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Versículo
"
Ora derramando ela este unguento sobre o meu corpo fê-lo preparando-me para o meu enterramento
"
Textus Receptus
"Pois derramando ela este unguento sobre o meu corpo, ela o fez para o meu sepultamento."
72%
Dicionário
ela
parã
ungüento
Referências
2Crôn. 16:14
Mac. 16:1
Mac. 14:8
Luc. 23:56
João 19:39-40
João 12:7
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Palavra
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1.
E ACONTECEU que, quando Jesus concluiu todos estes discursos, disse aos seus discípulos:
2.
Bem sabeis que daqui a dois dias é a páscoa; e o Filho do homem será entregue para ser crucificado.
3.
Depois os príncipes dos sacerdotes, e os escribas, e os anciãos do povo reuniram-se na sala do sumo sacerdote, o qual se chamava Caifás,
4.
E consultaram-se mutuamente para prenderem Jesus com dolo e o matarem.
5.
Mas diziam:
Não durante a festa, para que não haja alvoroço entre o povo.
6.
E, estando Jesus em Betânia, em casa de Simão, o leproso,
7.
Aproximou-se dele uma mulher com um vaso de alabastro, com unguento de grande valor, e derramou-lho sobre a cabeça, quando ele estava assentado
à mesa.
8.
E os seus discípulos, vendo
isto
, indignaram-se, dizendo:
Por que este desperdício?
9.
Pois este unguento podia vender-se por grande preço, e dar-se o dinheiro aos pobres.
10.
Jesus, porém, conhecendo
isto
, disse-lhes:
Por que afligis esta mulher? pois praticou
uma
boa ação para comigo.
11.
Porquanto sempre tendes convosco os pobres, mas a mim não me haveis de ter sempre.
12.
Ora, derramando ela este unguento sobre o meu corpo, fê-lo preparando-me para o meu enterramento.
13.
Em verdade vos digo que, onde quer que este Evangelho for pregado, em todo o mundo, também será referido o que ela fez para memória sua.
14.
Então um dos doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os príncipes dos sacerdotes,
15.
E disse:
Que me quereis dar e eu vo-lo entregarei?
E eles lhe pesaram trinta
moedas
de prata,
16.
E desde então buscava oportunidade para o entregar.
17.
E, no primeiro
dia da festa
dos pães asmos, chegaram os discípulos junto de Jesus, dizendo:
Onde queres que façamos os preparativos para comeres a páscoa?
18.
E ele disse:
Ide à cidade a
um
certo homem, e dizei-lhe: O Mestre diz: O meu tempo está próximo; em tua casa celebrarei a páscoa com os meus discípulos.
19.
E os discípulos fizeram como Jesus lhes ordenara, e prepararam a páscoa.
20.
E, chegada a tarde, assentou-se à
mesa
com os doze.
21.
E, comendo eles, disse:
Em verdade vos digo que um de vós me há de trair.
22.
E eles, entristecendo-se muito, começaram cada um a dizer-lhe:
Porventura
sou eu, Senhor?
23.
E ele, respondendo, disse:
O que mete comigo a mão no prato, esse me há de trair.
24.
Em verdade o Filho do homem vai, como acerca dele está escrito, mas ai daquele homem por quem o Filho do homem é traído! bom seria para esse homem se não houvera nascido.
25.
E, respondendo Judas, o que o traía, disse:
Porventura
sou eu, Rabi?
Ele disse:
Tu o disseste.
26.
E, quando comiam, Jesus tomou o pão, e, abençoando-
o
, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse:
Tomai, comei, isto é o meu corpo.
27.
E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho, dizendo:
Bebei dele todos;
28.
Porque isto é o meu sangue, o
sangue
do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.
29.
E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide até àquele dia em que o beba de novo convosco no reino de meu Pai.
30.
E, tendo cantado o hino, saíram para o monte das Oliveiras.
31.
Então Jesus lhes disse:
Todos vós esta noite vos escandalizareis em mim; porque está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho se dispersarão.
32.
Mas, depois de eu ressuscitar, irei adiante de vós para a Galileia.
33.
Mas Pedro, respondendo, disse-lhe:
Ainda que todos se escandalizem em ti, eu nunca me escandalizarei.
34.
Disse-lhe Jesus:
Em verdade te digo que, nesta mesma noite, antes que o galo cante, três vezes me negarás.
35.
Disse-lhe Pedro:
Ainda que me seja mister morrer contigo, não te negarei.
E todos os discípulos disseram o mesmo.
36.
Então chegou Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani, e disse a seus discípulos:
Assentai-vos aqui, enquanto vou além orar.
37.
E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito.
38.
Então lhes disse:
A minha alma está cheia de tristeza até à morte; ficai aqui, e velai comigo.
39.
E, indo um pouco mais para diante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo:
Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu
queres.
40.
E voltando para os seus discípulos, achou-os adormecidos; e disse a Pedro:
Então nem uma hora pudeste velar comigo?
41.
Vigiai e orai, para que não entreis em tentação: na verdade, o espírito
está
pronto, mas a carne
é
fraca.
42.
E, indo segunda vez, orou, dizendo:
Pai Meu, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade.
43.
E, voltando, achou-os outra vez adormecidos; porque os seus olhos estavam carregados.
44.
E, deixando-os de novo, foi orar pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras.
45.
Então chegou junto dos seus discípulos, e disse-lhes:
Dormi agora, e repousai; eis que é chegada a hora, e o Filho do homem será entregue nas mãos dos pecadores.
46.
Levantai-vos, partamos; eis que é chegado o que me trai.
47.
E, estando ele ainda a falar, eis que chegou Judas, um dos doze, e com ele grande multidão com espadas e varapaus,
enviada
pelos príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos do povo.
48.
E o que traía tinha-lhes dado um sinal, dizendo:
O que eu beijar é esse; prendei-o.
49.
E logo, aproximando-se de Jesus, disse:
Eu te saúdo Rabi.
E beijou-o.
50.
Jesus, porém, lhe disse:
Amigo, a que vieste?
Então, aproximando-se eles, lançaram mão de Jesus, e o prenderam.
51.
E eis que um dos que
estavam
com Jesus, estendendo a mão, puxou da espada e, ferindo o servo do sumo sacerdote, cortou-lhe uma orelha.
52.
Então Jesus disse-lhe:
Mete no seu lugar a tua espada; porque todos os que lançarem mão da espada à espada morrerão.
53.
Ou pensas tu que eu não poderia agora orar a meu Pai, e que ele não me daria mais de doze legiões de anjos?
54.
Como
pois
se cumpririam as Escrituras,
que dizem
que assim convém que aconteça?
55.
Então disse Jesus à multidão:
Saístes, como para um salteador, com espadas e varapaus para me prender? todos os dias me assentava junto de vós, ensinando no templo, e não me prendestes.
56.
Mas tudo isto aconteceu para que se cumpram as escrituras dos profetas.
Então todos os discípulos, deixando-o, fugiram.
57.
E, os que prenderam a Jesus, o conduziram à casa do sumo sacerdote Caifás, onde os escribas e os anciãos estavam reunidos.
58.
E Pedro o seguiu de longe até ao pátio do sumo sacerdote e, entrando, assentou-se entre os criados, para ver o fim.
59.
Ora os príncipes dos sacerdotes, e os anciãos, e todo o conselho, buscavam falso testemunho contra Jesus, para poderem dar-lhe a morte;
60.
E não o achavam, apesar de se apresentarem muitas testemunhas falsas; mas por fim chegaram duas,
61.
E disseram:
Este disse: Eu posso derribar o templo de Deus, e reedificá-lo em três dias.
62.
E, levantando-se o sumo sacerdote disse-lhe:
Não respondes coisa alguma ao que estes depõem contra ti?
63.
E Jesus, porém, guardava silêncio. E, insistindo o sumo sacerdote, disse-lhe:
Conjuro-te pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus.
64.
Disse-lhes Jesus:
Tu
o
disseste; digo-vos, porém, que vereis em breve o Filho do homem assentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do céu.
65.
Então o sumo sacerdote rasgou os seus vestidos, dizendo:
Blasfemou; para que precisamos ainda de testemunhas? Eis que bem ouvistes agora a sua blasfêmia.
66.
Que vos parece? E eles, respondendo, disseram:
É réu de morte.
67.
Então cuspiram-lhe no rosto e lhe davam punhadas, e outros
o
esbofeteavam,
68.
Dizendo:
Profetiza-nos, Cristo, quem é o que te bateu?
69.
Ora Pedro estava assentado fora, no pátio; e, aproximando-se dele uma criada, disse: Tu também estavas com Jesus, o galileu.
70.
Mas ele negou diante de todos, dizendo:
Não sei o que dizes.
71.
E, saindo para o vestíbulo, outra criada o viu, e disse aos que ali estavam:
Este também estava com Jesus, o nazareno.
72.
E ele negou outra vez com juramento:
Não conheço
tal
homem.
73.
E, daí a pouco, aproximando-se os que ali estavam, disseram a Pedro:
Verdadeiramente também tu és deles, pois a tua fala te denuncia.
74.
Então começou ele a praguejar e a jurar,
dizendo
:
Não conheço
esse
homem
. E imediatamente o galo cantou.
75.
E lembrou-se Pedro das palavras de Jesus, que lhe dissera: Antes que o galo cante, três vezes me negarás. E, saindo dali, chorou amargamente.