino algum, pôde livrar o seu povo da minha mão, nem da mão de meus pais: quanto menos vos poderá livrar o vosso Deus da minha mão?
16.
Também seus servos falaram ainda mais contra o Senhor Deus, e contra Ezequias, o seu servo.
17.
Escreveu também cartas, para blasfemar do Senhor Deus de Israel, e para falar contra ele, dizendo: Assim como os deuses das nações das terras não livraram o seu povo da minha mão, assim também o Deus de Ezequias não livrará o seu povo da minha mão.
18.
E clamaram em alta voz em judaico contra o povo de Jerusalém, que
estava
em cima do muro, para os atemorizarem e os perturbarem, para tomarem a cidade.
19.
E falaram do Deus de Jerusalém, como dos deuses dos povos da terra, obras das mãos dos homens.
20.
Porém o rei Ezequias e o profeta Isaías, filho de Amós, oraram por causa disso, e clamaram ao céu.
21.
Então o Senhor enviou um anjo que destruiu a todos os varões valentes, e os príncipes, e os chefes no arraial do rei da Assíria; e este tornou com vergonha de rosto à sua terra; e, entrando na casa de seu deus, os mesmos, que saíram das suas entranhas, o mataram ali à espada.
22.
Assim livrou o Senhor a Ezequias, e aos moradores de Jerusalém, da mão de Senaqueribe, rei da Assíria, e da mão de todos; e de todos os lados os guiou.
23.
E muitos traziam presentes a Jerusalém ao Senhor, e coisas preciosíssimas a Ezequias, rei de Judá, de modo que depois disto foi exaltado perante os olhos de todas as nações.
24.
Naqueles dias Ezequias adoeceu de morte; e orou ao Senhor, o qual lhe falou, e lhe deu um sinal.
25.
Mas não correspondeu Ezequias ao benefício que se lhe fez; porque o seu coração se exaltou; pelo que veio grande indignação sobre ele, e sobre Judá e Jerusalém.
26.
Ezequias, porém, se humilhou pela soberba do seu coração, ele e os habitantes de Jerusalém; e a grande indignação do Senhor não veio sobre eles, nos dias de Ezequias.
27.
E teve Ezequias riquezas e glória em grande abundância: e fez-se tesouros de prata, e de ouro, e de pedras preciosas, e de especiarias, e de escudos, e de tudo o que se podia desejar.
28.
Também armazéns para a colheita do trigo, e do mosto, e do azeite; e estrebarias para toda a casta de animais, e currais para os rebanhos.
29.
Edificou também cidades, e possuiu ovelhas e vacas em abundância: porque Deus lhe tinha dado muitíssima fazenda.
30.
Também o mesmo Ezequias tapou o manancial superior das águas de Giom, e as fez correr por baixo para o ocidente da cidade de Davi; porque Ezequias prosperou em toda a sua obra.
31.
Contudo, no negócio dos embaixadores dos príncipes de Babilônia, que foram enviados a ele, a perguntarem acerca do prodígio que se fez naquela terra, Deus o desamparou, para tentá-lo, para saber tudo o
que havia
no seu coração.
32.
Quanto ao resto dos sucessos de Ezequias, e as suas beneficências, eis que
estão
escritos na visão do profeta Isaías, filho de Amós,
e
no livro dos reis de Judá e de Israel.
33.
E dormiu Ezequias com seus pais, e o sepultaram no mais alto dos sepulcros dos filhos de Davi; e todo o Judá e os habitantes de Jerusalém lhe fizeram honras na sua morte: e Manassés, seu filho, reinou em seu lugar.