Casa de sossego. Cidade distante seis quilômetros ao ocidente do rio Jordão, ficando 29 quilômetros ao sul do mar de Tiberíades. Foi, por muito tempo, conhecida como Citópolis, talvez por ter sido conquistada pelos citas cerca do ano 600 a. C. Estava situada entre a província de Galiléia e a de Samaria, na orla da grande planície do Jordão, dentro dos confins de issacar, mas cedida a Manassés (Js 17.11 – Jz 1.27). Quando os filisteus derrotaram o rei Saul na batalha de Gilboa, dependuraram o seu corpo, como era costume entre eles, nas muralhas de Bete-Seã (1 Sm 31.10). Bete-Seã ficou então, evidentemente, pertencendo à Filístia, mas tempos depois achamo-la fazendo parte do reino de Judá (1 Rs 4.12). A casa de Salomão era abastecida por Bete-Seã, que nesta ocasião compreendia todas as terras em volta, estando ao cuidado de um oficial do comissariado do rei. Visto como uma guarnição era ali sustentada pelos filisteus, fazendo também os cananeus parte da sua população (Jz 1.27), pensa-se que a cidade caiu em poder dos israelitas durante o reinado de Davi. Depois do exílio, e quando os gregos dominavam, foi chamada Citópolis, nome que depois se desvaneceu, revivendo a antiga designação. Nos primeiros séculos do Cristianismo foi famosa como sede de uma escola cristã. o seu atual nome de Beisân é apenas para indicar algumas belas ruínas – mas no tempo de Jesus Cristo era um dos mais importantes lugares da Decápolis.
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bete-seba
hebraico: filha de juramento
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bete-semes
Casa do Sol. 1. Cidade da fronteira, em terreno acidentado ao nordeste das montanhas de Judá, embora tivesse sido possessão da tribo de Dã (Js 15.10). Hoje é conhecida pelo nome de Ain-Semes, perto da região baixa da Filístia. Que ela estava situada em sítio baixo, ou, numa cova, claramente se depreende pelo pedido feito aos habitantes de Quiriate Jearim para que descessem e levassem a arca para a sua terra (1 Sm 6.21). os filisteus ficaram aterrorizados com a posse da arca, e, quando a enviaram para fora de Ecrom, foi escolhido para a receber o campo de ‘Josué, o bete-semita’. Bete-Semes foi teatro de uma batalha entre Jeoás, rei de israel, e Amazias, rei de Judá (2 Rs 14.11 a 13). Foi também tomada pelos filisteus (2 Cr 28.18), quando fizeram uma incursão por este e outros lugares durante o reinado de Acaz. Bete-Semes era um território que tinha feito parte de certo comissariado de Salomão (1 Rs 4.9). Tanto em Bete-Semes como nos seus arredores prestava-se amplamente culto ao Sol, o que pode ser provado pelas ruínas que ainda existem. 2. Cidade nos limites de issacar (Js 19.22), talvez Ain esh-Shemsiyeh, onze quilômetros ao sul de Bete-Seã, no vale do Jordão. 3. Cidade murada de Naftali, cujos habitantes cananeus não tinham sido expulsos pelos israelitas, mas obrigados a pagar uma contribuição (Js 19.38). 4. Cidade do Egito, chamada om (*veja este nome), onde se adorava o Sol: em grego tinha o nome de Heliópolis. Esta povoação ainda na idade Média se chamava Ain-Semes (Jr 43.13).
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bete-semis
hebraico: casa do sol
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bete-sita
casa da acácia
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bete-tapua
hebraico: casa de macas
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bete-zefom
hebraico: casa do desejo ou Zefem
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bete-zur
Casa de rocha. Cidade nas montanhas de Judá (Js 15.58), dominando a estrada principal de Berseba e Hebrom para Jerusalém. Foi fortificada pelo rei Roboão (2 Cr 11.7) – e os seus habitantes auxiliaram Neemias na reedificação dos muros de Jerusalém depois do cativeiro (Ne 3.16). Tendo sido primitivamente o lugar mais forte de toda a Judéia, é hoje representada por uma simples aldeia, no meio de antigas ruínas, à distancia de sete quilômetros de Hebrom.
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betel
Casa de Deus. l. A importância de Betel na história bíblica não se pode bem avaliar pelo número de vezes (65), que aparece na Bíblia. Fica no centro da terra de Canaã, 19 km ao norte de Jerusalém, perto de Luz. Foi Jacó quem lhe deu o nome (Gn 28.19 – 35.1-15). Quando se deu a tomada da cidade por Efraim, desapareceu o nome de Luz, prevalecendo o de Betel, dado a todo aquele sítio (Jz 1.22). Betel já era conhecido como santuário quando a Palestina foi dividida nos reinos de israel e Judá. E Jeroboão estabeleceu ali eem outro lugar um culto idolátrico, com o fim de impedir o povo israelita de ir a Jerusalém para adorar a Deus. Foi em Betel que ele pôs um dos bezerros de ouro, organizando um sacerdócio, ordenando festas, e promovendo peregrinações aos altares que ele tinha levantado (1 Rs 12.28). Em conseqüência desta idolatria veio de Judá um homem de Deus (1 Rs 13.1 a 3), e mais tarde Amós, que profetizaram, dirigidos por Deus, contra Betel. Amós desempenhou finalmente a sua missão, mas foi avisado pelo sumo sacerdote de Jeroboão de que deixasse a cidade. oséias também profetizou contra Betel. As profecias foram cumpridas, quando Josias, rei de Judá, destruiu os seus altares e ídolos, queimando sobre eles ossos de homens mortos (2 Rs 23.15, 16). Antes desta destruição era Betel o ‘santuário do rei’, e o ‘templo do reino’ (Am 7.13). Pelo que diz Amós no cap. 8 vers. 5 e seguintes, sabe-se que Betel foi um importante centro comercial, contando entre os seus moradores um considerável número de ricos negociantes. Que estes homens do comércio não eram honestos, depreende-se do que o profeta vai dizendo por palavras claras – e foi por causa destas coisas, bem como pela sua idolatria, que o notável lugar teve de sofrer. A sua opulência foi causa de outras perversidades, de maneira que tinha dito Amós que Betel seria reduzida a nada (Amós 5.5) – e oséias alcunhou-a de Bete-Áven (os 4.15), Casa da iniquidade. Entre outras referências a Betel, sabe-se que nos perturbados tempos dos juizes estava o povo acostumado a ir ali, à ‘Casa de Deus’, com o fim de consultar o Senhor (Jz 20.18, 26,31 e 21.2), pois achava-se nesse santuário a arca da aliança, ao cuidado de Finéias, e ali se recorria aos sacrifícios pela paz, e aos holocaustos. Samuel também foi a Betel na sua visita às cidades santas (1 Sm 7.16). Note-se que o culto ao Senhor continuou em Betel ao lado do culto a Baal, e com aquelas extravagantes formas de idolatria estabelecidas por, Jeroboão. Estavam assim as coisas, quando Eliseu visitou os ‘discípulos dos profetas’ (2 Rs 2.2, 23), e foi escarnecido pelos rapazes. Jeú apoderou-se do trono, e, destruindo o culto de Baal, elevou a um grau de superioridade o culto do bezerro, implantado por Jeroboão (2 Rs 10.29). Começou, então, um período de crescente prosperidade para Betel, até que, no tempo de Jeroboão ii, se tornou de novo a residência real, havendo palácios de ‘pedra’ e ‘marfim’ para habitação de verão e de inverno, em grande suntuosidade (Am 3.15 e 7.13). Todavia, quando o reino de israel foi invadido e assolado, pelo rei da Assíria, o bezerro de ouro foi levado de Betel por Salmaneser, tendo ficado ali os sacerdotes para que ensinassem ao povo como deviam adorar ao Senhor, ‘o Deus da terra’ (2 Rs 17.27, 28). Este corrompido culto se extinguiu por completo com os drásticos métodos de Josias, como já se disse. 2. Cidade ao sul de Judá, tendo sido um dos retiros de Davi, quando fugia de Saul (1 Sm 30.27). Talvez, também, o lugar mencionado em Js 12.16.