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Versículo
"Então foi revelado o segredo a Daniel
numa
visão de noite então Daniel louvou o Deus do céu"
Textus Receptus
"Então o segredo foi revelado a Daniel em uma visão noturna. Depois Daniel bendisse ao Deus do céu."
78%
Dicionário
céu
daniel
deus
visão
Referências
Núm. 12:6
2Reis 6:8-12
Jó 4:13
Jó 33:15-16
Sal. 25:14
Dan. 2:22
Dan. 1:17
Dan. 7:7
Dan. 4:9
Dan. 2:27-29
Amós 3:7
Mat. 2:12-13
1Cor. 2:9-10
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Temas Bíblicos
Reino dos Céus
Céu
1.
E NO segundo ano do reinado de Nabucodonosor teve Nabucodonosor uns sonhos; e o seu espírito se perturbou, e passou-se-lhe o seu sono.
2.
E o rei mandou chamar os magos, e os astrólogos, e os encantadores, e os caldeus, para que declarassem ao rei qual tinha sido o seu sonho; e eles vieram e se apresentaram diante do rei.
3.
E o rei lhes disse:
Tive
um
sonho; e para saber o sonho está perturbado o meu espírito.
4.
E os caldeus disseram ao rei em siríaco: Ó rei, vive eternamente! dize o sonho a teus servos, e daremos a interpretação.
5.
Respondeu o rei, e disse aos caldeus:
O que foi me tem escapado; se me não fizerdes saber o sonho e a sua interpretação, sereis despedaçados, e as vossas casas serão feitas
um
monturo;
6.
Mas se vós me declarardes o sonho e a sua interpretação, recebereis de mim dons, e dádivas, e grande honra; portanto declarai-me o sonho e a sua interpretação.
7.
Responderam segunda vez, e disseram: Diga o rei o sonho a seus servos, e daremos a sua interpretação.
8.
Respondeu o rei, e disse:
Percebo muito bem que vós quereis ganhar tempo; porque vedes que o que eu sonhei me tem escapado.
9.
Por consequência, se me não fazeis saber o sonho, uma só sentença será a vossa: pois vós preparastes palavras mentirosas e perversas para as proferirdes na minha presença, até que se mude o tempo: portanto dizei-me o sonho, para que eu entenda que me podeis dar a sua interpretação.
10.
Responderam os caldeus na presença do rei, e disseram: Não há ninguém sobre a terra que possa declarar a palavra ao rei; pois nenhum rei há, senhor ou dominador, que requeira coisa semelhante dalgum mago, ou astrólogo, ou caldeu.
11.
Porquanto a coisa que o rei requer
é
difícil, e ninguém há que a
possa
declarar diante do rei, senão os deuses, cuja morada não é com a carne.
12.
Então o rei muito se irou e enfureceu; e ordenou que matassem a todos os sábios de Babilônia.
13.
E saiu o decreto, segundo o qual deviam ser mortos os sábios; e buscaram a Daniel e aos seus companheiros, para que fossem mortos.
14.
Então Daniel falou avisada e prudentemente a Arioque, capitão da guarda do rei, que tinha saído para matar os sábios de Babilônia.
15.
Respondeu, e disse a Arioque, prefeito do rei:
Por que se apressa
tanto
o mandado da parte do rei?
Então Arioque explicou o caso a Daniel.
16.
E Daniel entrou; e pediu ao rei que lhe desse tempo, para que pudesse dar a interpretação.
17.
Então Daniel foi para a sua casa, e fez saber o caso a Hananias, Misael e Azarias, seus companheiros,
18.
Para que pedissem misericórdia ao Deus do céu, sobre este segredo, a fim de que Daniel e seus companheiros não perecessem, com o resto dos sábios de Babilônia.
19.
Então foi revelado o segredo a Daniel
numa
visão de noite: então Daniel louvou o Deus do céu.
20.
Falou Daniel, e disse:
Seja bendito o nome de Deus para todo o sempre, porque dele é a sabedoria e a força;
21.
Ele muda os tempos e as horas; ele remove os reis e estabelece os reis: ele dá sabedoria aos sábios e ciência aos entendidos.
22.
Ele revela o profundo e o escondido: conhece o que
está
em trevas, e com ele mora a luz.
23.
Ó Deus de meus pais, eu te louvo e celebro porque me deste sabedoria e força; e agora me fizeste saber o que te pedimos, porque nos fizeste saber este assunto do rei.
24.
Por isso Daniel foi ter com Arioque, ao qual o rei tinha constituído para matar os sábios de Babilônia: entrou, e disse-lhe assim:
Não mates
os
sábios de Babilônia; introduze-me na presença do rei, e darei ao rei a interpretação.
25.
Então Arioque depressa introduziu Daniel na presença do rei, e disse-lhe assim: Achei um dentre os filhos dos cativos de Judá, o qual fará saber ao rei a interpretação.
26.
Respondeu o rei, e disse a Daniel (cujo nome
era
Beltessazar):
Podes tu fazer-me saber o sonho que vi e a sua interpretação?
27.
Respondeu Daniel na presença do rei, e disse:
O segredo que o rei requer,
nem
sábios,
nem
astrólogos,
nem
magos,
nem
adivinhos
o
podem descobrir ao rei;
28.
Mas há um Deus nos céus, o qual revela os segredos; ele pois fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de ser no fim dos dias; o teu sonho e as visões da tua cabeça na tua cama são estas:
29.
Estando tu, ó rei, na tua cama, subiram os teus pensamentos ao que há de ser depois disto. Aquele pois que revela os segredos te fez saber o que há de ser.
30.
E a mim me foi revelado este segredo, não porque haja em mim mais sabedoria do que
em
todos os viventes, mas para que a interpretação se fizesse saber ao rei, e para que entendesses os pensamentos do teu coração.
31.
Tu, ó rei, estavas vendo, e eis aqui uma grande estátua: esta estátua, que era grande e cujo esplendor
era
excelente, estava em pé diante de ti; e a sua vista
era
terrível.
32.
A cabeça daquela estátua
era
de ouro fino; o seu peito e os seus braços de prata; o seu ventre e as suas coxas de cobre;
33.
As pernas de ferro; os seus pés em parte de ferro e em parte de barro.
34.
Estavas vendo isto, quando uma pedra foi cortada, sem mão, a qual feriu a estátua nos pés de ferro e de barro, e os esmiuçou.
35.
Então foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o cobre, a prata e o ouro, os quais se fizeram como a pragana das eiras no estio, e o vento os levou, e não se achou lugar algum para eles; mas a pedra, que feriu a estátua, se fez
um
grande monte, e encheu toda a terra.
36.
Este é o sonho; também a interpretação dele diremos na presença do rei.
37.
Tu, ó rei,
és
rei de reis: pois o Deus do céu te tem dado o reino, o poder, e a força, e a majestade.
38.
E onde quer que habitem filhos de homens, animais do campo, e aves do céu, ele tos entregou na tua mão, e fez que dominasses sobre todos eles; tu és a cabeça de ouro.
39.
E depois de ti se levantará outro reino, inferior ao teu; e um terceiro reino, de metal, o qual terá domínio sobre toda a terra.
40.
E o quarto reino será forte como ferro; pois, como o ferro esmiúça e quebra tudo, como o ferro quebra todas as coisas, ele esmiuçará e quebrantará.
41.
E, quanto ao que viste dos pés e dos dedos, em parte de barro de oleiro, e em parte de ferro, isso será
um
reino dividido; contudo haverá nele
alguma coisa
da firmeza do ferro, pois que viste o ferro misturado com barro de lodo.
42.
E como os dedos dos pés eram em parte de ferro e em parte de barro, assim por uma parte o reino será forte, e por outra será frágil.
43.
Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão com semente humana, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro se não mistura com o barro.
44.
Mas, nos dias destes reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e este reino não passará a outro povo: esmiuçará e consumirá todos estes reinos, e será estabelecido para sempre.
45.
Da maneira como viste que do monte foi cortada uma pedra, sem mãos, e ela esmiuçou o ferro, o cobre, o barro, a prata e o ouro, o Deus grande fez saber ao rei o que há de ser depois disto; e certo é o sonho, e fiel a sua interpretação.
46.
Então o rei Nabucodonosor caiu sobre o seu rosto, e adorou a Daniel, e ordenou que lhe fizessem oferta de manjares e perfumes suaves.
47.
Respondeu o rei a Daniel, e disse:
Certamente, o vosso Deus
é
Deus dos deuses, e o Senhor dos reis, e o revelador dos segredos, pois pudeste revelar este segredo.
48.
Então o rei engrandeceu a Daniel, e lhe deu muitos
e
grandes dons e o pôs por governador de toda a província de Babilônia, como também por principal governador de todos os sábios de Babilônia.
49.
E pediu Daniel ao rei, e constituiu ele sobre os negócios da província de Babilônia a Sadraque, Mesaque e Abednego; mas Daniel
estava
às portas do rei.