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Versículo
"Ora não podendo isto ser contraditado convém que vos aplaqueis nada façais temerariamente"
Textus Receptus
"Vendo que estas coisas não podem ser contraditadas, convém que vos aquieteis e nada façais precipitadamente. "
73%
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Referências
Prov. 25:8
Prov. 14:29
At. 5:35-39
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Jesus Cristo
1.
E SUCEDEU que, enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo, tendo passado por todas as
regiões
superiores, chegou a Éfeso; e achando ali alguns discípulos,
2.
Disse-lhes:
Recebestes vós
já
o Espírito Santo quando crestes?
E eles disseram-lhe: Nós nem ainda ouvimos que haja Espírito Santo.
3.
Perguntou-lhes então:
Em que sois batizados então?
E eles disseram: No batismo de João.
4.
Mas Paulo disse:
Certamente João batizou com o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto é, em Jesus Cristo.
5.
E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus.
6.
E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas, e profetizavam.
7.
E estes eram, ao todo, uns doze varões.
8.
E, entrando na sinagoga, falou ousadamente por espaço de três meses, disputando e persuadindo-os acerca do reino de Deus.
9.
Mas, como alguns deles se endurecessem e não obedecessem, falando mal do Caminho perante a multidão, retirou-se deles, e separou os discípulos, disputando todos os dias na escola de um
certo
Tirano.
10.
E durou isto por espaço de dois anos; de tal maneira que todos os que habitavam na Ásia ouviram a palavra do Senhor Jesus, assim judeus como gregos.
11.
E Deus pelas mãos de Paulo fazia maravilhas extraordinárias.
12.
De sorte que até os lenços e aventais se levavam do seu corpo aos enfermos, e as enfermidades fugiam deles, e os espíritos malignos saíam.
13.
E alguns dos exorcistas judeus ambulantes tentavam invocar o nome do Senhor Jesus sobre os que tinham espíritos malignos, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus a quem Paulo prega.
14.
E os que faziam isto eram sete filhos de Sceva, judeu, principal dos sacerdotes.
15.
Respondendo, porém, o espírito maligno, disse: Conheço a Jesus, e bem sei
quem
é Paulo; mas vós quem sois?
16.
E, saltando neles o homem que tinha o espírito maligno, e assenhoreando-se de dois, pôde mais do que eles; de tal maneira que, nus e feridos, fugiram daquela casa.
17.
E foi isto notório a todos os que habitavam em Éfeso, tanto judeus como gregos; e caiu temor sobre todos eles, e o nome do Senhor Jesus era engrandecido.
18.
E muitos dos que tinham crido vinham, confessando e publicando os seus feitos.
19.
Também muitos dos que seguiam artes mágicas trouxeram os seus livros, e os queimaram na presença de todos, e, feita a conta do seu preço, acharam que
montava
a cinquenta mil
peças
de prata.
20.
Assim a palavra do Senhor crescia poderosamente e prevalecia.
21.
E, cumpridas estas
coisas
, Paulo propôs, em espírito, ir a Jerusalém, passando pela Macedônia e pela Acaia, dizendo:
Depois que houver estado ali, importa-me ver também Roma.
22.
E, enviando à Macedônia dois daqueles que o serviam Timóteo e Erasto, ficou ele por algum tempo na Ásia.
23.
E, naquele mesmo tempo, houve um não pequeno alvoroço, acerca do Caminho.
24.
Porque um certo ourives da prata, por nome Demétrio, que fazia de prata nichos de Diana, dava não pouco lucro aos artífices,
25.
Aos quais, havendo-os ajuntado com os oficiais de obras semelhantes, disse:
Varões, vós bem sabeis que deste ofício temos a nossa prosperidade;
26.
E bem vedes e ouvis que não só em Éfeso, mas até quase em toda a Ásia, este Paulo tem convencido e afastado uma grande multidão, dizendo que não são deuses os que se fazem com as mãos.
27.
E não somente há o perigo de que a nossa profissão caia em descrédito, mas também de que o próprio templo da grande deusa Diana seja estimado em nada, vindo a majestade daquela que toda a Ásia e o mundo veneram a ser destruída.
28.
E, ouvindo-o, encheram-se de ira, e clamaram, dizendo: Grande
é
a Diana dos efésios.
29.
E encheu-se de confusão toda a cidade, e unânimes correram ao teatro, arrebatando a Gaio e a Aristarco, macedônios, companheiros de Paulo na viagem.
30.
E, querendo Paulo apresentar-se ao povo, não lho permitiram os discípulos.
31.
E também alguns dos principais da Ásia, que eram seus amigos, lhe rogaram que não se apresentasse no teatro.
32.
Uns
pois clamavam de uma maneira, outros de outra, porque o ajuntamento era confuso; e os mais deles não sabiam por que causa se tinham ajuntado.
33.
Então tiraram Alexandre dentre a multidão, impelindo-o os judeus para diante; e Alexandre, acenando com a mão, queria dar razão disto ao povo.
34.
Mas quando conheceram que era judeu, todos unanimemente levantaram a voz, clamando por espaço de quase duas horas: Grande
é
a Diana dos efésios.
35.
Então o escrivão
da cidade
, tendo apaziguado a multidão, disse: Varões efésios, qual é o homem que não sabe que a cidade dos efésios é a guardadora do templo da grande deusa Diana, e da
imagem
que desceu de Júpiter?
36.
Ora, não podendo isto ser contraditado, convém que vos aplaqueis, nada façais temerariamente;
37.
Porque estes homens que
aqui
trouxestes nem são sacrílegos nem blasfemam da vossa deusa.
38.
Mas, se Demétrio e os artífices que estão com ele têm alguma coisa contra alguém, há audiências e há procônsules: que se acusem uns aos outros;
39.
E, se alguma outra coisa demandais, averiguar-se-á em legítimo ajuntamento.
40.
Na verdade até corremos perigo de que, por hoje, sejamos acusados de sedição, não havendo causa alguma com que possamos justificar este concurso.
41.
E, tendo dito isto, despediu o ajuntamento.