o Senhor apoderou-se de. 1. Filho de Jeú, e rei de israel por dezessete anos (2 Rs 13.1 a 9). Durante o seu reinado esteve ele, em parte, sujeito a Hazael, rei da Síria, que o obrigou a reduzir as suas forças militares e a pagar tributo. Embora Jeoacaz tivesse seguido e apoiado a maligna idolatria de Jeroboão i, era, contudo, tão triste e aflitiva a sua situação e a do país que ele, por fim, suplicou ao Senhor que o ajudasse. o libertador mandado, ou foi Jeroboão ii (2 Rs 14.25), ou mais provavelmente Adade-Nirari iii, da Assíria, que bloqueou Damasco cerca do ano 803 a.C. 2. Filho de Josias, rei de Judá. Foi escolhido pelo povo em lugar de seu irmão mais velho (2 Rs 23.31 a 36). o seu governo foi de pouca duração, pois apenas reinou três meses em Jerusalém. Apesar de não ser longo o seu reinado, ainda pôde mostrar que era opressor do povo (Ez 19.3). Foi mandado para o Egito, preso com cadeias, e ali morreu (2 Cr 36.4). Também se chamou Salum. 3. outro nome de Acazias, rei de Judá, filho de Jeorão e pai de Joás, ambos reis de Judá. Em Acazias, a terminação é a mesma palavra que o prefixo Jeo em Jeoacaz (2 Cr 21.17 – 22.1 – 25.23).
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jeoada
Aquele a quem Jeová adornou
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jeoaquim
o Senhor eleva. irmão e sucessor de Jeoacaz, rei de Judá. Ele deveu a sua coroa a Faraó-Neco, que lhe mudou o nome, de Eliaquim em Jeoaquim (2 Rs 23.34 a 36). Por quatro anos foi tributário daquele monarca – mas, depois da batalha de Carquemis, em que Neco foi vencido por Nabucodonosor, foi Jeoaquim, e outros reis vassalos, compelido a aceitar a soberania do conquistador babilônio. Quatro anos depois da submissão da Judéia, revoltou-se o rei Jeoaquim contra o imperador da Babilônia (2 Rs 24.1) – mas este, passado pouco tempo, o atacou e capturou, sendo sua intenção levá-lo primeiramente para Babilônia (2 Cr 36.6): tomando, contudo, outra resolução, mandou-o matar. E assim, depois de um reinado iníquo de onze anos, de grandes perturbações, foi Jeoaquim morto, sendo o seu corpo arremessado para fora das portas de Jerusalém, com indignação, como Jeremias o havia anunciado, pois tinha feito ver ao rei o perigo e a loucura de revoltar-se contra Nabucodonosor (Jr 22.18,19 – 26.23). o caráter do rei está descrito em poucas palavras em 2 Rs 23.37: ‘Fez ele o que era mau perante o Senhor’, sendo muitas das suas maldades a proteção que ele dava à idolatria e a perseguição aos profetas e sacerdotes (2 Cr 36.8 – Jr 26 – Ez 8).
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jeoás
o Senhor é forte. l. A forma primitiva é Joás. Era filho de Acazias, sendo ele próprio rei de Judá (2 Rs 11.21). 2. Filho de Jeoacaz, e o 12º rei de israel. Foi o pai de Jeroboão ii (2 Rs 13.10). (*veja Joás.)
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jeocaz
A quem o Senhor segura
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jeoiada
Aquele a quem Jeová cuida
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jeoiaquim
Jeová tem estabelecido
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jeoiaribe
Aquele a quem defenderá ou contenderá a seu favor
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jeoirige
hebraico: Jeová contendera
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jeonadabe
Jeová está disposto, Jeová é nobre
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jeorão
o Senhor é engrandecido. A sua forma abreviada é Jorão. 1. Filho mais velho e sucessor de Josafá, rei de Judá (2 Rs 8.16). A rainha Atalia, filha de Acabe, incitou-o a praticar a idolatria e outros pecados, o que foi causa de grandes calamidades. Ele começou no trono a sua carreira assassinando todos os seus irmãos, a quem Josafá tinha afastado dos negócios do Estado, colocando-os nas cidades fortificadas de Judá. E aconteceu, como castigo das suas iniqüidades, que os edomitas, que por muito tempo haviam estado sujeitos aos reis de Judá, se revoltaram contra Jeorão, e estabeleceram a sua independência (2 Rs 8.20,21 – 2 Cr 21.8,9). Houve, depois disto, a invasão dos filisteus, assaltaram o palácio do rei, matando toda a família real e subordinados, escapando apenas o filho mais novo, Acazias, que foi levado para o cativeiro (2 Cr 22.1). Passados dois anos morreu o rei de uma terrível enfermidade, ‘sem deixar de si saudades’, sendo-lhe negada a sepultura no lugar dos sepulcros dos reis (2 Cr 21.19,20). 2. o filho de Acabe, Jorão, quando seu irmão Acazias, que tinha sucedido ao trono, morreu, não deixando filhos, veio a ser rei de israel (2 Rs 1.17 e 3.1). Continuou com Judá a aliança, que seu pai tinha realizado (1 Rs 22.44). Chamou Josafá, rei de Judá, e o rei de Edom, para o auxiliarem na guerra contra os moabitas. os aliados viram-se em grandes dificuldades por causa da falta de água, sendo Jorão censurado por Eliseu pela sua idolatria (2 Rs 3.14). o rei de israel e o seu exército retiraram-se do campo da guerra, quando o rei moabita ofereceu aos seus deuses em sacrifício o seu próprio filho (2 Rs 3.27). Ele próprio ‘tirou a coluna de Baal, que seu pai fizera’ (2 Rs 3.2). os casos em conexão com a cura de Naamã tornaram mais forte a sua reverência para com o Senhor, sendo, por isso, assegurada a amizade de Eliseu, amizade que lhe foi muito útil na guerra com a Síria (2 Rs 6). Mas durante o período de paz que se seguiu, caiu novamente Jorão na idolatria, censurando-o o profeta com toda a severidade. Foi castigado por Deus, que permitiu que Samaria fosse cercada pelos sírios. Em vez de arrepender-se e implorar o auxilio do Senhor, procurou Jorão matar Eliseu, que freqüentes vezes o tinha avisado (2 Rs 6.30 a 33). A cidade de Samaria foi salva,(2 Rs 7), depois de terem os seus habitantes praticado atos de canibalismo (2 Rs 6.29). Mas estavam contados os dias de Jorão nos seus esforços para reaver dos sírios a cidade de Ramote-Gileade, ficou ferido, retirando-se para Jezreel (2 Rs 8.29 – 9.14). Jeú, a quem ele tinha deixado em Ramote para a ocupar, revoltou-se, e dirigiu-se logo a Jezreel, onde matou a Jorão naquela mesma porção de terreno que Acabe tinha tirado a Nabote (1 Rs 21.21 e seguintes). Com a sua morte acabou a dinastia de onri. 3. Sacerdote que, por ordem de Josafá, foi ensinar nas cidades de Judá (2 Cr 17.8).
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jeosafá
Aquele a quem Jeová julga a sua causa
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jeoseba
Cujo juramento é Jeova
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jeová
(Para significação, *veja mais abaixo.) o mais antigo exemplo que se conhece do emprego da palavra Jeová, é do ano 1518 d.C., e é devido à má compreensão de um termo hebraico, cujas consoantes são Yhwk. Depois do cativeiro tinham os judeus tão grande respeito a este nome, que, na verdade, somente era usado, segundo algumas autoridades, pelo sumo sacerdote, uma só vez no ano, no dia da expiação. Todavia, Yhwk ocorre muito freqüentemente na Sagrada Escritura – e por isso outra palavra, Adonai (Senhor), a substituiu na leitura em alta voz, e foi adotada pelos tradutores nas diversas línguas estrangeiras (em grego Kyrios – em latim Dominus). E desta maneira se perdeu a verdadeira pronúncia de Yhwk. Quando, porém, foram acrescentadas às consoantes hebraicas (no oitavo e nono século d.C.) as letras vogais, as de Adonai foram dadas a Yhwk em vez das suas próprias. Por esta razão, se o primeiro ‘a’ fosse levemente disfarçado seria possível ler-se Yehowah – e foi isto o que realmente aconteceu. Com estas vogais se pretendeu, tanto quanto possível, designar várias formas do verbo hebraico e sugerir assim, numa só palavra, Jeová, estas idéias: ‘o que será’, ‘o que é’, e ‘Aquele que foi’. Embora isto seja pura imaginação, concorda com a frase que se encontra no Ap 1.4. Primitivamente, sem dúvida, Yhwk representava aquele tempo de um verbo hebraico que implica continuidade (o tempo chamado ‘imperfeito’), e com as suas vogais se lia Yahaweh ou Yahwek. A sua significação era provavelmente ‘Aquele que é’, ou ‘Aquele que será’, sugerindo plena vida com infinitas possibilidades. Para isto há a seguinte explicação: Quando Moisés quis informar-se a respeito do nome de Deus, foi esta a resposta: ‘o Ente “Eu sou o que sou”, “ou Serei o que serei”, me mandou vir ter contigo.’ Este nome significa, então, o Ser que subsiste por Si, o qual proverá a respeito do Seu Povo. Quanto a saber-se até que ponto o nome era conhecido do povo de israel, antes da chamada de Moisés, não é possível aprofundar o assunto. Por um lado, explicitamente diz Deus: ‘Eu sou o Senhor: e eu apareci a Abraão, a isaque, e a Jacó, como Deus, o Todo-poderoso (El-Saddai) – mas pelo meu nome, o Senhor, não lhes fui perfeitamente conhecido.’ Por outro lado, freqüentemente ocorre esse nome no livro de Gênesis, e acham-se vestígios dele, com aplicação a um certo deus, nos primitivos documentos babilônicos. Tudo bem considerado, é provável que o uso da palavra no Gênesis seja devido a escritores ou copistas, posteriores à chamada de Moisés, e que, embora a palavra fosse conhecida antes desse tempo, não estava formalmente identificada com o verdadeiro Deus. Seja como for, a palavra era tão expressiva, tão cheia de promessas para um homem que começa a sua vida, e para uma nação que estava a ponto de entrar numa carreira de proveito para todo o mundo, que a sua escolha não somente revelava a natureza de Deus, mas também assegurava o bom resultado do Seu povo. Era o nome do pacto com Deus, e estava revestido de poder. (*veja Deus.)