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Versículo
"E outros são os que recebem a semente entre espinhos, os quais ouvem a palavra;"
Textus Receptus
"E os que foram semeados entre os espinhos, esses ouvem a palavra;"
65%
Dicionário
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Referências
Jer. 4:3
Mat. 13:22
Mac. 4:7
Luc. 8:14
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1.
E OUTRA vez começou a ensinar junto do mar, e ajuntou-se a ele grande multidão, de sorte que ele entrou e assentou-se num barco, sobre o mar; e toda a multidão estava em terra junto do mar.
2.
E ensinava-lhes muitas
coisas
por parábolas e lhes dizia na sua doutrina:
3.
Ouvi: Eis que saiu o semeador a semear;
4.
E aconteceu que, semeando ele, uma
parte da semente
caiu junto do caminho, e vieram as aves do céu, e a comeram;
5.
E outra caiu sobre pedregais, onde não havia muita terra, e nasceu logo, porque não tinha terra profunda;
6.
Mas, saindo o sol, queimou-se; e, porque não tinha raiz, secou-se.
7.
E outra caiu entre espinhos, e, crescendo os espinhos, a sufocaram e não deu fruto.
8.
E outra caiu em boa terra e deu fruto, que vingou e cresceu; e um produziu trinta, outro sessenta, e outro cem.
9.
E disse-lhes: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
10.
E, quando se achou só, os que estavam junto dele com os doze interrogaram-no acerca da parábola.
11.
E ele disse-lhes: A vós vos é dado saber os mistérios do reino de Deus, mas aos que estão de fora todas
estas coisas
se dizem por parábolas.
12.
Para que, vendo, vejam, e não percebam; e, ouvindo, ouçam, e não entendam; para que se não convertam, e lhes sejam perdoados os pecados.
13.
E disse-lhes: Não percebeis esta parábola? como pois entendereis todas as parábolas?
14.
O que semeia, semeia a palavra;
15.
E os que estão junto do caminho são aqueles em quem a palavra é semeada; mas, tendo-a eles ouvido, vem logo Satanás e tira a palavra que foi semeada nos seus corações.
16.
E da mesma sorte os que recebem a semente sobre pedregais; os quais, ouvindo a palavra, logo com prazer a recebem;
17.
Mas não têm raiz em si mesmos, antes são temporãos; depois, sobrevindo tribulação ou perseguição por causa da palavra, logo se escandalizam.
18.
E outros são os que recebem a semente entre espinhos, os quais ouvem a palavra;
19.
Mas os cuidados deste mundo, e os enganos das riquezas e as ambições doutras coisas, entrando, sufocam a palavra, e fica infrutífera.
20.
E os que recebem a semente em boa terra são os que ouvem a palavra e
a
recebem, e dão fruto, um a trinta, outro a sessenta, outro a cem, por um.
21.
E disse-lhes: Vem
porventura
a candeia para se meter debaixo do alqueire, ou debaixo da cama? não
vem antes
para se colocar no velador?
22.
Porque nada há encoberto que não haja de ser manifesto; e nada se faz
para ficar
oculto, mas para ser descoberto.
23.
Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça.
24.
E disse-lhes: Atendei ao que ides ouvir. Com a medida com que medirdes vos medirão a vós, e ser-vos-á ainda acrescentada.
25.
Porque ao que tem, ser-lhe-á dado; e, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado.
26.
E dizia: O reino de Deus é assim como se um homem lançasse semente à terra,
27.
E dormisse, e se levantasse de noite ou de dia, e a semente brotasse e crescesse, não sabendo ele como.
28.
Porque a terra por si mesma frutifica, primeiro a erva, depois a espiga, por último o grão cheio na espiga.
29.
E, quando
já
o fruto se mostra, mete-lhe logo a foice, porque está chegada a ceifa.
30.
E dizia: A que assemelharemos o reino de Deus? ou com que parábola o representaremos?
31.
É como um grão de mostarda, que, quando se semeia na terra, é a mais pequena de todas as sementes que há na terra;
32.
Mas, tendo sido semeado, cresce; e faz-se a maior de todas as hortaliças, e cria grandes ramos, de tal maneira que as aves do céu podem aninhar-se debaixo da sua sombra.
33.
E com muitas parábolas tais lhes dirigia a palavra, segundo o que podiam compreender.
34.
E sem parábolas nunca lhes falava; porém tudo declarava em particular aos seus discípulos.
35.
E, naquele dia, sendo já tarde, disse-lhes: Passemos para a outra banda.
36.
E eles, deixando a multidão, o levaram consigo, assim como estava, no barco; e havia também com ele outros barquinhos.
37.
E levantou-se grande temporal de vento, e subiam as ondas por cima do barco, de maneira que já se enchia.
38.
E ele estava na popa dormindo sobre uma almofada, e despertaram-no, dizendo-lhe: Mestre, não se te dá que pereçamos?
39.
E ele, despertando, repreendeu o vento, e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento se aquietou, e houve grande bonança.
40.
E disse-lhes: Por que sois tão tímidos? Ainda não tendes fé?
41.
E sentiram um grande temor, e diziam uns aos outros: Mas quem é este, que até o vento e o mar lhe obedecem?