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Versículo
"O que ouvindo todos os cidadãos da torre de Siquém, entraram na fortaleza, em casa do deus Berite."
Textus Receptus
"E quando todos os homens da torre de Siquém ouviram
aquilo
, eles entraram em um porão da casa do deus Berite. "
73%
Dicionário
berite
casa
deus
fortaleza
siquém
torre
Referências
Juí. 8:33
Juí. 9:4
Juí. 9:27
1Reis 8:26
2Reis 1:2-4
Sal. 115:8
Is. 28:15-18
Is. 37:38
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1.
E ABIMELEQUE, filho de Jerubaal, foi-se a Siquém, aos irmãos de sua mãe, e falou-lhes, e a toda a geração da casa do pai de sua mãe dizendo:
2.
Falai, peço-vos, aos ouvidos de todos os cidadãos de Siquém: Qual
é
melhor para vós, que setenta homens, todos os filhos de Jerubaal, dominem sobre vós, ou que um homem sobre vós domine? lembrai-vos também de que
sou
osso vosso e carne vossa.
3.
Então os irmãos de sua mãe falaram acerca dele perante os ouvidos de todos os cidadãos de Siquém todas aquelas palavras: e o coração deles se inclinou após de Abimeleque, porque disseram:
É
nosso irmão.
4.
E deram-lhe setenta peças de prata, da casa de Baal-Berite: e com elas alugou Abimeleque
uns
homens ociosos e levianos, que o seguiram.
5.
E veio à casa de seu pai, a Ofra, e matou a seus irmãos, os filhos de Jerubaal, setenta homens, sobre uma pedra. Porém Jotão, filho menor de Jerubaal, ficou, porque se tinha escondido.
6.
Então se ajuntaram todos os cidadãos de Siquém, e toda a casa de Milo; e foram, e levantaram a Abimeleque como rei, junto ao carvalho alto que
está
perto de Siquém.
7.
E, dizendo-o a Jotão, foi este e pôs-se no cume do monte de Gerizim, e levantou a sua voz, e clamou, e disse-lhes: Ouvi-me a mim, cidadãos de Siquém, e Deus vos ouvirá
a vós
:
8.
Foram
uma vez
as árvores a ungir para si
um
rei: e disseram à oliveira: Reina tu sobre nós.
9.
Porém a oliveira lhes disse: Deixaria eu a minha gordura, que Deus e os homens em mim prezam, e iria a labutar sobre as árvores?
10.
Então disseram as árvores à figueira: Vem tu,
e
reina sobre nós.
11.
Porém a figueira lhes disse: Deixaria eu a minha doçura, o meu bom fruto, e iria labutar sobre as árvores?
12.
Então disseram as árvores à videira: Vem tu,
e
reina sobre nós.
13.
Porém a videira lhes disse: Deixaria eu o meu mosto, que alegra a Deus e aos homens, e iria labutar sobre as árvores?
14.
Então todas as árvores disseram ao espinheiro: Vem tu,
e
reina sobre nós.
15.
E disse o espinheiro às árvores: Se, na verdade, me ungis rei sobre vós, vinde, e confiai-vos debaixo da minha sombra: mas, se não, saia fogo do espinheiro que consuma os cedros do Líbano.
16.
Agora, pois, se
é que
em verdade e sinceridade obrastes, fazendo rei a Abimeleque, e se bem fizestes para com Jerubaal e para com a sua casa, e se com ele usastes conforme ao merecimento das suas mãos.
17.
(Porque meu pai pelejou por vós, e desprezou a sua vida, e vos livrou da mão dos midianitas:
18.
Porém vós hoje vos levantastes contra a casa de meu pai, e matastes a seus filhos, setenta homens, sobre uma pedra: e a Abimeleque, filho da sua serva, fizestes reinar sobre os cidadãos de Siquém, porque
é
vosso irmão);
19.
Pois, se em verdade e sinceridade usastes com Jerubaal e com a sua casa hoje, alegrai-vos com Abimeleque, e também ele se alegre convosco:
20.
Mas, se não, saia fogo de Abimeleque, e consuma aos cidadãos de Siquém, e à casa de Milo: e saia fogo dos cidadãos de Siquém, e da casa de Milo, que consuma a Abimeleque.
21.
Então partiu Jotão, e fugiu, e foi-se a Beer: e ali habitou por
medo de
Abimeleque, seu irmão.
22.
Havendo pois Abimeleque dominado três anos sobre Israel.
23.
Enviou Deus um mau espírito entre Abimeleque e os cidadãos de Siquém: e os cidadãos de Siquém se houveram aleivosamente contra Abimeleque;
24.
Para que a violência
feita
aos setenta filhos de Jerubaal viesse, e o seu sangue caísse sobre Abimeleque, seu irmão, que os matara, e sobre os cidadãos de Siquém, que lhe corroboraram as mãos, para matar a seus irmãos.
25.
E os cidadãos de Siquém puseram contra ele quem lhe armasse emboscadas sobre os cumes dos montes; e a todo aquele que passava pelo caminho junto a eles o assaltavam: e contou-se a Abimeleque.
26.
Veio também Gaal, filho de Ebede, com seus irmãos, e passaram para dentro de Siquém: e os cidadãos de Siquém se fiaram dele.
27.
E saíram ao campo, e vindimaram as suas vinhas, e pisaram
as uvas
, e fizeram canções de louvor: e foram à casa de seu Deus, e comeram, e beberam, e amaldiçoaram a Abimeleque.
28.
E disse Gaal, filho de Ebede: Quem
é
Abimeleque, e quem
é
Siquém, para que o servíssemos? não
é porventura
filho de Jerubaal? e
não é
Zebul o seu mordomo? servi
antes
aos homens de Hemor, pai de Siquém: pois por que
razão
nós o serviríamos a ele?
29.
Ah! se este povo estivera na minha mão, eu expeliria a Abimeleque. E a Abimeleque se disse: Multiplica o teu exército, e sai.
30.
E, ouvindo Zebul, o maioral da cidade, as palavras de Gaal, filho de Ebede, se acendeu a sua ira;
31.
E enviou astutamente mensageiros a Abimeleque, dizendo: Eis que Gaal, filho de Ebede, e seus irmãos vieram a Siquém, e eis que eles fortificam esta cidade contra ti.
32.
Levanta-te pois de noite, tu e o povo que
tiveres
contigo, e põe emboscadas no campo.
33.
E levanta-te pela manhã ao sair o sol, e dá de golpe sobre a cidade: e eis que, saindo ele e o povo que
tiver
com ele contra ti, faze-lhe como alcançar a tua mão.
34.
Levantou-se pois Abimeleque, e todo o povo que com ele
havia
, de noite, e puseram emboscadas a Siquém, com quatro bandos.
35.
E Gaal, filho de Ebede, saiu, e pôs-se à entrada da porta da cidade: e Abimeleque, e todo o povo que com ele
havia
, se levantou das emboscadas.
36.
E, vendo Gaal aquele povo, disse a Zebul: Eis que desce gente dos cumes dos montes. Zebul, ao contrário, lhe disse: As sombras dos montes vês por homens.
37.
Porém Gaal ainda tornou a falar, e disse: Eis ali desce gente do meio da terra, e uma tropa vem do caminho do carvalho de Meonenim.
38.
Então lhe disse Zebul: Onde
está
agora a tua boca, com a qual dizias. Quem é Abimeleque, para que o servíssemos? não
é
este
porventura
o povo que desprezaste? Sai pois, peço-te e peleja contra ele.
39.
E saiu Gaal à vista dos cidadãos de Siquém, e pelejou contra Abimeleque.
40.
E Abimeleque o perseguiu, porquanto fugiu de diante dele: e muitos feridos caíram até à entrada da porta
da cidade.
41.
E Abimeleque ficou em Aruma. E Zebul expeliu a Gaal e a seus irmãos, para que não pudessem habitar em Siquém.
42.
E sucedeu no dia seguinte que o povo saiu ao campo, e o disseram a Abimeleque.
43.
Então tomou
o
povo, e o repartiu em três bandos, e pôs emboscadas no campo: e olhou, e eis que o povo saía da cidade, e levantou-se contra eles, e os feriu.
44.
Porque Abimeleque, e as tropas que com ele
havia
, deram neles de improviso, e pararam à entrada da porta da cidade: e as
outras
tropas deram de improviso sobre todos quantos
estavam
no campo, e os feriram.
45.
E Abimeleque pelejou contra a cidade todo aquele dia e tomou a cidade, e matou o povo que nela
havia
: e assolou a cidade, e a semeou de sal.
46.
O que ouvindo todos os cidadãos da torre de Siquém, entraram na fortaleza, em casa do deus Berite.
47.
E contou-se a Abimeleque que todos os cidadãos da torre de Siquém se haviam congregado.
48.
Subiu pois Abimeleque ao monte de Salmom, ele e todo o povo que com ele
havia
: e Abimeleque tomou na sua mão machados, e cortou um ramo das árvores, e o levantou, e pô-lo ao seu ombro, e disse ao povo, que com ele
havia
: O que me vistes fazer, apressai-vos a fazê-lo
assim
como eu.
49.
Assim
pois também todo o povo cada um cortou o seu ramo, e seguiram a Abimeleque, os puseram junto da fortaleza, e queimaram a fogo a fortaleza com eles: de maneira que todos os da torre de Siquém morreram, uns mil homens e mulheres.
50.
Então Abimeleque foi-se a Tebes, e sitiou a Tebes, e a tomou.
51.
Havia porém no meio da cidade uma torre forte; e todos os homens e mulheres, e todos os cidadãos da cidade se acolheram a ela, e fecharam após de si
as portas
, e subiram ao telhado da torre.
52.
E Abimeleque veio até à torre, e a combateu: e chegou-se até à porta da torre, para a queimar a fogo.
53.
Porém uma mulher lançou um pedaço
duma
mó sobre a cabeça de Abimeleque: e quebrou-lhe o crânio.
54.
Então chamou logo ao moço, que levava as suas armas, e disse-lhe: Desembainha a tua espada, e mata-me; para que se não diga de mim: Uma mulher o matou. E seu moço o atravessou, e
ele
morreu.
55.
Vendo pois os homens de Israel que
já
Abimeleque era morto, foram-se cada um para o seu lugar.
56.
Assim Deus fez tornar sobre Abimeleque o mal que tinha feito a seu pai, matando a seus setenta irmãos.
57.
Como também todo o mal dos homens de Siquém fez tornar sobre a cabeça deles: e a maldição de Jotão, filho de Jerubaal, veio sobre eles.