Nas primitivas formas de governo, eram revestidos de autoridade aqueles que, sendo já pessoas de idade e de reconhecida experiência, podiam tomar a direção dos negócios gerais como representantes do povo. Esta instituição não era, de maneira alguma, peculiar a israel: o Egito, Moabe e Midiã tinham os seus ‘anciãos’ (Gn 50.7 – Nm 22.7) – e de semelhante modo os gregos e os romanos. Na história do povo hebreu aparecem eles pela primeira vez antes do Êxodo (Êx 3.16 a 18 – 4.29 – 12.21) – e depois são, a cada passo, mencionados como representantes da comunidade, sendo eles um meio de que se servia o povo para comunicar-se com os dirigentes da nação – Moisés e Josué, os juizes e Samuel. Moisés, tendo sobre si o peso da administração da justiça, por conselho de Jetro, seu sogro, nomeou magistrados de vários graus de autoridade, delegando neles a resolução dos negócios, à exceção dos mais graves (Êx 18.13 a 26):pelo v. 12 é evidente que estes foram escolhidos dentre os ‘anciãos de israel’. Acham-se exemplos destas funções judicativas em Dt 19.12 – 21.2 – 22.15 – 25.7 – Js 20.4 – Rt 4.2. o capítulo 11 do livro dos Números narra-nos como Moisés, dirigido por Deus, nomeou um conselho de setenta anciãos para o auxiliarem e aliviarem. Como o Estado era essencialmente religioso, partilhavam os anciãos de israel do Espírito que estava em Moisés. Com este fato relaciona a tradição judaica a instituição do Sinédrio. Foram os anciãos de israel que pediram a Samuel que lhes desse um rei (1 Sm 8.6). Para se conhecer qual a sua influência no tempo da monarquia, *veja 2 Sm 3.17 – 6.3 – 17.4 – 1 Rs 8.1 – 12.6, etc. Depois do exílio, ainda continuaram a representar o povo (Ed 6.6,9 – 6.7,14 – 10.8). Para anciãos, sinônimo de presbíteros, no N.T., *veja igreja, Bispo e Presbítero
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ancora
A âncora era, antigamente, lançada da popa do navio (At 27.29). Nesta passagem a referência pode ser feita a uma âncora de quatro dentes, geralmente usada em águas pouco fundas – ou, trata-se de quatro âncoras distintas (*veja Navio). Usada simbolicamente, a palavra âncora designa tudo o que sustenta a alma em tempos de violência e perturbação. A esperança tem uma admirável influência sobre o coração crente e chama-se, por isso, a sua âncora (Hb 6.19). A âncora foi um dos mais antigos símbolos usados na igreja Cristã, e acha-se em anéis e monumentos.
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anderson
Filho de André (aquele que é viril, masculino)
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andida
Aquela que é alva, pura
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andorinha
É mencionada em Sl 84.3, e Pv 26.2 – e também em is 38.14 – Jr 8.7. Estas passagens contêm referências aos hábitos das andorinhas na confecção dos seus ninhos, ao seu rápido e incansável voar, ao tom da sua chilreada, e à sua anual emigração. Há, na Palestina, diversas variedades de andorinhas.
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Vestes esfarrapadas.
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andré
No dia seguinte àquele em que João Batista viu o ES descer sobre Jesus, ele o apontou para dois de seus discípulos, e disse: “Eis o Cordeiro de Deus” (Jo 1.36). Movidos de curiosidade, os dois deixaram João e começaram a seguir a Jesus. Jesus notou a presença deles e perguntou-lhes o que buscavam. Responderam: “Rabi, onde assistes?” Jesus levou-os à casa onde ele se hospedava e passaram a noite com ele. Um desses homens chamava-se André (Jo 1.38-40). André foi logo à procura de seu irmão, Simão Pedro, a quem disse: “Achamos o Messias…” (Jo 1.41). Por seu testemunho, ele ganhou Pedro para o Senhor.<br>
André é tradução do grego Andreas, que significa “varonil”. Outras pistas do Evangelhos indicam que André era fisicamente forte, e homem devoto e fiel. Ele e Pedro eram donos de uma casa (Mc 1.29) Eram filhos de um homem chamado Jonas ou João, um próspero pescador. Ambos os jovens haviam seguido o pai no negócio da pesca. Eram Pescadores.<br>
André nasceu em Betsaida, nas praias do norte do mar da Galiléia. Embora o Evangelho de João descreva o primeiro encontro dele com Jesus, não o menciona como discípulo até muito mais tarde (Jo 6.8). O Evangelho de Mateus diz que quando Jesus caminha junto ao mar da Galiléia, ele saudou a André e a Pedro e os convidou para se tornarem discípulos (Mt 4.18,19). Isto não contradiz a narrativa de João; simplesmente acrescenta um aspecto novo. Uma leitura atenta de João 1.35-40 mostra-nos que Jesus não chamou André e a Pedro para seguí-lo quando se encontraram pela primeira vez.<br>
André e outro discípulo chamado Filipe apresentaram a Jesus um grupo de gregos (Jo 12.20-22). Por este motivo podemos dizer que eles foram os primeiros missionários estrangeiros da fé cristã.<br>
Diz a tradição que André viveu seus últimos dias na Cítia, ao norte do mar negro. Mas um livreto intitulado: Atos de André (provavelmente escrito por volta do ano 260 dC) diz que ele pregou primariamente na Macedônia e foi martirizado em Patras. Diz ainda, que ele foi crucificado numa cruz em forma de “X”, símbolo religioso conhecido como Cruz de Sto André.
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andré
Varonil. irmão de Simão Pedro, eum dos doze discípulos. Nos evangelhos sinópticos, ele é pouco mais do que um nome. Tirando as narrativas da chamada dos primeiros quatro discípulos (Mt 4 e Mc 1), e as listas dos doze apóstolos, as outras referências são apenas as de Me 1.29 e 13.3. No quarto Evangelho aparece ele primeiramente como discípulo de João Batista (Jo 1.41), sendo um dos dois que seguiram a Jesus. E foi logo anunciar o Messias a seu irmão Simão, e o levou à Sua presença. Por este fato ele tem sido considerado como um modelo de missionário. outras referências há no Evangelho de João (1.44 – 6.8 – 12.22). No livro dos Atos, depois da lista que vem no cap. 1, André nunca mais é mencionado. A maior obscuridade se nota a respeito da sua obra apostólica, mas as tradições são concordes em designar Patras na Acaia (Grécia), como lugar do seu martírio. Antigos escritores disseram que ele foi atado, e não pregado à cruz, para assim se prolongarem os seus sofrimentos.
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Forte, viril
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Forte, viril, masculino
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Aquela que é forte, viril
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vencedor dos homens
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vencedor dos homens
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anel
Tanto nos tempos antigos como nosmodernos, os dedos sempre foram adornados de anéis. Com efeito, eles tinham uma significação oficial. Foi neste sentido que Faraó presenteou a José com um anel, quando este foi revestido de autoridade (Gn 41.42), e que Assuero deu também um anel a Hamã (Et 3.10). A razão disto era que o anel se usava como selo, e os selos foram sempre muito comuns no oriente, sendo a sua marca, impressa no documento, equivalente à nossa assinatura. Tinha, também, freqüentes vezes gravado o nome do possuidor, e era usado na mão direita (Jr 22.24). o pai do pródigo pôs um anel no dedo do seu filho como sinal de que ele tornava a alcançar o favor paterno e o poder que tinha antes (Lc 15.22).
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anel de sinete
Anel em que se encravava o nome ou símbolo de uma autoridade. Era empregado na impressão sobre barro não-seco ou cera para legitimar documentos oficiais. Símbolo de autoridade (Gn 41,42).
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hebraico: duas fontes
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aném =duas fontes
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l. Um dos três chefes hebronitas,que cooperaram com Abraão na perseguição dos quatro reis invasores (Gn 14.13 a 24). 2. Cidade da meia tribo de Manassés, ao ocidente do rio Jordão, a qual foi dada aos coatitas (1 Cr 6.70). Parece ser o mesmo lugar que Taanaque (Js 21.25).