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hebreu,lingua hebraica A língua hebraica foi falada pelos israelitas durante a sua independência. Era por eles considerada a ‘língua sagrada’, e no A.T. é chamada ‘a língua de Canaã’, ou a dos judeus (2 Rs 18.26 a 28 – is 19.18 – 36.13). Foi a língua dos habitantes de Canaã e da Fenícia. isto se prova não somente pelas inscrições, mas também pelo silêncio da Escritura Sagrada com respeito a qualquer diferença entre a língua dos cananeus e a dos hebreus. Tanto uns como outros povoavam o mesmo país, e, contudo, nunca diferença alguma se nota na linguagem, sendo aliás reconhecida a diferença entre a língua hebraica e a egípcia (Sl 81.5 – 114.1). E igualmente se reconhece a diferença entre o hebreu e as línguas dos assírios (is 36.11), e também o aramaico usado pelos caldeus (Jr 5.15). Pode, então, o hebreu ser considerado como o dialeto israelítico da língua dos cananeus. Mas no decurso do tempo foi tão grande sobre a língua hebraica a influência das línguas dos povos circunjacentes, as de Arã, Mesopotâmia, Síria, e as de grande parte da Arábia, que pelo ano 722 a.C. começou o hebreu a decair, e de tal maneira que se extinguiu, deixando de ser uma língua falada Era, ainda, a língua de Jerusalém no tempo de Neemias (Ne 13.24) mas muito antes do tempo de Jesus Cristo tinha a língua hebraica sido substituída pelo aramaico, sendo a sua literatura inteligível apenas para os eruditos. Por conseqüência, quando se menciona no N.T. a língua hebraica, isso quer dizer que se trata da língua popular, conhecida pelo nome de aramaico. Mas também quando se faz menção de um hebreu, contraposto a grego, ou helenista, quer-se significar um judeu, cuja língua nativa era o aramaico e não o grego, e que tinha sido educado segundo os costumes estritamente judaicos. 0 0 0
hebreus (epistola aos) Esta epístola foi certamente dirigida a cristãos hebreus, que habitavam uma qualquer cidade ou região, e haviam formado uma sociedade organizada ou igreja, tendo tido os seus pastores já falecidos, e possuindo agora mestres, a quem por conselho do autor deviam os crentes obedecer (*veja 13.l, 17, 24). Tem sido geralmente aceita a opinião de que esses cristãos residiam na Palestina, talvez em Jerusalém, ou na Cesaréia – mas alguns críticos julgam que a epístola foi dirigida aos judeus convertidos de Alexandria. Há, também, quem afirme que ela foi destinada aos romanos, que tinham recebido a fé cristã, dizendo outros escritores que era em Antioquia que se achavam aqueles a quem a carta foi primeiramente mandada. Quando e onde foi escrita. Não podemos, de uma maneira determinada, saber quando e onde foi esta epístola escrita. Apenas uma indicação de lugar, e essa duvidosa, nos é dada (13.24): ‘ os da itália vos saúdam.’ Mas isto pode significar tanto aqueles com quem o escritor vivia em Roma, como certos italianos, que em qualquer parte estivessem com o autor. Com referência à DATA da epístola, concorda-se geralmente que foi escrita não depois da destruição de Jerusalém, mas na proximidade desse acontecimento. o autor fala do ritual levítico, como estando ainda em toda a sua força. o seu autor. Com respeito a saber-se quem tenha escrito a epístola, foi sempre, desde os tempos primitivos da igreja, uma coisa muito incerta. Tem sido atribuída a S. Paulo, nas traduções mais antigas. Com respeito à comunidade, à qual foi primeiramente endereçada a epístola, encontram-se nestas pequenas alusões, que podem dirigir, quando não possam inteiramente resolver, a nossa inquirição. Segundo o que se lê em 13.7, parece que se trata de uma sociedade organizada ou igreja, que tivesse existido por algum tempo, tendo os membros dessa igreja os seus mestres, a quem era devida a obediência (13.17). Estas observações, porém, tanto se podem aplicar aos cristãos judeus da Palestina (entre os quais os de Jerusalém ou de Cesaréia), como os da Dispersão. Esta epístola, quanto à sua matéria, pode dividir-se em duas partes principais: a primeira é principalmente doutrinal (1 a 10.18) – a segunda é principalmente prática (10.19 a 13). i. Na primeira parte prova-se a suprema autoridade e glória da dispensação cristã, fazendo ver quanto é superior o seu Mediador, o Eterno Filho de Deus, aos mediadores do antigo pacto, quer sejam espirituais, como os anjos, quer terrestres, como Moisés. Embora fossem grandes os Seus sofrimentos, e Se humilhasse até à morte, isso, longe de diminuir a Sua glória de Mediador, foi o grande meio de realizar a Sua grandiosa obra de redenção (1 a 4.13). A comparação de Cristo com Moisés e com Josué é seguida de outra com Arão. Primeiramente o autor faz ver que Cristo, como Arão era verdadeiro sacerdote, que Deus nomeou, e verdadeiro representante do homem – e depois se mostra que Jesus Cristo sobrepuja em muito a Arão na qualidade de sacerdote, reproduzindo o mais antigo e mais nobre sacerdócio do rei-sacerdote Melquisedeque. A nova economia, de que Jesus é a Cabeça, invalida e ab-roga a antiga, provando-se isso com o próprio A.T. E a eficácia intrínseca e perpétua do Seu único sacrifício, como perfeita propiciação pelo pecado, é posta em contraste com a virtude típica e cerimonial daqueles sacrifícios muitas vezes repetidos os quais estavam já terminando (4.14 a 10.18). ii. A argumentação precedente acha-se entremeada de conselhos práticos e avisos solenes. E, na conclusão da epístola, são vivamente exortados os hebreus a continuarem a sua vida de fé com paciência e alegre confiança, no meio de provações presentes. Prova-se que a fé é virtude essencial na participação das prometidas bênçãos de Deus – e é exibida a sua ação e eficácia numa longa linha de heróis, mártires, e confessores, que termina em Jesus, o grandioso exemplar. E são os cristãos hebreus encorajados a sofrer também as suas provações, como sendo um paternal castigo, que devia produzir o mais alto bem. os gloriosos privilégios do Novo Pacto são apresentados, para fazer conhecer o terrível perigo da apostasia (10.19 a 12). Seguem-se algumas exortações para cumprimento de especiais deveres, preceitos e regras da vida, sendo esta recomendação feita com precipitação paulina. E fecha o escritor a notável epístola à maneira do apóstolo S. Paulo, com uma doxologia e bênção (13). 0 0 0
hebrom Confederação, companhia. l. Umadas mais antigas cidades do mundo, primeiramente chamada Quiriate-Arba, perto da qual estavam os carvalhais de Manre (Gn 13.18 – Nm 13.22 – Js 20.7). Está situada num vale aberto, cerca de 29 km. ao sul de Jerusalém (Nm 13.22). Era a residência predileta de Abraão, isaque e Jacó, e ali estava a sepultura da família (Gn 23 – 25.9 – 49.29 a 31). A caverna, que Abraão comprou, ainda lá se encontra, cercada pelas paredes de uma mesquita – e o moderno nome de Hebrom, el-Khalil (‘o amigo’), é o nome pelo qual Abraão é conhecido dos sectários de Maomé. Hebrom foi conquistada aos cananeus por Josué, e dada a Calebe (Js 10.36 – 11.21 – 12.10). Mais tarde foi cedida a Judá, aos sacerdotes e coatitas – e dela se fez uma cidade de refúgio (Js 15.54 – 21.11 – 20.7 – 15.13 – Jz 2.10). Foi aqui, também, que David estabeleceu o seu governo quando foi ungido rei de Judá, reinando nessa cidade pelo espaço de sete anos e meio (2 Sm 5.5). Abner foi sepultado em Hebrom, como o foi também a cabeça de is-Bosete (2 Sm 3.32 – 4.1,8,12). Foi este lugar o centro da revolta de Absalão (2 Sm 15.7 a 10), sendo depois fortificado pelo rei Roboão (2 Cr 11.10). os judeus, quando voltaram do cativeiro, reedificaram e ocuparam a cidade (Ne 11.25). Hebrom, ou antes, el-Khalil, é ainda um lugar de considerável população e importância, ocupando as rampas do vale, onde os espias colheram os magníficos cachos de uvas (Nm 13.23). As suas rampas são, ainda hoje, cobertas de vinhas, e ali se produzem as mais belas uvas e azeitonas de toda a Palestina. (*veja Manre.) 2. Cidade na fronteira de Aser, perto de Reobe (Js 19.28). Também foi chamada Abdom (*veja esta palavra). 3. Filho de Coate, filho de Levi (Êx 6.18 – Nm 3.19 – 1 Cr 6.2). 4. Acha-se numa lista de pessoas, cujos nomes são idênticos aos de alguns lugares ao sul de Judá (1 Cr 2.42,43). 15 15 0
heder hebraico: rebanho 0 0 0
hedonismo Doutrina que considera que o prazer individual e imediato é o único bem possível, princípio e fim da vida moral. 0 0 0
hefer Cova, cisterna 0 0 0
hefzibá A minha delícia está nela 0 0 0
hegai Venerável, eunuco 0 0 0
hegal hebraico: venerável 0 0 0
hegel hebraico: venerável 0 0 0
hela hebraico: escuma ou ferrugem 1 1 0
helba Fartura 0 0 0
helbom Era célebre este lugar nos tempos antigos pelo seu vinho original. Hoje é uma vila, e chama-se Halbum, situada numa ladeira inculta, distando alguns quilômetros de Damasco – é ainda famosa pelas suas excelentes uvas (Ez 27.18). 1 1 0
helcai hebraico: porção do Senhor, ou minha porção e o Senhor 0 0 0
helcal hebraico: porção do Senhor Ne 12.15 0 0 0
helcate Porção, pedaço 1 1 0
helcate-azurim hebraico: campos das espadas, ou campo das facas afiadas 0 0 0
helci hebraico: porção do senhor 0 0 0
hélcias Deus é a minha sorte 0 0 0
heldai Mundano 0 0 0
helebe Gordura, gordo 0 0 0
helede hebraico: sofrimento, vida transitória 0 0 0
helefe Local movimentado ou mudança 1 1 0
helem Golpe, pancada 0 0 0
helena Tocha, luz, luminosa 0 0 0
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