Abster-se, renunciar à própria vontade, sacrificar-se
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abner
Meu pai é uma lâmpada. Comandante chefe do exército de Saul. o pai de Abner, chamado Ner, era irmão do pai de Saul, o qual se chamava Quis, daí serem primos Abner e Saul. Foi ele que trouxe Davi à presença de Saul, depois do combate com o gigante Golias (1 Sm 17.67), e foi com Saul na sua expedição contra Davi (1 Sm 26.3 a 14). Cinco anos depois da morte de Saul e do desastroso combate em Gilboa, Abner proclamou rei de israel a is-Bosete, filho de Saul – e o novo monarca foi geralmente reconhecido, exceto por Judá, onde reinava Davi. Seguiu-se uma guerra entre os dois reis, e houve uma batalha em Gibeom entre o exército de israel, comandado por Abner, e o de Judá sob o comando de Joabe, filho de Zeruia, irmã de Davi (2 Sm 2.12 a 17). Abner foi derrotado, e pessoalmente perseguido por Asael, o irmão mais novo de Joabe. Abner, em sua própria defesa, mas com relutância, matou o seu inimigo. is-Bosete censurou insensatamente a Abner porque este se casara com Rispa, que tinha sido concubina de Saul. Abner, indignado pela acusação que lhe faziam, passou para o lado de Davi, que lhe prometeu o principal lugar no seu exército. E Abner, em paga desta confiança, conquistaria a israel. Mas antes de poder fazer qualquer coisa neste sentido, foi ele traiçoeiramente assassinado por Joabe e seu irmão Abisai, como vingança da morte de Asael – contudo, a causa principal era o receio de que Abner os despojasse em favor de Davi. o ato traiçoeiro foi julgado por Davi com indignação, mas razões de Estado o levaram a deixar impune aquele crime. Mostrou, porém, a sua consideração pelo general Abner, assistindo ao funeral e fazendo uma oração apropriada junto da sepultura (2 Sm 3.33,34).
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abner ou abhener
pai da luz, da sabedoria
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abóbada
Teto
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abolir
Extinguir; suprimir
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abominação
Termo especialmente usado arespeito de coisas ou atos pelos quais se tem religiosa aversão. É aplicado aos sentimentos dos egípcios com respeito a comerem juntamente com os hebreus (Gn 43.32), e aos sacrifícios israelíticos de animais que no Egito se consideravam sagrados (Êx 8.26) – e também com relação aos pastores (Gn 46.34). E mais freqüentemente a abominação se refere (havendo com o mesmo sentido diferentes palavras hebraicas), àquilo que era detestado pelo povo ou pelo Senhor Deus de israel, como as carnes imundas (Lv 11), carne imprópria para os sacrifícios, práticas pagãs, e especialmente a idolatria e os deuses gentílicos (Jr 4.1 – 7.30 – vede o artigo seguinte).
A provável significação de Abrão é: o pai é engrandecido. A forma mais extensa não quer dizer coisa alguma, mas por uma semelhança de som sugere a significação hebraica de ‘pai da multidão’ (Gn 17.6). Fundador da nação judaica (como se vê em Js 24.2 – 1 Rs 18.86 – is 29.22 – Ne 9.7 – etc. – Mt 1.1 – 3.9, etc. ). Acha-se descrita a sua vida em Gn 11.26 a 26.10. Terá, descendente de Sem, saiu de ‘Ur da Caldéia’ com seu filho Abrão e sua nora Sarai, e seu sobrinho Ló, para Harã, onde fixou residência, não indo, como tencionava, ‘para ir à terra de Canaã’ (Gn 11.31). Depois da morte de Terá, ouviu Abraão a divina chamada, e procurou nova terra – recebeu, então, de Deus a primeira promessa com bênçãos a respeito da futura grandeza da sua descendência (Gn 12.1). Guiados por Deus, dirigiram-se Abraão, Sarai e Ló com os seus haveres e servos, à terra de Canaã, e vemos depois toda a família na rica planície de Moré, perto de Siquém, nas faldas dos dois famosos montes Ebal e Gerizim. Aí edificou ele um altar ao Senhor, e recebeu a primeira promessa, clara e distinta, de que aquela terra seria dos seus descendentes (Gn 12.7). Depois retirou-se para outro lugar, na região montanhosa entre Betel e Ai, e aí se conservou em segurança até que a fome o levou para o Egito. Neste país, o seu artifício com respeito a Sarai obrigou-o a uma situação humilhante perante Faraó. A sua riqueza e o seu poder já eram consideráveis. Ao voltar do Egito, ele separou-se de seu sobrinho L6 e foi habitar no vale de Manre, perto de Hebrom, a futura capital de Judá, que estava na linha de comunicação com o Egito, e nas proximidades do deserto e das terras de pastagem de Berseba. No ataque a Quedorlaomer (Gn 14), Abrão já é o principal de uma pequena confederação de chefes, e bastante poderoso para perseguir o inimigo até à entrada do vale do Jordão, combatendo com bom êxito uma grande força, e libertando Ló. E com esta vitória pôde deter por algum tempo a corrente das invasões do norte. No cap. 15 confirma-se a promessa de uma inumerável descendência em face da objeção de Abrão de que não tinha filhos – assume, então, a sua fé uma tal proeminência na teologia judaica e cristã que, dizem os autores sagrados, ‘ele creu no Senhor, e isso lhe foi imputado para justiça’ (Gn 16.6 – cp. Rm 4.3 – 9.7 – Gl 3.6 – Tg 2.23). É, ainda, ratificada a promessa por meio de um pacto entre o Senhor e Abrão – mas antes de cumprir-se pelo nascimento de Isaque, é a sua fé provada pela demora, e fortalecida com uma disciplina moralizadora. os caps. 16 a 20 contêm narrativas do nascimento de Ismael, filho de Abrão e de Hagar, que era serva de Sarai, e também a respeito da circuncisão, instituída como selo do pacto, e da mudança dos nomes de Abrão para Abraão e de Sarai para Sara. Nesses mesmos capítulos se narra a visita dos anjos e a especial promessa de que Abraão e Sara haviam de ter um filho dentro do espaço de um ano – a intervenção de Abraão pela cidade de Sodoma – a destruição das cidades da planície – a salvadora fuga de L6 – e a se Ismael a favor do ‘filho da promessa’ (cap. 21), a história silencia por alguns anos, até que, na infância de Isaque, aparece a dura prova de fé a Abraão na ordem que recebeu para oferecer o seu filho em sacrifício (cap. 22). Em vista do uso de sacrifícios humanos, tão generalizado entre as nações pagãs circunvizinhas, tal ordem podia ser prontamente considerada, sem qualquer repugnância, como vontade de Deus. o seguimento da narrativa nos mostra Abraão e sua fortíssima fé, com a declaração de que para o Senhor Deus de Israel era melhor a ‘obediência’ que o ‘sacrifício’. Ainda que a vida de Abraão se tenha prolongado por 60 anos depois deste acontecimento, os únicos incidentes que se acham pormenorizados são a morte de Sara, a compra da gruta de Macpela para sepultura (cap. 23), e o casamento de Isaque com Rebeca (cap. 24). A morte de Sara foi em Quiriate-Arba, isto é, em Hebrom, devendo por isso voltar Abraão, de Berseba, à sua antiga casa. É realmente significativo (At 7.5) o fato de ter sido a herança de Abraão na terra da promessa apenas um túmulo (*veja Gn 60.18). Na bela história do casamento de Isaque é deveras digno de nota o ter Abraão recusado a aliança do seu filho com as idólatras de Canaã. Finalmente menciona o livro de Gênesis o seu casamento com Quetura, e a sua morte na idade de 175 anos. o seu herdeiro Isaque, bem como o exilado Ismael, sepultaram-no ao lado de Sara na cova de Macpela. Abraão representa, no N.T., o verdadeiro ideal da religião, quer pela sua fé (Rm 4. 16 a 22), quer pelas suas obras (Tg 2.21 a 28). Jesus mesmo diz dele: ‘Vosso pai Abraão alegrou-se por ver o meu dia’ (Jo 8.56). S. Tiago (2.23) chama-lhe ‘o amigo de Deus’ (cp.com is 41.8 – 2 Cr 20. 7), designação que entre os árabes substituiu o seu próprio nome (Kalil Allah, ou simplesmente Kalil, o Amigo).
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abraão (seio de abraão)
os judeus, quando tomavam as suas refeições, recostavam-se em leitos, apoiando-se cada um no seu braço esquerdo, e desta forma podia-se dizer que o seu vizinho próximo se reclinava no seu seio (*veja Jo 13.23). Portanto, o seio de Abraão, sendo este o pai da raça hebraica, significava uma situação de grande honra e bênção depois da morte (Lc 16.22).
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abraão ou abraham
Pai das multidões. O verdadeiro fundador do povo hebraico.
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abram ou abraham
sublime é o pai
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abrange
Do verbo abranger: cinge; abarca; abraça; encerra; contém.
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abrão
hebraico: pai exaltado
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abreu
Agradecimento
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abrolho
Rochedo marítimo que atinge a superfície das águas
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abrona
o trigésimo-primeiro acampamento dos israelitas: a sua situação era perto do golfo Elanítico (Nm 83.84, 35).
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absalão
Meu pai é paz. Terceiro e favorito filho de Davi – nasceu em Hebrom, sendo Maaca sua mãe (2 Sm 8.3). Ele deseja, primeiramente, ser o vingador de sua irmã Tamar, que tinha sido violada por seu irmão Amnom, o filho mais velho de Davi e de Ainoã, a jizreelita. Depois do assassinato de Amnom, fugiu Absalão para a corte de Talmai, em Gesur. Três anos depois pediram a Davi que permitisse a volta de seu filho para Jerusalém, no que ele anuiu – mas não quis vê-lo senão passados mais dois anos, dando-lhe, no fim desse tempo, o beijo da reconciliação. Era agora Absalão, entre os filhos sobreviventes, o mais velho de Davi, mas receando ser suplantado pelo filho de Bate-Seba, procurou obter popularidade, mantendo ao mesmo tempo uma esplêndida corte. Por fim, revoltou-se contra seu pai, e a princípio foi bem sucedido – mas depois foi capturado e morto por ,Joabe, apesar da proibição de Davi, que ainda muito amava a seu filho (2 Sm 8 e 18 a 18).