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Versículo
"E depois disto aconteceu que se afeiçoou a uma mulher do vale de Soreque cujo nome
era
Dalila"
Textus Receptus
"E sucedeu que, posteriormente, ele amou uma mulher no vale de Soreque, cujo nome era Dalila. "
69%
Dicionário
dalila
mulher
nome
soreque
umá
vale
Referências
1Reis 11:1
Neem. 13:26
Prov. 26:11
Prov. 23:27
Prov. 22:14
Prov. 27:22
1Cor. 10:6
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1.
E FOI-SE Sansão a Gaza, e viu ali uma mulher prostituta, e entrou a ela.
2.
E foi dito
aos gazitas: Sansão entrou aqui. Foram pois em roda, e toda a noite lhe puseram espias à porta da cidade: porém toda a noite estiveram sossegados, dizendo: Até à luz da manhã
esperaremos
; então o mataremos.
3.
Porém Sansão deitou-se até à meia-noite, e à meia-noite se levantou, e travou das portas da entrada da cidade com ambas as ombreiras, e juntamente com a tranca as tomou, pondo-as sobre os ombros; e levou-as para cima até ao cume do monte que está defronte de Hebrom.
4.
E depois disto aconteceu que se afeiçoou a uma mulher do vale de Soreque, cujo nome
era
Dalila.
5.
Então os príncipes dos filisteus subiram a ela, e lhe disseram: Persuade-o, e vê, em que
consiste
a sua grande força, e com que poderíamos assenhorear-nos dele e amarrá-lo, para
assim
o afligirmos: e te daremos cada um mil e cem
moedas
de prata.
6.
Disse pois Dalila a Sansão: Declara-me, peço-te, em que
consiste
a tua grande força, e com que poderias ser amarrado para te poderem afligir.
7.
Disse-lhe Sansão: Se me amarrassem com sete
vergas de
vimes frescos, que ainda não estivessem secos, então me enfraqueceria, e seria como qualquer
outro
homem.
8.
Então os príncipes dos filisteus lhe trouxeram sete
vergas de
vimes frescos, que ainda não estavam secos: e amarrou-o com elas.
9.
E os espias
estavam
assentados com ela numa câmara. Então ela lhe disse: Os filisteus
vêm
sobre ti, Sansão. Então quebrou as
vergas
de vimes, como se quebra o fio da estopa ao cheiro do fogo; assim não se soube
em que consistia a
sua força.
10.
Então disse Dalila a Sansão: Eis que zombaste de mim, e me disseste mentiras; ora declara-me
agora com
que poderias ser amarrado.
11.
E ele lhe disse: Se me amarrassem fortemente com cordas novas, com que se não houvesse feito obra nenhuma, então me enfraqueceria, e seria como qualquer
outro
homem.
12.
Então Dalila tomou cordas novas, e o amarrou com elas, e disse-lhe: Os filisteus
vêm
sobre ti, Sansão. E os espias
estavam
assentados numa câmara. Então as quebrou de seus braços como um fio.
13.
E disse Dalila a Sansão: Até agora zombaste de mim, e me disseste mentiras; declara-me
pois agora
com que poderias ser amarrado? E ele lhe disse: Se teceres sete tranças
dos cabelos
da minha cabeça com os liços da teia.
14.
E ela as fixou com uma estaca, e disse-lhe: os Filisteus
vêm
sobre ti, Sansão. Então despertou do seu sono, e arrancou a estaca das
tranças
tecidas,
juntamente
com o liço da teia.
15.
Então ela lhe disse: Como dirás: Tenho-te amor, não
estando
comigo o teu coração? já três vezes zombaste de mim, e ainda me não declaraste em que
consiste
a tua força.
16.
E sucedeu que, importunando-o ela todos os dias com as suas palavras, e molestando-o, a sua alma se angustiou até à morte.
17.
E descobriu-lhe todo o seu coração, e disse-lhe: Nunca subiu navalha à minha cabeça, porque
sou
nazireu de Deus desde o ventre de minha mãe: se viesse a ser rapado, ir-se-ia de mim a minha força, e me enfraqueceria, e seria como todos os
mais
homens.
18.
Vendo pois Dalila que já lhe descobrira todo o seu coração, enviou, e chamou os príncipes dos filisteus, dizendo: Subi esta vez, porque
agora
me descobriu ele todo o seu coração. E os príncipes dos filisteus subiram a ela, e trouxeram o dinheiro na sua mão.
19.
Então ela o fez dormir sobre os seus joelhos, e chamou a
um
homem, e rapou-lhe as sete tranças
do cabelo
de sua cabeça: e começou a afligi-lo, e retirou-se dele a sua força.
20.
E disse ela: Os filisteus
vêm
sobre ti, Sansão. E despertou do seu sono, e disse: Sairei
ainda
esta vez como dantes, e me livrarei. Porque ele não sabia que já o Senhor se tinha retirado dele.
21.
Então os filisteus pegaram nele, e lhe arrancaram os olhos, e fizeram-no descer a Gaza, e amarraram-no com duas cadeias de bronze, e andava ele moendo no cárcere.
22.
E o cabelo da sua cabeça lhe começou a crescer, como quando foi rapado.
23.
Então os príncipes dos filisteus se ajuntaram para oferecer
um
grande sacrifício ao seu deus Dagom, e para se alegrarem, e diziam: Nosso deus nos entregou nas mãos a Sansão, nosso inimigo.
24.
Semelhantemente, vendo-o o povo, louvavam ao seu deus: porque diziam: Nosso deus nos entregou na mão o nosso inimigo, e ao que destruía a nossa terra, e ao que multiplicava os nossos mortos.
25.
E sucedeu que, alegrando-se-lhes o coração, disseram: Chamai a Sansão, para que brinque diante de nós. E chamaram a Sansão do cárcere, e brincou diante deles, e fizeram-no estar
em pé
entre as colunas.
26.
Então disse Sansão ao moço que o tinha pela mão: Guia-me para que apalpe as colunas em que se sustém a casa, para que me encoste a elas.
27.
Ora
estava
a casa cheia de homens e mulheres: e
também
ali
estavam
todos os príncipes dos filisteus: e sobre o telhado
havia
alguns três mil homens e mulheres, que estavam vendo brincar Sansão.
28.
Então Sansão clamou ao Senhor, e disse: Senhor Jeová, peço-te que te lembres de mim, e esforça-me agora só esta vez, ó Deus, para que de uma vez me vingue dos filisteus, pelos meus dois olhos.
29.
Abraçou-se pois Sansão com as duas colunas do meio, em que se sustinha a casa, e arrimou-se sobre elas, com a sua mão direita numa, e com a sua esquerda na outra.
30.
E disse Sansão: Morra eu com os filisteus. E inclinou-se com força, e a casa caiu sobre os príncipes e sobre todo o povo que nela
havia
: e foram mais os mortos que matou na sua morte do que
os
que matara na sua vida.
31.
Então seus irmãos desceram, e toda a casa de seu pai, e tomaram-no, e subiram
com ele
, e sepultaram-no entre Zorá e Estaol, no sepulcro de Manué, seu pai: e julgou ele a Israel vinte anos.