(No grego, episkopos, donde se deriva a palavra episcopal. Superintendente. Antes de ser aplicado este termo a um pastor da igreja cristã, empregava-se geralmente para designar o cargo de superintendente. E assim os operários empregados pelo rei Josias, nas obras do templo, tinham os seus superintendentes (2 Cr 34.12). Na parte judaica da igreja cristã havia ‘anciãos’ ou ‘presbíteros’ (At 11.30 e 15.2 – *veja também 14.23). os presbíteros a que se faz referência em At 20.17, são chamados, em At 20.28, ‘bispos’ ou superintendentes em razão do seu cargo. Em 1 Tm 3.2 a 7, o apóstolo Paulo particulariza as qualidades que devem revestir os que têm de desempenhar essa missão na igreja. ‘oração’ e ‘imposição das mãos’ eram funções características da sua ordenação. os bispos desempenhavam funções que compreendiam também o múnus pastoral (1 Tm 5.17). Quando a organização das igrejas cristãs nas cidades gentílicas envolvia a constituição de uma ordem distinta na superintendência pastoral, o título de ‘epíscopus’ apresentava-se logo conveniente e familiar – e foi tão prontamente adotado pelos gregos, como tinha sido o termo ‘ancião’ (presbítero) na igreja-mãe de Jerusalém. Por conseqüência, não há dúvida de que as palavras ‘ancião’ e ‘bispo’ eram primitivamente consideradas equivalentes.
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bitias
hebraico: filho do Senhor
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bitinia
Distrito e província romana, na Ásia Menor – é, agora, uma parte da moderna Anatólia. Limita-se ao norte pelo mar Negro, ao oriente pelas províncias do Ponto e Galácia, ao sul pela da Ásia, e ao ocidente pelo mar de Mármora. Houve, provavelmente, cristãos nesta parte da Ásia Menor, numa época primitiva, porque os habitantes do Ponto são mencionados em At 2.9. S. Paulo desejou ir ali na sua segunda viagem missionária (At 16.7). Acha-se incluída nas províncias, às quais enviou Pedro a sua primeira epístola ( 1 Pe 1.1). Plínio, o moço, que foi governador da Bitínia, no ano 111 (d. C.), testemunha a pureza e firmeza dos cristãos daquela província (ou do Ponto) numa notável carta enviada a seu senhor, o imperador Trajano. Bitínia foi um Estado independente até que Nicomedes iii, o último dos seus reis, saiu dali por vontade dos romanos no ano 74 a. C. Quase cem anos mais tarde, quando tinha sido expulso o Sultão do Ponto, Bitínia se reuniu ao Ponto e Pafiagônia, formando uma província romana, governada por um ‘procônsul’. Quando Plínio escreveu a carta, a que nos referimos, já o Cristianismo tinha feito grandes progressos, e tão consideráveis, que os templos e o culto pagãos tinham sido muitíssimo desprezados. o sacerdócio e aqueles que viviam dos sacrifícios tinham sofrido com a decadência da sua religião. E eis a razão por que os cristãos eram atrozmente perseguidos.
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bitrom
corte: divisão ou garganta
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bizioteia
hebraico: desprezo de Jeová
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biziotia
hebraico: desprezo de Jeová
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bizta
hebraico: infrutífero ou eunuco
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blanche
Branca, luminosa, brilhante
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blasfemar
Falar a respeito de Deus ou de assuntos sagrados de modo descuidado, indevido ou afrontoso.
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blasfêmia
Todo aquele que amaldiçoava a Deus blasfemava o nome do Senhor, ou fosse estrangeiro ou israelita era castigado com a morte, como se vê em Lv 24.16. o transgressor de que se fala em Lv 24.11 era filho de mãe hebréia e de pai egípcio. Procurou-se a direção de Deus para tratar deste caso. E quando foi conhecida a disposição do Senhor (Lv 24.12), o blasfemo foi levado para fora do arraial: os que tinham ouvido a ofensa puseram as suas mãos sobre ele, e toda a congregação o apedrejou (Lv 24.14,23). Era nas palavras de Lv 24.16 que os rabinos baseavam a sua crença de que não era lícito pronunciar distintamente o nome do Senhor. (*veja Jeová.) A blasfêmia é tratada por Jesus Cristo como ofensa de especial gravidade.
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blasto
Camarista. Fidalgo da câmara dorei Herodes Agripa i (At 12.20). Pessoas de Tiro e Sidom o persuadiram a que pedisse para eles uma audiência do rei, mostrando este fato que ele era um homem de considerável influência.
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bllha
Vaso de barro para conter água, azeite, mel, etc. (1 Sm 26.11). (*veja Botija.)
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bloch
estrangeiro
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boã
dedo polegar
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boacrú
ele é primogênito
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boanerges
Filhos do trovão. Epíteto dado a Tiago e João, filhos de Zebedeu, por causa do seu temperamento altivo e zeloso (Mc 3.17). Para se compreender esse zelo excessivo dos dois irmãos, *veja Mc 9.38 e Lc 9.54. os críticos ainda não puderam determinar com exatidão a origem da palavra.
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boarneges
filho do trovão
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boaz
Força, firmeza. l. Um lavrador natural de Belém e descendente de Jacó. Foi um dos antepassados dos reis judaicos (Mt 1.5), e finalmente de Jesus Cristo. Era homem abastado, possuindo caráter reto, como se vê no justo tratamento para com a sua jovem parenta Rute, a moabita, cuja causa ele sustentou, e com quem casou. 2. Uma das colunas de bronze, levantadas no pórtico do templo de Salomão, e que tinha 18 côvados de altura (1 Rs 7.15 a 21) – era oca, e terminava num capitel ornamental com a altura de cinco côvados (2 Cr 3.17). As diferentes medidas, nas diversas narrativas, são devidas à inclusão ou exclusão do capitel.